Ao longo do tempo sugiram diversas doenças, desta forma a indústria farmacêutica constatou a necessidade de produzir novos produtos farmacêuticos, consequentemente ocorreu um crescimento no descarte dessas drogas. A RDC 306/2004, determina como os estabelecimentos que prestam serviços de saúde devem elaborar um gerenciamento de resíduos, porém esse RDC não abrange o descarte feito pelo consumidor. O descarte residencial é um conteúdo que precisa ser mais abordado, pois o ato do descarte incorreto vem provocando grande impacto ao meio ambiente. O estudo tem como objetivo identificar como e aonde os usuários realizam o descarte de medicamentos residencial. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, e foi usado os descritores: Descarte de medicamentos, impacto ambiental, recolhimentos de fármacos, conscientização dos usuários. Os critérios inclusão foram: artigos em português, publicados no período de 2009 a 2019 e que abordasse o tema de forma direta e o de exclusão foram: artigos duplicados nas bases de dados, artigos de revisão sistemática, artigos que não abordava o tema específico do trabalho, e que não contemplava o período de 2009 a 2019 como busca nas bases de dados BVS e SciELO. A busca resultou em 119 na base de dados BVS e 21 na base de dados SciELO, em seguida foram aplicados os filtros com critérios de inclusão, e realizado uma leitura prévia resultando assim em 10 artigos nos quais abordavam o tema pesquisado de forma clara. A avaliação dos estudos evidencia a necessidade de implantar medidas para melhorar o quadro atual, pois a maioria da população não recebe orientações ou não tem opção para descartar medicamentos em desusos.
A farmacoeconomia é um ramo de análise econômico na área da saúde que relaciona segurança, qualidade, análises clínicas de eficácia e diversos processos em saúde, com o aspecto de custo econômico. Diante das dificuldades e limitações de recursos dos hospitais públicos brasileiros, dentre elas estão relacionadas o aumento da perspectiva de vida e os fatores de riscos que afetam a saúde da população. Com isso, esta pesquisa teve como objetivo buscar de que forma a farmacoeconomia pode auxiliar aos farmacêuticos na tomada de decisões na gestão hospitalar. Foi utilizado como método de pesquisa a revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Pubmed e na BVS, indexado as bases: MEDLINE e LILACS, utilizando os descritores (DeCS): farmacoeconomia, tomada de decisões, análise de custo benefício, análise de minimização de custo, análise de custo-utilidade e análise de custo-efetividade. Para os critérios de inclusão foram considerados: artigos publicados em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra, no período entre 2010 a 2019, que estão em conformidades com o tema proposto. E nos critérios de exclusão: artigos de revisão de literatura, teses, dissertação ou que apresentou custo para o acesso. Foram encontrados 431 artigos, onde 361 na PubMed e 70 na BVS, após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 8 artigos. De acordo com os artigos analisados, a farmacoeconomia como meio para tomada de decisões é muito importante, pois fornecem informações relevantes para ajudar os farmacêuticos na gestão hospitalar a fazerem as escolhas apropriadas.
Visando a redução da comercialização e uso inadequado de medicamentos antibióticos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou a RDC 44/10, sendo posteriormente regida para RDC 20/11 que determina parâmetros de prescrição e dispensação desses medicamentos. Nesse sentido o presente artigo tem como objetivo, analisar a legibilidade das prescrições de antimicrobianos dispensados em uma farmácia comercial na cidade de Juazeiro do Norte – CE. O estudo caracterizou-se como sendo observacional e retrospectivo, seguindo orientações quantitativas e qualitativas, foram avaliadas prescrições médicas de antimicrobianos dispensadas em uma farmácia comercial na cidade de Juazeiro do Norte - CE. A amostra foi composta por 185 receitas de antimicrobianos que foram dispensados no período de 1 a 31 de outubro de 2019. Das receitas avaliadas, 76,64 % apresentaram duas vias, sem rasuras e com o prazo de validade de dez dias. Das prescrições, 91,12% não apresentaram o endereço dos pacientes, 57,10 % das receitas apresentavam boa legibilidade para serem dispensadas, 71,56 % dos receituários prescritos eram de forma manuscrita. As prescrições estavam de acordo com os preceitos de legalidade vigente no âmbito de farmácia comercial, embasado pela ANVISA e RDC nº 20∕2011, sob respaldo e supervisão de seu cumprimento pelo farmacêutico do estabelecimento, visando promover uma dispensação segura, eficaz e que contribua na informação e melhoria do padrão de vida dos pacientes.
O cuidado farmacêutico no componente de atenção básica do sistema único de saúde, dentre outros benefícios, é essencial para promover o uso racional de medicamentos. Desde a inserção do SUS na saúde pública brasileira, o cuidado farmacêutico vem fazendo parte da assistência em saúde, porém muitos foram os desafios encarados pelo farmacêutico nesse processo. Esse estudo objetiva compilar os desafios enfrentados pelo cuidado farmacêutico na atenção básica do sistema único de saúde, através de revisão de literatura integrativa com busca de artigos na Biblioteca Virtual de Saúde e Scientific Library Eletronic Online usando os descritores em saúde: Assistência Farmacêutica; Atenção Farmacêutica; Atenção Primária e Farmacêutico e suas respectivas traduções para o inglês e espanhol: Pharmaceutical care; Pharmaceutical attention; Primary Pharmaceutical Care; Cuidado Farmacéutico; Atención Farmacéutica; Atención Primaria; Farmacéutica, utilizando como critérios de inclusão a publicação em periódicos entre setembro de 2016 a setembro de 2020, cuja ideia principal abordasse desafios do cuidado farmacêutico na atenção básica atualmente, e como critérios de exclusão outras revisões de literatura, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Somaram-se 329945 registros com a busca dos descritores, porém devido aos critérios de inclusão e exclusão apenas 12 estudos, 7 na SciELO e 5 na BVS, foram selecionados para esse estudo. A de conhecimento de outros profissionais de saúde sobre o campo de atuação farmacêutico, a falta de interdisciplinaridade na equipe de saúde, a sobrecarga dos farmacêuticos, a falta de estrutura física para realização de atendimento farmacêutico e a ausência de medicamentos foram pontos discutidos entre os autores encontrados, contudo, apesar dos desafios encontrados e discutidos nesse estudo, o cuidado farmacêutico necessita reconhecimento como parte integrante da atenção básica de saúde no sistema único de saúde brasileiro.
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