Introdução: O comportamento sedentário tem sido associado a diversos desfechos negativos no contexto de saúde. Objetivo: Determinar a prevalência do comportamento sedentário em profissionais de enfermagem e os fatores associados a essa condição. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com trabalhadores da enfermagem de um serviço público municipal do interior de Goiás em 2020. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com questões sociodemográficas, laborais e de saúde. O comportamento sedentário foi mensurado por meio do IPAQ que avalia o tempo total sentado em um dia de semana e final de semana. A análise deu-se pela estatística descritiva e a associação do comportamento sedentário com as variáveis independentes pela aplicação dos testes do Qui-quadrado de Pearson e Posthoc. Resultados: A prevalência de comportamento sedentário entre os profissionais de enfermagem foi de 56,8% e observou-se diferenças significativas considerando as variáveis faixa etária, situação conjugal, categoria profissional, tempo de permanência em pé, realização de atividades de flexão/rotação do tronco, agachamento e esforço físico constante. Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário na amostra estudada foi alta. Sugere-se ações que minimizem o tempo de exposição ao comportamento sedentário e incentivem hábitos de vida mais saudáveis.
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho englobam uma grande variedade de lesões que causam dor em ossos, articulações, músculos, ou estruturas circunjacentes, de forma aguda ou crônica, focal ou difusa. Eles afetam 33% dos adultos e são responsáveis por 29% do absenteísmo do trabalho por doenças. A quantidade de casos vem aumentando anualmente devido à organização das empresas, pautada na produtividade e no lucro, desconsiderando os limites físicos e psicossociais dos trabalhadores. Os objetivos desta pesquisa são determinar a prevalência de dor musculoesquelética em trabalhadores da enfermagem e conhecer seus fatores associados. Trata-se de um estudo transversal com 99 profissionais da enfermagem, em que foi utilizado como instrumento o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Dos 99 trabalhadores avaliados, 84,8% referiram dor nos últimos 12 meses e 54,5% nos sete dias anteriores à pesquisa. As regiões mais acometidas foram tornozelos/pés (48,8%) e parte inferior das costas (42,9%). O tempo na função, o esforço físico, a presença de doença osteomuscular prévia, a idade e o tempo sentado foram alguns fatores que aumentaram a ocorrência dos sintomas. A prevalência de dor musculoesquelética nos profissionais de enfermagem foi alta e fatores do perfil pessoal, laboral, de saúde e comportamental foram identificados como potencialmente negativos para o desfecho.
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