O objetivo da pesquisa foi avaliar a composição química da carne de cabrito-mamão (idade média de 72 dias), da raça Moxotó (MOX), grupos genéticos ¾ Pardo Alpina x ¼ Moxotó (3/4 PAMOX) e ½ Pardo Alpina x ½ Moxotó (1/2 PAMOX). A análise apresentou valores médios entre 77,80% a 80,25% de umidade; 15,90% a 19,08% de proteína; 1,12% a 1,21% de gordura, e 1,29% a 2,03% de cinzas. Quanto à composição mineral, os valores médios variaram de 5,62 mg/100 g a 8,21 mg/100 g de cálcio; 156,97 mg/100 g a 196,25 mg/100 g de fósforo; 0,26 mg/100 g a 0,48 mg/100 g de ferro; 16,25 mg/100 g a 23,72 mg/100 g de magnésio; 59,20 mg/100 g a 78,79 mg/100 g de sódio, e de 259,69 mg/100 g a 292,24 mg/100 g de potássio. Foram encontradas diferenças significativas a 5% de probabilidade entre os grupos genéticos no que diz respeito à composição de umidade, proteína e cinzas e mineral quanto a elementos estudados. Não houve diferenças entre os valores de gordura dos grupos genéticos.
RESUMO -A composição relativa dos cortes comerciais da carcaça e a composição tecidual (músculo, osso e gordura) da perna, do lombo e da paleta de cabritos mestiços Boer e Anglo-nubiano foram analisadas em 20 cabritos de dois grupos genéticos diferentes (13 ½ Anglo-nubiano × ½ sem raça definida, SRD e 7 ½ Boer × ½ SRD). Os animais foram abatidos aos 10 meses de idade, com 29 ± 0,08 kg peso corporal. Após resfriamento (2°C) da carcaça por 24 horas, as carcaças foram separadas nos cortes: perna, lombo (anterior e posterior), paleta, peito, costela, pescoço e fraldinha para determinação dos rendimentos em relação ao peso da carcaça fria. Em seguida, a perna, o lombo (anterior e posterior) e a paleta foram dissecados em tecidos muscular, adiposo e ósseo para estimação das relações músculo:osso (RMO) e músculo:gordura (RMG). Os rendimentos médios dos cortes foram: 30,8% de perna, 25,1% de lombo (17,9% no anterior e 7,0% no posterior), 22,0% de paleta, 4,8% de peito, 6,8% de pescoço, 4,8% de costela e 5,6% de fraldinha. Não foi observado efeito entre os grupos genéticos para os rendimentos dos cortes, exceto o rendimento de costela, que foi superior nos cabritos Anglo-nubiano × SRD (5,12%) em comparação aos Boer × SRD (4,49%). Nos cabritos Boer × SRD, os rendimentos de tecido muscular (61,05%), as relações RMO (3,91) e RMG (6,85) foram superiores, enquanto, nos cabritos Anglo-nubiano × SRD, os rendimentos foram superiores para os tecidos adiposo (10,23%) e ósseo (16,79%). A carcaça dos cabritos Boer × SRD apresenta maior proporção de tecido muscular nos cortes de maior valor comercial em comparação à de cabritos Anglo-nubiano × SRD.Palavras-chave: tecido adiposo, tecido muscular, músculo:gordura, músculo:osso Commercial cut and tissue yields in carcasses from crossbred kid goats ABSTRACT -Carcass composition related to commercial cuts and tissue composition (muscle, bone and fat) from leg, loin and shoulder of kid goats crossbred Anglo-Nubian or Boer were evaluated in 20 kids from two different genetic groups (13 ½ Anglo-Nubian × ½ Undefined Breed -UB and 7 ½ Boer × ½ UB). The animals were slaughtered at 10 months of age and average body weight of 29 kg ± 0.08. After 24 hours of cooling (2ºC), the carcasses were separated in the cuts: leg, loin (fore loin and rear loin), shoulder, breast, rib, neck and flank for the determination of yields related to cold carcass weight.After that, leg, loin (fore loin and rear loin )and shoulder were dissected in muscle, fat and bone tissues to estimate muscle:bone (MBR) and muscle:fat (MFR) ratios. The average yields for the cuts were: 30.8% of leg, 25.1% of loin (17.9% fore loin and 7.0% rear loin), 22.0% of shoulder, 4.8% of breast, 6.9% of neck, 4.8% of rib, and 5.6% of flank. No significant effect of genetic groups on cut yields was detected, except for the rib, that was higher for Anglo-Nubian × UB (5.12%) than for Boer × UB (4.49%). %). In Boer × UB kids, muscle tissue yield (61.05%), MBR (3.91) and MFR (6.85) were higher, while for Anglo-Nubian × UB yield were higher for fat ...
