Intra-hospital transports are associated with increased risk of clinical complications.
RESUMOObjetivo: As infecções nosocomiais são responsáveis por morbidade e mortalidade significativas no período neonatal. Considerando-se a preocupação com a qualidade do ar de áreas críticas como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), foi realizado um levantamento da flora fúngica das UTI Pediátrica e Neonatal do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Pouso Alegre (MG), com a finalidade de identificar a presença de fungos potencialmente patogênicos e oportunistas.Métodos: Foram realizadas 30 coletas, que incluíram leitos, incubadoras, janelas, aparelhos de ar condicionado, telefone, estetoscópios, portas e maçanetas. Placas de Agar Sabouraud Dextrose com o material das coletas foram incubadas em temperatura ambiente por 15 dias. A identificação foi baseada nas características macroscópicas no exame direto e em microcultivos.Resultados: Fungos potencialmente patogênicos e toxigênicos foram isolados. A análise quantitativa das colônias revelou a presença de 11 gêneros. Verificou-se que mais de 40% das colônias correspondem ao gênero Penicillium spp, seguido por Cladosporium spp e Chrysosporium spp.Conclusões: Os fungos encontrados podem apresentar grande potencial de patogenicidade, principalmente em imunodeprimidos. É importante adotar medidas de controle ambiental, como assepsia dos equipamentos, controle da presença de visitantes, lavagem das mãos pelos funcionários e troca de filtros de ar condicionado.Palavras-chave: fungos; infecção hospitalar; infecções fúngicas; unidades de terapia intensiva pediátrica; unidades de terapia intensiva neonatal.Endereço para correspondência:
OBJETIVO: Estudar os fatores associados à hipotermia e ao aumento da necessidade de oxigênio e/ou suporte ventilatório durante o transporte intra-hospitalar de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva neonatal. MÉTODOS: Estudo prospectivo de todos os pacientes internados na unidade neonatal que necessitaram de transporte intra-hospitalar de janeiro de 1997 a dezembro de 2000, entre segundas-feiras e sextas-feiras, das 8h às 17h. Fatores associados à hipotermia e ao aumento da necessidade de oxigênio e/ou de suporte ventilatório durante e até duas horas após o transporte foram estudados por meio de regressão logística. RESULTADOS: Foram realizados 502 transportes no período. Os pacientes tinham em média 2.000g, 35 semanas de idade gestacional ao nascer e 22 dias de vida. As principais indicações do transporte foram: cirurgia e realização de exames de imagem. A hipotermia ocorreu em 17% dos transportes e o aumento da necessidade de oxigênio e/ou de suporte ventilatório em 7%. Fatores associados à hipotermia foram: duração do transporte >3h (OR=2,1; IC95%=1,2-3,6), presença de malformações neurológicas (OR=1,7; IC95%=1,1-2,5), transporte realizado em 1997 (OR=1,7; IC95%=1,1-2,6) e peso no transporte >3.500g (OR=0,3; IC95%=0,16-0,68). Fatores de risco para o aumento da necessidade de oxigênio e/ou de suporte ventilatório foram: idade gestacional ao nascimento em semanas (OR=0,9; IC95%=0,8-0,9), idade em dias no transporte (OR=1,0; IC95%=1,0-1,1) e presença de malformações gastrintestinais e geniturinárias (OR=3,1; IC95%=1,6-6,2). CONCLUSÕES: As intercorrências relativas ao transporte intra-hospitalar são freqüentes nos neonatos em UTI e estão associadas às condições dos pacientes e dos transportes.
OBJECTIVE:To develop and validate a predictive score for clinical complications during intra-hospital transport of infants treated in neonatal units.METHODS:This was a cross-sectional study nested in a prospective cohort of infants transported within a public university hospital from January 2001 to December 2008. Transports during even (n = 301) and odd (n = 394) years were compared to develop and validate a predictive score. The points attributed to each score variable were derived from multiple logistic regression analysis. The predictive performance and the score calibration were analyzed by a receiver operating characteristic (ROC) curve and Hosmer-Lemeshow test, respectively.RESULTS:Infants with a mean gestational age of 35±4 weeks and a birth weight of 2457±841 g were studied. In the derivation cohort, clinical complications occurred in 74 (24.6%) transports. Logistic regression analysis identified five variables associated with these complications and assigned corresponding point values: gestation at birth [<28 weeks (6 pts); 28-34 weeks (3 pts); >34 weeks (2 pts)]; pre-transport temperature [<36.3°C or >37°C (3 pts); 36.3-37.0°C (2 pts)]; underlying pathological condition [CNS malformation (4 pts); other (2 pts)]; transport destination [surgery (5 pts); magnetic resonance or computed tomography imaging (3 pts); other (2 pts)]; and pre-transport respiratory support [mechanical ventilation (8 pts); supplemental oxygen (7 pts); no oxygen (2 pts)]. For the derivation and validation cohorts, the areas under the ROC curve were 0.770 and 0.712, respectively. Expected and observed frequencies of complications were similar between the two cohorts.CONCLUSION:The predictive score developed and validated in this study presented adequate discriminative power and calibration. This score can help identify infants at risk of clinical complications during intra-hospital transports.
OBJETIVO: Determinar a frequência e os fatores associados à ocorrência de hipotermia em transportes intra-hospitalares de pacientes internados em uma unidade neonatal de cuidados intensivos. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado em uma coorte prospectiva de crianças submetidas a transportes intra-hospitalares realizados por uma equipe treinada de janeiro de 1997 a dezembro de 2008 na unidade de cuidados intensivos de um hospital público universitário. Foram excluídos os transportes de pacientes com mais de um ano e/ou com peso na data do transporte superior a 10kg. Os fatores associados à hipotermia durante o transporte foram estudados por regressão logística. RESULTADOS: Dos 1.197 transportes realizados no período do estudo, 1.191 (99,5%) atenderam aos critérios de inclusão. As doenças de base das 640 crianças estudadas (idade gestacional: 35,0±3,8 semanas; peso ao nascer: 2341±888g) foram: malformações únicas ou múltiplas (71,0%), infecções (7,7%), hemorragia peri/intraventricular (5,5%), desconforto respiratório (4,0%) e outros (11,8%). Os pacientes foram transportados para realização de cirurgias (22,6%), ressonância magnética (10,6%), tomografia (20,9%), exames contrastados (18,2%) e outros procedimentos (27,7%). A hipotermia ocorreu em 182 (15,3%) transportes e se associou ao (OR; IC95%): peso ao transporte <1000g (3,7; 1,4-9,9); peso ao transporte 1000-2500g (1,5; 1,0-2,2); temperatura axilar pré-transporte <36,5°C (2,0; 1,4-2,9); presença de malformações do sistema nervoso (2,8; 1,8-4,4); uso de oxigênio inalatório (1,6; 1,0-2,5); ventilação mecânica antes do transporte (2,5; 1,5-4,0); cirurgias (1,7; 1,0-2,7) e anos de 2001, 2003 e 2006 (protetores). CONCLUSÕES: Os transportes intra-hospitalares apresentaram risco elevado de hipotermia, mostrando que devem ser realizados por equipe habilitada e com equipamentos adequados.
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