Subaqueous vertebrate traces are fairly common in fossil record, but there are few studies on the theme due to the difficulties in classification and interpretation. In Brazil, subaqueous tracks were recorded in rocks of Irati Formation (Lower Permian, Paraná Basin). According to morphological features and interpretation, the ichnofossils were designated as a new ichnotaxon, Mesosaurichnium natans igen. nov. et isp. nov., and attributed to the activities of basal reptiles Mesosauridae. Based on faciology, the ichnofossils possibly were produced in a lower shoreface affected by storm waves and do not correspond to the original sedimentary surface, which was covered by a thin layer of crustacean shelly fragments during the production of the tracks. The tracks were produced by mesosaurids during the swimming next to the bottom with the long tail maintaining the propulsion. The mesosaurids were able to use the tail as the main propelling organ for fast swimming under undulatory propulsion, but with the paddle-like pedes acting as important accessory propellant during oscillatory propulsion, conferring greater maneuverability during slow swimming.Keywords: subaqueous traces, swimming, Mesosauridae, Permian, Paraná Basin.Resumo Icnotaxonomia, morfologia funcional e contexto paleoambiental de pegadas de Mesosauridae do Permiano do Brasil. Pegadas subaquáticas de vertebrados são relativamente comuns no registro fossilífero, mas há poucos estudos sobre o tema devido à dificuldade na classificação e interpretação. No Brasil, pegadas subaquáticas foram registradas na Formação Irati (Permiano Inferior, Bacia do Paraná). De acordo com características morfológicas e interpretação morfofuncional, os icnofósseis foram designados como um novo táxon, Mesosaurichnium natans igen. nov. et isp. nov., e atribuídos aos répteis basais da família Mesosauridae. Com base na faciologia, os icnofósseis foram produzidos na área de transição entre as zonas de supramaré e intermaré e não corresponderiam à superfície original, pois essa encontrava-se coberta por uma fina camada de fragmentos de carapaças de crustáceos na ocasião da formação das pegadas. Os mesossauríde-os teriam produzido essas pegadas durante a natação próxima ao fundo, tendo a cauda como principal órgão propulsor. Eles seriam capazes de utilizar a cauda como o principal órgão de propulsão para natação rápida sob propulsão ondulatória, mas com o pé em forma de nadadeira atuando como um importante propulsor acessório durante a propulsão oscilatória, conferindo maior capacidade de manobra durante a natação lenta.Palavras-chave: pegadas subaquáticas, natação, Mesosauridae, Permiano, Bacia do Paraná.
Resumo: A primeira descrição e ilustração de equinodermas da Formação Ponta Grossa foi apresentada por John Mason Clarke, na Monografia número 1 do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, na qual descreveu duas espécies de estrelas-do-mar, únicos asterozoários ainda hoje conhecidos nessa unidade. Nesse trabalho, também foi apresentada uma das primeiras descrições de crinoides da América do Sul, com base em material das Ilhas Malvinas. Em todo o restante do século XX, poucos foram os trabalhos que versaram sobre os equinodermas do Devoniano da Bacia do Paraná, resultando em um conhecimento parco de sua fauna. O presente estudo pretende dar continuidade ao esforço iniciado por Clarke no estudo do filo, apresentando a identificação e a descrição de quatro formas de crinoides para a Formação Ponta Grossa: Ophiocrinus stangeri, Monobathrida indet., Ctenocrinus sp. e Costalocrinus? sp. As afinidades paleobiogeográficas da fauna de equinodermas da América do Sul são discutidas, e curiosamente, poucos são os táxons em comum entre os vários países que formavam o Domínio Malvinocáfrico. Essa fauna parece apresentar grande influência das formas do Maciço Xistoso Renano (sul da Báltica), Maciço Armoricano e Península Ibérica (Armórica) e norte da África (norte do Gondwana).Palavras Chaves: Crinoidea. Taxonomia. Praguiano. Emsiano. América do Sul. Abstract:The first description and illustration of the echinoderms from Ponta Grossa Formation was presented by John Mason Clarke, in the first Monograph of the Geological and Mineralogical Survey of Brazil. In this work, he describes two species of starfish, the only asterozoans still known in this geological unit. Clarke also presents one of the first descriptions of crinoids in South America, based on material of the
Resumo Pistas de vertebrados do Triássico são abundantes em todo o mundo, mas apenas recentemente foram encontradas na Formação Santa Maria (Triássico Médio a Superior, Sul do Brasil), apesar do rico registro osteológico presente nessa unidade. O material estudado consiste em amostras contendo pegadas e pistas teromorfóides procedentes do afloramento Predebon (porção superior do Membro Alemoa, Formação Santa Maria), situado no Município de São João do Polêsine, Estado do Rio Grande do Sul. Algumas das pegadas encontradas foram atribuídas a Dicynodontipus isp., ao passo que outras foram descritas como Dicynodontipus protherioides isp. nov. Algumas pegadas associadas a estas não puderam ser identificadas, sendo então classificadas como Incertae sedis. As pegadas estudadas não correspondem a subpegadas (undertracks) e foram produzidas em substrato encharcado e muito plástico, tendo ocorrido um breve período de exposição subaérea levando ao endurecimento da superfície antes do seu soterramento. O animal produtor de Dicynodontipus protherioides isp. nov. era quadrúpede, cursorial, com andar alternado e postura semi-ereta, mas tinha pouca flexão lateral da coluna vertebral; os autopódios eram plantígrados a semiplantígrados, sem garras e com almofadas falangeais e plantares. As pistas foram produzidas com andar caminhado e com a cauda tocando o chão. A distância gleno-acetabular do produtor dessas pegadas foi calculada como 2,68 cm. As pegadas estudadas, incluindo Dicynodontipus protherioides isp. nov. e Dicynodontipus isp., podem ser atribuídas a cinodontes de pequeno porte, cujos esqueletos são encontrados nas formações Santa Maria e Caturrita.Palavras-chave: Dicynodontipus protherioides isp. nov., pegadas teromorfóides, cinodontes, Triássico Superior, Bacia do Paraná. Abstract Theromorphoid footprints from late triassic (Santa Maria formation) of southern Brazil.Tracks of triassic vertebrates are abundant all over the world, but they were discovered only recently in Santa Maria Formation (Middle-Late Triassic, Southern Brazil), despite the rich osteological record in this unit. The studied material consists of rock samples containing theromorphoid footprints and tracks from Predebon outcrop (upper portion of Alemoa Member, Santa Maria Formation), located in the municipality of São João do Polêsine, Rio Grande do Sul State. Some of the footprints had been attributed to Dicynodontipus isp., while others had been described as Dicynodontipus protherioides isp. nov. Some footprints associated to these could not have been identified, being classified as Incertae sedis. The studied footprints do not correspond to undertracks and were produced in wet and very plastic substrate. After their production, a brief period of subaerial exposure leads to the hardening of the surface before its burial. The trackmaker of Dicynodontipus protherioides isp. nov. was quadrupedal, cursorial, with alternate pace and half-erect gait, but with little lateral movement of the vertebral column; the autopodia were plantigrade to semiplantigrade...
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