A Classe II é caracterizada por alterações esqueléticas e dentoalveolares, podendo ser isoladas ou a combinação de ambas. Esta possuí etiologia multifatorial, destacando-se o padrão de crescimento maxilar, mandibular e o desenvolvimento dentoalveolar, resultando em uma somatória de alterações clinicas e com graus de severidade. Atualmente as opções de tratamento para a Classe II completa superior se resume em exodontias de dois pré-molares superiores ou tratamento sem exodontias, utilizando outras mecânicas. A manutenção e a estabilidade oclusal são objetivos importantes no tratamento ortodôntico, no entanto, a estabilidade dos resultados obtidos em longo prazo é a meta mais difícil de ser alcançada. Revisar na literatura a estabilidade oclusal em pacientes com má oclusão de Classe II completa após extração de pré-molares superiores. No tratamento para correção de Classe II existem diversos protocolos, entre eles, a exodontia de dois pré-molares superiores. Esses são indicados nos casos de apinhamento severo, diminuição da protrusão, na falta de colaboração do paciente e quando há comprometimento funcional e estético. Quando mal executados, contribuem para que ocorram recidivas, comprometendo a estabilidade do tratamento em longo prazo. O resultado final e sua estabilidade são diretamente influenciados pela escolha do protocolo de tratamento. A exodontia de pré-molares superiores diminui o tempo de tratamento, mas não influência na estabilidade final após correção ortodôntica, pois não se observou diferenças quanto à estabilidade oclusal, quando comparados a outros protocolos. Embora se tenha variáveis que influenciam no resultado é importante a escolha do tratamento mais eficaz.