ResumoAvaliou-se o efeito de diferentes níveis de energia metabolizável nas rações sobre o peso dos órgãos internos, compartimentos gastrintestinais e conteúdo do trato gastrointestinal (CTGI) de ovinos em crescimento. Foram utilizados 20 ovinos Santa Inês em crescimento, com idade e peso corporal médio de 50 dias e 13,00 kg, respectivamente. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos experimentais com diferentes níveis de energia metabolizável (2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal de EM/ kgMS), em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. Não foi observada influência dos níveis de energia metabolizável (EM) sobre os pesos do coração, pulmões e CTGI, expressos em kg e %, assim como rins e baço, expressos em %. Houve aumento linear para os pesos, em kg e %, do fígado. Detectou-se, efeito quadrático e linear para os pesos, em kg, dos rins e baço, respectivamente. Entretanto, não foi observada influência dos níveis energéticos das rações experimentais sobre os pesos, em kg, do rúmen-retículo e omaso bem como para o abomaso, em kg e %, e para o intestino delgado, expresso em %. Já para o peso do rúmen-retículo e omaso, expressos em %, observou-se decréscimo linear, do peso desses órgãos, com o aumento dos níveis de energia metabolizável. O peso do intestino delgado, em kg, foi influenciado positivamente em função dos níveis de EM das rações experimentais. Para os pesos, em kg e %, do intestino grosso, foi observado efeito linear e quadrático, respectivamente, à medida que aumentava-se os níveis de EM nas rações experimentais. Neste estudo, foi observado efeito significativo para os pesos, em kg e %, das gorduras perirenal, mesentérica e do coração. O aumento dos níveis de energia metabolizável das rações influencia o peso dos órgãos internos de ovinos Santa Inês em crescimento.
O presente estudo teve por objetivo identificar o perfil microbiológico das polpas de frutas congeladas consumidas no nordeste brasileiro por meio de uma revisão bibliográfica do tipo sistemática de estudos publicados entre 2016 e agosto de 2021. As pesquisas foram realizadas em bases de dados selecionadas (Google Acadêmico, Periódicos CAPES e SciELO) utilizando-se os seguintes termos/descritores: polpa de fruta, perfil microbiológico, qualidade, nordeste, “fruit pulp”, “microbiology profile”, “quality” e “northeast” e suas combinações. Os resultados das buscas foram selecionados e analisados, compreendendo o objetivo do estudo, além de critérios de inclusão e exclusão. Foram encontrados 472 estudos, sendo o total de 20 artigos selecionados para coleta e síntese dos dados. Observou-se que as mais variadas polpas de fruta são consumidas pela região, com destaque para acerola, cajá, caju e maracujá. Os principais parâmetros microbiológicos avaliados foram: enumeração de coliformes totais e coliformes termotolerantes (80%), contagem de bolores e leveduras (70%) e pesquisa de Salmonella (60%). As polpas de frutas congeladas consumidas no nordeste brasileiro apresentam problemas na padronização dos parâmetros microbiológicos estabelecidos pela legislação, resultando em produtos impróprios para o consumo. Diante do exposto, destaca-se a importância da aplicação correta das boas práticas de fabricação, bem como a capacitação do corpo técnico de controle de qualidade e fiscalização do processamento de polpas de fruta consumidas na região nordeste brasileiro.
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