Este artigo apresenta o relato de caso de um adolescente de 13 anos, vítima de bullying homoafetivo escolar que comete suicídio no município de João Lisboa, sudoeste do Maranhão. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada com a mãe do adolescente e conversas sob visitas técnicas com o diretor e professores da escola. Resultados e discussões apontam: a) falta de conhecimento da magnitude do problema e privação de afeto por parte da mãe; b) atitudes de omissão por parte da escola, e; c) retrata uma situação de desamparo familiar, escolar e comunitário vivenciada pela vítima. Conclui-se que as estruturas que deveriam oferecer apoio não o fizeram, o que leva a suposição de que se esse apoio tivesse ocorrido essa tragédia poderia ter sido evitada.