Fazendo uso de balizas da psicanálise a partir de Freud e Lacan considera-se que a inibição da escrita e a produção de textos que infringem a norma culta não são eventos gerados por déficit cognitivo do aluno e sim resultado de fenômenos da ordem do inconsciente, desencadeados pelo receio do sujeito em desvelar a imagem do próprio corpo através da representação num suporte concreto. Discute-se também um possível efeito de relançamento na escrita, decorrente da fruição da literatura e as conseqüências indesejáveis da operacionalização de obras literárias nas tarefas escolares.
Este artigo decorre de um percurso investigativo sobre o uso didático de objetos educacionais e discorre sobre o potencial para inferência de conceitos científicos de Ciências, a partir do uso de interfaces interativas de simulação veiculadas pela Internet. Foi selecionada a interface do projeto PhET (Physical Education Tecnology) da Universidade do Colorado Boulder (EUA). Analisou-se a aplicação dos objetos educacionais a licenciandos do curso de Pedagogia em quatro semestres consecutivos, tendo as simulações se mostrado intuitivas e eficazes para o propósito. O trabalho teve como balizas teóricas, entre outros, Anastasiou (1998), Costa (2004), Festinger (1975), Smetana; Bell (2012).
O presente número da Revista Interritórios responde ao chamado de reunir pensares e fazeres das experiências políticas e epistêmicas do Sul Global. Nada mais pertinente neste momento que atravessamos, no qual se aprofundam questionamentos sobre a validade das Ciências Humanas, em particular, da Educação.Sem cair nas disputas epistêmicas que giram em torno dos Estudos e Pensamentos Pós-Des-Decoloniais, trazemos pensares e fazeres que analisam produções epistêmicas de cunho educacional, sociológico e filosófico que nos unem no processo em marcha pela decolonialidade e pela construção de outros horizontes utópicos.Este volume é uma contribuição para este debate, diretamente do Sul Global, construindo redes de inteligibilidades que unem Panamá, Moçambique bem como, o Brasil, de norte a sul. Assim, podemos oferecer às/aos leitoras/es da Revista uma boa oportunidade para tirar suas próprias conclusões acerca do contexto atual.
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