Este artigo tem por intenção analisar ações de professores de Matemática, potencializadoras para produção de significados a conceitos algébricos, nos momentos de elaboração e implementação de tarefas constituídas no contexto de um grupo de estudos. Os dados de análise foram coletados por meio de gravações de áudio e diário de campo. Foram identificadas as seguintes ações: favorecer a elaboração de ideias matemáticas; possibilitar o pensamento conceitual e algébrico; articular as temáticas Álgebra e Geometria; estabelecer conexões; compreender o conceito antes de simbolizar; utilizar diferentes sistemas de representação e utilizar a simplificação da escrita algébrica. Tais ações permitiram que os estudantes construíssem ideias matemáticas para produção de significados a conceitos algébricos.
Este artigo tem como foco evidenciar elementos valorizados pelos professores de Matemática quando implementam tarefas em suas salas de aula. Foram analisados dados oriundos de grupo de estudos constituído por professores de Matemática da Educação Básica. Foram utilizados, como instrumentos para coleta de informações: o diário de campo, as gravações de áudio dos encontros do grupo e os registros escritos realizados pelos professores envolvidos. A análise realizada foi qualitativa de cunho interpretativo e teve como pressupostos teóricos aspectos relacionados ao trabalho com tarefas em aulas de Matemática. A análise apresenta duas dimensões que emergiram dos dados no que tange aos elementos valorizados pelos professores, a constar: a constituição de um ambiente oportuno para aprendizagem matemática e a manutenção do nível de demanda cognitiva das tarefas.
Este texto ancorou-se em uma perspectiva de avaliação enquanto prática de investigação e oportunidade de aprendizagem, tendo em vista sua exploração em caráter formativo, como possível caminho para democratização do ensino e do conhecimento elaborado em sala de aula. Para tanto, apresentaram-se três cenários avaliativos vivenciados a partir das práticas dos autores, por meio de da utilização de instrumentos de avaliação: a prova escrita; a prova escrita em fases e o relatório escrito. Por meio da discussão acerca desses cenários, foi possível evidenciarmos possibilidades de uma prática avaliativa enquanto meio para democratização da prática pedagógica.
Este trabalho apresenta o resultado de uma investigação cujo foco foi analisar manifestações da linguagem algébrica evidenciadas na produção escrita dos alunos de um quinto ano do Ensino Fundamental, de uma escola da rede municipal de Londrina-PR, na resolução de uma tarefa que permite a exploração do procedimento de cálculo do perímetro de figuras retangulares. Para tanto,levantaram-se alguns questionamentos: Que tipo de linguagem os alunos utilizam ao realizar a tarefa? Que simbologia surge em cada linguagem adotada por eles? Como resultado, identificou-se o uso da linguagem retórica (natural), mais recorrente na primeira parte da tarefa, embora alguns grupos tenham “ousado” utilizar outros tipos de linguagens, além da linguagem natural (em sua maioria, sincopada, e em alguns grupos, algébrica). A discussão coletiva promovida a partir das respostas dos alunos e a posterior sistematização orquestrada pela pesquisadora evidenciaram, na resolução da segunda parte da tarefa, a mobilização e a interpretação de símbolos matemáticos segundo uma forma de pensamento mais sintética.
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