entre outros. O texto se justifica uma vez que o mundo moderno transformou-se em mera atividade repetidora, incapaz de traduzir-se em experiências narráveis. O desafio é o de restituir a possibilidade da experiência reflexiva entre os saberes e práticas educacionais, a fim de contribuir para uma ação do pensar que provenha da experiência da infância e que provoque uma atitude crítica para discutir as consequências do processo de empobrecimento do trabalho docente no contexto vigente.
RESUMOEste artigo objetiva compartilhar as experiências do Projeto de Extensão -Ludoteca em Movimento -da Universidade Estadual de Londrina, Paraná -Brasil que atende crianças entre 4 a 10 anos em um espaço alocado no próprio Campus Universitário. A nossa inquietação parte deste contexto contemporâneo que negligencia a criança como um ser ativo, criativo e há um empobrecimento das relações ente adultos e crianças negando-lhe o direito de ser criança. Neste sentido, a obra de Maria Montessori se constitui indubitavelmente numa bela e fecunda contribuição para as atividades lúdicas e expressivas das crianças que participam do projeto. O ambiente foi organizado com a influência, entre outros, do método montessoriano, sendo organizado com espaços adequados, silencioso e em contato com a natureza. Assim, as crianças desenvolvem experiências sensoriais diversas: brincadeiras individuais e coletivas, exercícios físicos e intelectivos, experiências sensoriais com música, arte e criações diversas, de maneira que venham a favorecer o desenvolvimento integral e totalizante da criança enquanto ser humano. Acreditamos, então, que a criança deve ser autora de sua própria educação e de sua própria história social. Inferimos que uma educação lúdica pode extrapolar as dimensões espaciais e físicas de confinamento: "(...) não é a de quatro paredes, entre as quais as crianças são confinadas, mas a de uma casa onde possam viver em liberdade para aprender e crescer (...), onde elas possam encontrar atividades condizentes com seu desenvolvimento físico e mental" (MONTESSORI, 1961, p.17). Palavras-chave: atividades lúdicas; Maria Montessori; educação lúdica; experiências sensoriais MONTESSORIAN EXPERIENCES IN THE EXTENSION PROJECT LUDOTECA IN MOVEMENT FROM STATE UNIVERSITY OF LONDRINA ABSTRACTThe objective of this article is to share the experience from extension project -Ludoteca in movement-from state University of Londrina, Paraná -Brazil that support children between 4 and 10 years old in a space allocated in the university campus. Our uneasiness comes from the comtemporary context that neglect children as an active being, creative and there is an imporverishment in the relation between adults and children denying the right of being a child. In this way, the work of Maria Montessori is constituted, with no doubt , as a beautiful and big expressive contribution to the playful activities from the children that participate on the project. The environment was organized with the influence, between others, of Montessorian method, being organized with adequated, quiet and contact with nature space. So, as children develop diverse sensitive experience: individual and collective games, phisical and intelectual exercises, sensitive experience with music, art and many creations, to support the integral development of a child as a human being. We believe, then, that a child must be the author of his/her own education and social history. We infer that a playful education can extrapolate the space and phisical dimension of confining:"(...) it i...
Este texto consiste em crítica contundente às condições sociais que geraram o fascismo e, dentro desse, à personalidade autoritária predisposta a preconceitos e consequentemente a atos de violência. A análise do preconceito e a violência na escola, permite entender como as representações da sociedade em que vivemos se reproduzem no cotidiano escolar - instituição que deveria ser o espaço de educação e socialização das crianças, mas que se transformou em espaço de agressão e desrespeito mútuo, com situações de preconceito, violência e bullying, como o uso de piadas e ofensas, formas de violência psicológica que são negativas para a formação e constituição da subjetividade e identidade das crianças. Esses, não devem ser tolerados e, necessitam ser enfrentados por professores, coordenadores e direção, com trabalhos educativos de desconstrução de estigmas. O referido artigo traça caminhos reflexivos para identificar e combater o bullying, a manifestação do preconceito e contribuir na superação do pensamento estereotipado em relação às minorias vítimas do preconceito na escola, além de impactar a formação de educadores que vivenciam essa realidade no dia a dia nas salas de aulas.
Este artigo problematiza o tema da educação para a emancipação na contemporaneidade através das aproximações entre o pensamento de Kant e Adorno. Usamos o ensaio Resposta à pergunta: O que é esclarecimento (Aufklãrung)? de Imannuel Kant e as análises que heodor Adorno fez acerca da Aufklãrung, na tentativa de encontrar as conluências entre os pensamentos desses ilósofos para se pensar a educação. O pensamento kantiano se conigura como um dos mais inluentes nas teorias pedagógicas que proliferaram a partir do século XIX, na tentativa de promover na e pela educação o acesso ao homem, a sua maioridade e autonomia. Adorno nos alerta para a atualidade da proposta de Kant para a educação na sociedade, no sentido de que os homens abandonem seu estado de auto-inculpável menoridade em que se encontram e alcancem a emancipação. A análise das relações entre o pensamento de Kant e Adorno implica lançar olhares para a educação e a emancipação num processo de dependência das condições propícias desse tempo e das experiências com o mundo em que vivemos para a educação possa assumir uma atitude crítica e abra caminhos para uma revolução do vir a ser. Estes ilósofos trazem elementos signiicativos e problematizadores no que se refere às possibilidades de novos sentidos de uma educação para a emancipação no presente e as repercussões deste movimento que aparece na Aufklãrung.
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