Resumo: Durante a adolescência, a percepção de apoio social parece estar relacionada com o ajustamento psicossocial do adolescente e com o processo de desenvolvimento da sua auto-estima e da sua identidade. Este estudo aprecia algumas das qualidades psicométricas de um instrumento construído por Vaux para avaliar a percepção dos adolescentes do apoio emocional recebido da família, dos amigos e dos professores, o Social Support Appraisal (SSA). A sua consistência interna em estudantes portugueses do 7º ao 12º ano de escolaridade é satisfatória e melhora com a progressão na escolaridade. A sua estrutura, evidenciada graças ao recurso à técnica de modelação de estruturas covariantes (análise fatorial confirmatória, com o programa EQS, Bentler) revelou-se multidimensional e hierárquica, formada por um fator de segunda ordem e por três fatores de primeira ordem, que diferenciam a percepção de apoio social dos amigos, dos professores e da família.Palavras-chave: Adolescência; apoio social; análise fatorial confirmatória. SOCIAL SUPPORT APPRAISALS DURING ADOLESCENCE: A CONFIRMATORY FACTOR ANALYSIS OF THE SOCIAL SUPPORT APPRAISALS SCALE.ABSTRACT: Social support has been studied as an important variable, related to several aspects of Human behaviour and psychological well-being. During adolescence, the perception of support from the most important network resources -such as family, peers and teachers -seems to be related to the children's psychosocial adjustment, self-esteem and identity development. This study aimed to observe the psychometric qualities of an instrument developed by Vaux et al (1986) to assess the adolescents' perception of emotional support from family, peers and teachers. The "Social Support Appraisals" scale (SSA) was adapted to Portuguese students between 7 th and 12 th grades and it was analyzed in its reliability and factorial validity, using confirmatory factor analysis (CFA). Reliability revealed to be better in older students and CFA revealed a hierarchical structure, with a second order factor (emotional support) and three first order factors -emotional support from teachers, peers and family. Introdução: A conceptualização do apoio social refere-se a funções desempenhadas por grupo para um indivíduo, em determinadas situações da sua vida, e que podem ser familiares, amigos, vizinhos e outros, chamando-se ao conjunto por elas formado rede de relações sociais. A maioria dos estudos desenvolvidos nesta perspectiva privilegia, na análise do apoio social, a percepção que os indivíduos têm sobre si, que representa a crença generalizada por eles desenvolvida de que são estimados, que os outros se interessam por eles, que estão disponíveis quando precisam e satisfeitos com as relações que têm (Heller, Swindle & Dusenbury, 1986;Vaux, 1988).Um grande número de estudos enfatiza a importância do apoio social de outros significativos durante o desenvolvimento na adolescência, na relação deste constructo com o bem-estar físico e psicológi-
This study investigated the characteristics of students who report extremely high levels of hope. A sample of 682 students (ages 11–17) completed measures of hope, school engagement, life satisfaction, self‐worth, and mental health. Academic achievement was obtained from students’ school records. Based on their hope scores, students were divided into three groups: “extremely low” (bottom 10% of the distribution), “average” (middle 25%), and “extremely high” (upper 10%). Results indicate that students in the extremely high hope (EHH) group differed from students with average (AH) and extremely low hope (ELH) on all measures. Further, EHH and AH are associated with mental health benefits that are not found among students reporting comparatively ELH levels. Taken together, the findings support the notion that EHH in students is associated with adaptive psychological and school‐related functioning. Overall, given the superior adjustment profile, perhaps ‘‘enough hope’’ should be defined as “EHH.”
O presente artigo tem como principal objectivo adaptar o instrumento Questionnaire of Markers of Adulthood -QMA (Arnett, 2001), junto de jovens portugueses. Inspirado no conceito de Adultez Emergente, um conjunto de marcadores psicológicos, biológicos, sociais e contextuais de transição para a idade adulta foram avaliados a partir de 37 itens, junto de uma amostra de 224 estudantes universitários. Análises factoriais exploratórias e confirmatórias evidenciaram uma estrutura com cinco factores. Os resultados deste estudo confirmam a importância dos marcadores psicológicos como elementos nucleares na definição da idade adulta. Adicionalmente, para os jovens que ainda não se percepcionam completamente adultos, a independência financeira surge como um elemento crucial na sua definição da idade adulta. Este estudo reforça a importância atribuída, por outros autores contemporâneos, a esta fase emergente da vida e oferece um instrumento capaz de avaliar, de forma fiável e válida, a importância relativa dos marcadores de transição na conceptualização da idade adulta em Portugal.
ResumoEste estudo teve como objetivo verifi car a relação entre diferentes níveis de plumbemia e o repertório de habilidades sociais, problemas de comportamento e competência acadêmica de crianças e adolescentes. Participaram 155 crianças e adolescentes, com idade média de 13,10 anos, pertencentes a três grupos: alta plumbemia (superior a 10μg/dl), baixa plumbemia (inferior a 5μg/dl) e que viviam em ambiente similar, mas livre da contaminação por chumbo (grupo de comparação). Foram utilizados os instrumentos SSRS-BR e o IHSA-Del-Prette, respondidos pelos participantes e seus professores. Identifi cou-se comprometimento no repertório comportamental, acadêmico e social, associado ao nível de plumbemia. Esses resultados evidenciam os riscos associados à exposição ao chumbo. São discutidas explicações para alguns resultados contraditórios, levantando-se hipóteses e questões para novos estudos. Palavras-chave: Habilidades sociais, problemas de comportamento, competência acadêmica, plumbemia. AbstractThis study aimed to investigate the relationship between varying levels of lead poisoning and social skills repertoire, frequency of behavior problems and academic competence in children and adolescents. Participants were 155 children and adolescents, with an average age of 13.10 years, who belonged to three groups: high blood lead levels (over 10μg/dl), low blood lead levels (less 5μg/dl) and children who lived in a similar, but lead-free environment (comparison group). We used the Social Skills Rating System -Brazilian version (SSRS-BR) and the Social Skills Inventory for Adolescents (IHSA-Del-Prette) which were answered by the children and their teachers. Impairment in children's behavioral, academic and social repertoire was associated with blood lead levels. These results show the risks associated to lead exposure. Explanations are discussed for some contradictory results, rising hypotheses and questions for further studies.
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