Em experimento de campo, nas condições de plantio direto em Latossolo Vermelho eutroférrico de fertilidade média a alta, foram testados para o milho (Zea mays, cv. G-159 S da Ciba Sementes) no período de outubro/1997 a março/1998, o aumento de produtividade de grãos, o comprimento de espiga, a altura de plantas e o número de linhas de grão por espiga, por conseqüência da inoculação das sementes com o produto biotecnológico comercial denominado "Graminante", à base de Azospirillum spp. Os tratamentos consistiram em ausência e presença de inoculação de "Graminante", com e sem aplicação de nitrogênio tanto, da semeadura (70 kg ha-1) como em cobertura (70 kg ha-1) consistindo, deste modo, numa distribuição fatorial 2 x 2 x 2, em quatro repetições. A inoculação do "Graminante" aumentou significativamente a produtividade média de grãos, de 5211 para 6067 kg ha-1, ou seja, aumento de 17%, e aumentou o comprimento médio das espigas, de 13,6 para 14,4 cm; a inoculação do "Graminante" não teve efeito sobre o número de linhas de grão por espiga e altura de plantas. A aplicação de nitrogênio na semeadura e/ou em cobertura, não causou efeito sobre a produtividade do milho.
Na cultura da mandioca, o preparo do solo é tradicionalmente realizado com uma aração e duas gradagens, o que pode causar compactação e erosão do solo e diminuição da produtividade. O uso de plantas de cobertura do solo como adubação verde e o preparo do solo através do método de cultivo mínimo podem contribuir na diminuição do processo erosivo do solo e facilitar a colheita manual. Implantou-se o experimento em Latossolo Roxo eutrófico em Marechal Cândido Rondon (PR), visando à obtenção de dados sobre alterações em algumas propriedades físicas do solo, no esforço de arranquio e na produtividade de raízes de mandioca. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com oito tratamentos e quatro repetiçõ es, em esquema fatorial do tipo 2x4, ou seja, dois sistemas de preparo do solo (cultivo mínimo e preparo convencional) e quatro tipos de cobertura vegetal do solo (aveia, ervilhaca, aveia em consórcio com ervilhaca e solo em pousio). Os resultados mostraram que a densidade do solo e a resistência do solo à penetração, na camada de 0 a 10cm, foram maiores nas áreas de preparo convencional do solo. Não houve diferença no esforço de arranquio e na produtividade de raízes de mandioca e cultivada com preparo convencional e cultivo mínimo do solo, tampouco das plantas de cobertura que antecederam o cultivo da mandioca Isso, possivelmente, ocorreu porque o solo apresentava-se com boa estrutura, com alta fertilidade natural e não houve deficiência hí drica na região durante o período de avaliação. Portanto, o cultivo mínimo pode substituir o preparo convencional do solo, nessas condições, diminuindo, assim, os custos de implantação da lavoura na cultura da mandioca, reduzindo significamente os impactos ambientais causados pela erosão hídrica.
O experimento foi conduzido com o objetivo de determinar a concentração e acumulação de N, P e K no feijoeiro (cv. BR Ipagro 1 "macanudo") cultivado sob diferentes níveis de irrigação: Sem irrigação (SI); irrigação ao ser atingida a tensão matricial de 80kPa (I-80kPa) e; a 40 kPa (I-40kPa). Os resultados obtidos no florescimento indicam que a concentração de N (3,72%) não variou em relação aos níveis de irrigação utilizados. Para o P, diferiu entre o SI (0,23%) e os irrigados (0,30%). Para o K, diferiu entre o SI (0,73%) e o l-40kPa (1,16%). Na maturação fisiológica, a concentração de N nos grãos variou e apresentou média de 3,47%. Entretanto, para P (0,54%) e K (0,89%) não variou. As quantidades totais de N, P e K acumuladas diferiram entre o tratamento SI e os tratamentos irrigados e apresentaram médias de 62,4 e I23,8kg de N/ha, 8 e 18,8kg de P/ha e 23,7 e 50,7kg de K/ha, respectivamente, para SI e irrigados.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade dos metais pesados tóxicos: cádmio, chumbo e crômio, em soja a partir de alguns adubos. Foram utilizados cinco adubos e sais solúveis contendo Cd, Pb e Cr. Os tratamentos foram realizados em vasos de 2,5 L com aplicação de duas doses, 50 e 100 kg ha-1 para os fertilizantes e 25 e 50 kg ha-1 para os sais. O tecido vegetal de soja foi submetido à determinação de Cd, Pb e Cr, através de espectrometria de absorção atômica (chama). Para as plantas cultivadas no solo Pve, a maior liberação dos metais aconteceu nos seguintes tratamentos: para o Cd, CdCl2.H2O 2, FTE Cerrado 2, Stimussed Plus e FTE Cerrado 1; para Pb, Zincogran 2, Micronutri 121 2 e 1, (CH3COO)2Pb.3H2O 2 e FTE Cerrado 2 e para Cr, CrCl3.6H2O 2 e 1 e Zincogran 2 e 1. O aumento da dosagem das aplicações dos fertilizantes e dos sais contendo os metais pesados tóxicos favoreceram o aumento da concentração dos metais nas plantas.
Este experimento teve como objetivo avaliar a concentração de nitrogênio, fósforo e potássio na parte aérea do feijoeiro em resposta à irrigação, fertirrigação com nitrogênio parcelado e aplicação de micronutrientes via semente. O experimento foi conduzido a campo em solo Podzólico Vermelho-Amarelo, de textura média, em Santa Maria, RS. Os tratamentos consistiram de combinações do uso de irrigação por aspersão, micronutrientes via semente e modo de aplicação de nitrogênio em cobertura. Os tratamentos com adubação de cobertura convencional receberam o nitrogênio (85kg N ha-1) na forma de uréia granulada aos 12 dias após a emergência. Na fertirrigação usou-se o parcelamento do nitrogênio aos 12, 24 e 30 dias após a emergência. Os micronutrientes foram aplicados numa dosagem de 3,5 g kg ha-1 de sementes de uma formulação de 38% de zinco, 9% de molibdênio, 2% de boro e 0,5% de cobalto. As concentrações de nitrogênio, fósforo e potássio foram determinadas nas folhas, talos e sementes aos 49 e 71 dias após a emergência. A irrigação promoveu maior concentração de nitrogênio, fósforo e potássio nas folhas aos 49 dias após a emergência. Aos 71 dias após a emergência, ocorreram menores concentrações de nitrogênio e fósforo nas folhas e talos para os tratamentos irrigados e nas sementes houve maior concentração de nitrogênio, fósforo e potássio para os tratamentos não irrigados. Não houve efeito do parcelamento do nitrogênio via fertirrigação e aplicação de micronutrientes às sementes sobre a concentração de nitrogênio, fósforo e potássio na parte aérea das plantas.
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