Introduction: In this paper, we report the ecology of Lutzomyia longipalpis in Caxias City, located in the eastern part of State of Maranhão, Brazil and highlight its seasonal and geographical distribution by environment. In addition, we discuss natural Leishmania infection and its relationship with visceral leishmaniasis. Methods: Between September 2007 and August 2009, the collection of sandfl ies was performed using Center for Disease Control (CDC) light traps from 15 houses in 5 selected neighborhoods. Results: Lutzomyia longipalpis was present in all zones of the city. We also found that Lu. longipalpis was regularly detected both inside and around the house, predominantly in outdoor areas. In urban areas, Lu. longipalpis was present in both the dry and rainy seasons, with a higher density present in the latter. One female specimen of Lu. longipalpis was observed to have natural Leishmania infection. Conclusions: The presence of Lu. longipalpis was observed throughout the year during 2 seasonal periods, with a predominance in the rainy season. A low rate of natural Leishmania infection was observed in urban areas during the rainy season.
RESUMOForam objetos deste estudo a riqueza, a abundância relativa e a frequência mensal das espécies de flebotomíneos (Diptera, Psychodidae) em uma área urbana do município de Codó, estado do Maranhão, que registra elevada prevalência de leishmaniose visceral. Os insetos foram capturados com armadilhas luminosas do tipo CDC, das 18 h às 6 h, duas vezes por mês, de junho de 2012 a maio de 2013. Foram coletados 5.722 espécimes de 11 espécies, sendo 10 pertencentes ao gênero Lutzomyia e 1 ao gênero Brumptomyia. A abundância foi maior no peridomicílio (4.009 exemplares: 66% machos e 34% fêmeas) do que no intradomicílio (1.713 exemplares: 55,9% machos e 44,1% fêmeas). A espécie mais abundante foi L. longipalpis (97,7%) e juntamente com L. evandroi, L. sordelli e L. termitophila foram as mais constantes ao longo do ano. A frequência dos flebotomíneos mostrou-se maior no período seco (57,9%), elevando-se com o aumento da temperatura média (p=0,0156; r=0,1007) e reduzindo-se com o aumento da umidade relativa do ar (p=0,0001; r=-0,1740). Sugerem-se ações de controle vetorial durante a estação seca quando os flebotomíneos são mais abundantes. DESCRITORES: Flebótomos; Calazar; vetores de doenças; clima semiúmido.
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