ResumoO Programa de Saúde da Família (PSF) surgiu como estratégia de reorientação da atenção básica em saú-de. A incorporação de profissionais de saúde mental no PSF não foi prevista na Portaria nº 648 (2006), que definiu os recursos mínimos para a atuação das equipes. O Ministério da Saúde, em 2007, aprovou os Nú-cleos de Atenção à Saúde da Família. A Residência Multiprofissional em Saúde da Família foi uma proposta coordenada pela Faculdade e Casa de Saúde Santa Marcelina, contando com dez categorias profissionais, entre elas a psicologia. Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a prática do psicólogo residente e analisá-la, contribuindo para a discussão das possibilidades de atuação do psicólogo no PSF na cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa avaliativa do tipo estudo de caso, que tem o objetivo de sistematizar as intervenções realizadas, o processo de construção da planilha mensal de produção e alguns dados que ela fornece. Os resultados são: a descrição das categorias, a planilha mensal de produção com adaptações a partir dos códigos do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) atribuídos aos psicólogos e um quadro com os dados quantitativos. Foi possível perceber que os princípios do PSF, a formação em psicologia e a vinculação com a Residência estão relacionados com os caminhos percorridos. Concluiu-se, então, que a quantificação é necessária para a visualização das ações, entretanto, não é suficiente para avaliar a abrangên-cia, a eficácia e a efetividade das ações e o quanto o SIA não está preparado para o registro, o controle e a fiscalização do psicólogo inserido no PSF. Palavras-chave: Avaliação em saúde; Programa de Saú-de da Família; Psicologia.
O presente artigo apresenta a experiência de implantação de novos dispositivos ligados a Rede de Atenção Psicossocial, voltados principalmente ao usuário de drogas na cidade de Vitória-ES. A partir do paradigma de Reforma Psiquiátrica Brasileira, reconhece-se que nos anos mais recentes, os agravos de saúde referentes ao uso abusivo de álcool e outras drogas passaram a ganhar destaque. O Ministério da Saúde passou a financiar através do SUS, projetos tais como de Consultórios Móveis de Rua, Casas de Acolhimento Transitório, o que propiciou o surgimento de experiências de diversificação de dispositivos assistenciais para além dos CAPS AD. Tais mudanças resultam de uma disputa pelo modelo de atenção em saúde mental no país em que está em jogo afirmar práticas a favor da vida, em que o outro, moribundo ou não, seja acolhido em suas dores visíveis e invisíveis.
A pegação masculina em espaços públicos da cidade é um fenômeno plural, rico em experiências instauradoras de práticas e modos de ocupar o mundo dissidentes da heteronorma. Não por acaso, foi submetido a muitos registros de infâmia. Dos antigos crimes jurídico-religiosos de sodomia forjados na Europa, que colonizaram, inclusive, os prazeres nas Américas, até sua inscrição patológico-criminal apoiada pela ciência do século XIX, a pegação tornou-se um atentado ao pudor, uma afronta à moral pública. Contudo, as fiuras anônimas homoeróticas que circulam oscilantes pela urbe, instauradoras de territórios de prazer em meio ao espaço público, nos ajudam a entender, através de seus rastros, muitas vezes captados pelos aparelhos de poder, justamente suas histórias de repressão.
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