Este artigo apresenta resultados referentes à análise do sistema de marcação de caso em Asurini do Xingu, mostrando a sua importância na identificação de sintagmas nominais que desempenham as funções sintáticas sujeito e objeto no nível intraclausal. Na língua há duas classes de verbo: uma ativa e outra inativa. Essa divisão provoca uma cisão no sistema de caso da língua. Na estrutura ativa, existe um sistema nominativo-acusativo. Nesse sistema, prefixos da série I levam à identificação tanto de A quanto de S; já na estrutura inativa, surge o sistema cindido, Split-S. Nesse sistema, Sa e A são codificados da mesma forma, diferentemente de So e O, que são codificados por pronomes pessoais. Mostra também que apenas a marcação de caso não seria suficiente para a identificação de sujeito e objeto em todos os contextos linguísticos, sendo necessário o uso de outros mecanismos, como ordem, referência cruzada e hierarquia de pessoa.
Este trabalho mostra como se dá a concordância de pessoa em sentenças independentes ativas na língua Asurini do Xingu, membro da família Tupi-Guarani, dando ênfase à hierarquia de pessoa na língua. Esse tipo de hierarquia consiste no fato de uma ou mais de uma apessoa(s) agir sobre outra(s): 1>2>3, quando opera essa hirarquia no Asurini do Xingu, surge uma morfologia comum entre posse e transitividade, pois os verbos transitivos têm seus argumentos codificados pelos mesmos elementos pronominais dos nomes possuídos, isto é, o argumento verbal é expresso por pronomes pessoais na função clítica e recebe o relacional R-, morfologia típica dos nomes possuídos na língua.
Se muestra la vinculación entre la enseñanza de lenguas extranjeras y las políticas educativas en instituciones escolares brasileñas. Primero, se repasaron las políticas lingüísticas en Brasil aplicadas en la educación, especialmente en la enseñanza del español como lengua extranjera tras la sanción de la Ley 11.161/05. Se indagó, además, sobre el posicionamiento de otras lenguas extranjeras sobre el español, dada la necesidad de una lingua franca y la integraciónregional como un asunto de glotopolítica. Se examinó, finalmente, una experiencia educativa de cursos integrados en el Instituto Federal de Maranhão, reconociéndose la dimensión política en el lenguaje.
Neste artigo, analisamos aspectos da negação na língua Asurini do Xingu. O processo de negação nessa língua está diretamente relacionado ao tipo de construção negada, ficando, assim, evidenciada a relação estreita entre escopo semântico, morfologia e sintaxe. Encontram-se, na língua, várias formas de negação já que associadas a funções sintáticas distintas e, portanto, com escopo semântico sobre diferentes constituintes. Morfologicamente, a negação é codificada por morfema descontínuo, sufixo e partículas.
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