Objetivo: Investigar os impactos na saúde e a reorganização do processo de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de uma Estratégia Saúde da Família no Município de Belém que atuaram no enfrentamento da pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo de caso com abordagem quanti-qualitativa do tipo exploratória, com 10 ACS. Abordou-se o perfil sociodemográfico e o processo de trabalho, relação com o território, amigos e/ou familiares e aspecto emocional durante a pandemia de covid-19. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Os dados obtidos foram analisados com auxílio do software Excel e IramuteQ. Resultados: A amostra maioria feminina (80%), com idade média de 39 anos, ensino superior completo (40%). Destes 80% foram afastados por algum motivo durante a pandemia, todos realizaram teste para covid, dos quais 60% positivaram para Covid-19. Observou-se mudanças no processo de trabalho, uso considerável de tecnologias de comunicação social no cuidado, quanto a aspectos emocionais que apresentaram abalos devido medo, ansiedade e insônia. Conclusão: Conclui-se que a pandemia apesar de pontos positivos como a fortificação do uso de mídias sociais, causou danos emocionais aos agentes de saúde, repercutindo negativamente no bem-estar emocional.
O câncer é uma doença multifatorial, crônica que representa a segunda causa mais comum de mortes no mundo. A pesquisa objetivou avaliar a qualidade de vida de pacientes oncológicos de uma clínica em Belém – PA. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, de delineamento observacional, do tipo transversal e descritivo. Os autores aplicaram uma ficha, de autoria própria, para identificação do perfil clínico e epidemiológico e o Questionário EORTC QLQ C- 30. Como resultados, destaca-se a predominância do sexo feminino (73,91%), média de 57 anos de idade, a maioria não possui hábitos de etilismo (78,26%) e tabagismo (69,57%). No que se refere à Função Física, a Função Cognitiva e a Função Social obtiveram valores médios acima de 70, indicando nível regular a satisfatório, sendo a função emocional a mais prejudicada. O estudo identificou que o tratamento implicou em dificuldade financeira para as pacientes (81,16), assim como provocou sintomas como diarreia (89,85), dispneia (78,26), náusea e vômito (77,53). Segundo o instrumento EORTC QLQ C- 30 os pacientes apresentam baixa qualidade de vida (31,88). O questionário mostrou-se um importante instrumento no cuidado do paciente oncológico, para a avaliação do desempenho físico, psicológico e social do paciente com câncer, permitindo inferir os reais resultados do tratamento.
Introdução: Atualmente no Brasil, fisioterapeuta é o profissional mais presente nas equipes NASFAB. Objetivo: analisar a distribuição do profissional fisioterapeuta nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família na região de saúde Metropolitana I no estado do Pará. Métodos: Tratase de um estudo transversal e descritivo que utilizou registros de equipes de NASF inscritas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Resultados: Foram identificados 26 NASF-AB na RSM I, dos quais a maioria encontra-se na capital do estado do Pará, 12 (46,15%). Todos os NASF-AB correspondem à modalidade NASF-1. Dos 26 NASF-AB, 9 (34,62%) apoiam o número mínimo de equipes e apenas 2 (7,69%) núcleos o número máximo de equipes. Nas equipes cadastradas no CNES, identificou-se a presença de 38 fisioterapeutas dos quais 12 (31,58%) encontram-se em Belém, 12 (31,58%) em Ananindeua, 11 (28,95%) em Benevides, 2 (5,26%) na cidade de Marituba e 1 (2,63%) fisioterapeuta no município de Santa Bárbara do Pará. Conclusão: Diante dos dados expostos foi possível identificar que houve uma expansão dos NASF-AB na região, porém de maneira desigual. Além disto, observou-se uma distribuição heterogênea e insuficiente do profissional fisioterapeuta na região.
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