INTRODUÇÃO: O aparelho extrabucal de Thurow é um splint maxilar associado à tração alta bastante efetivo na correção da Classe II, Divisão 1, resultando em alterações anteroposteriores e verticais. OBJETIVOS: O presente relato de caso revisa a aplicação clínica do aparelho de Thurow, descrevendo os efeitos esqueléticos e dentoalveolares na correção de biprotrusão severa. RELATO DE CASO: O paciente encontrava-se em fase de crescimento pré-puberal, com pré-molares em processo de erupção, tendo sido diagnos- ticado com má oclusão esquelética e dentária de Classe II, sobremordida exagerada e sobressaliência acentuada, de 14mm. RESULTADOS: A distalização e intrusão dos dentes superiores foi realizada com sucesso, assim como a contenção do crescimento vertical da maxila, melhorando a exposição gengival, reduzindo o risco de trauma anterior e permitindo o giro anti-horário da mandíbula. CONCLUSÃO: A utilização dessa alternativa terapêutica, em especial durante o surto de crescimento, pode ser de grande valia funcional e estética, quando bem indicada.
INTRODUÇÃO: O levantamento temporário da sobremordida na região anterior, com dispositivos acessórios, para otimizar o tempo de tratamento auxilia sobremaneira a terapia ortodôntica. Contudo, muitas vezes, é necessária a instalação de bandas ortodônticas para posterior moldagem de transferência e confecção do batente ou a colagem direta de “bite-turbos” pré-fabricados na face palatina dos incisivos superiores, o que sobrecarrega toda a carga mastigatória em apenas dois ou quatro incisivos. OBJETIVO: Pensando nisso, o presente artigo teve por intuito mostrar a confecção e versatilidade de se ter as vantagens das duas técnicas em um único dispositivo, permitindo distribuir a força mastigatória por mais unidades dentárias; porém, utilizando um batente que não necessite previamente da seleção de bandas ortodônticas para sua confecção.
"Realizar o tratamento precoce da má oclusão esquelética e dentária de Classe III durante a dentição mista requer, muitas vezes, a utilização de máscaras faciais para protração maxilar. Esse tipo de abordagem terapêutica proporciona uma força anterior na maxila e está indicado em pacientes com necessidade de modificação na orientação do crescimento facial. Entretanto, a técnica para protração maxilar apresenta limitações, como: resistência dos pacientes, em virtude das proporções do aparelho; uso intensivo, normalmente de 12 a 16h diárias; forças elevadas, para que um maior efeito esquelético seja alcançado; e irritações na pele nas regiões de apoio do aparelho, sobretudo o queixo, devido à grande compressão ou pela sensibilidade ao material utilizado na sua fabricação. Pensando nisso, e tentando buscar maior conforto e alívio durante essa fase do tratamento, o objetivo do presente trabalho foi apresentar uma forma simples, prática e eficiente de minimizar a ocorrência de irritações na pele dos pacientes que fazem uso de dispositivos para protração maxilar, sejam eles máscaras faciais (Petit, Delaire, Tubinger, Grummons e Turley) ou Skyhook."
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