RESUMO -Os autores relatam 16 casos de pacientes com forma meningomielorradicular da neuroesquistossomose mansônica, diagnosticados segundo critérios clínicos, laboratoriais e de imagem, acompanhados no Ambulatório de Neurologia-HUPES-UFBA no período de abril/91 a dezembro/93. Eles foram tratados com praziquantel associado a corticoterapia. O objetivo foi avaliar o grau de eficácia e de segurança da droga na regressão dos sinais e sintomas neurológicos.PALAVRAS-CHAVE: esquistossomíase mansônica, neuroesquistossomose, meningomielorradiculopatia, praziquantel, corticosteróides. Numerosas drogas esquistossomicidas trivalentes, niridazol e hycantone já foram utilizadas no tratamento da neuroesquistossomose, sendo posteriormente abandonadas, fosse pela sua alta toxicidade ou pela sua completa ineficácia terapêutica. Mais recentemente, foram introduzidos o oxamniquine e o praziquantel que se tornaram drogas de eleição para o tratamento da neuroesquistossomose. Têm sido descritos altos índices de cura com praziquantel, com efeitos tóxicos leves, transitórios e dose dependentes. No caso do oxamniquine, outras reações colaterais, além das que ocorrem com o uso do praziquantel, tais como febre, elevação da pressão arterial e convulsões podem ocorrer 13 -23 .A partir de protocolo previamente estabelecido, é avaliada a evolução de 16 pacientes com a forma meningomielorradicular da esquistossomose mansônica, tratados com praziquantel, através de análise clínica, laboratorial e imunológica específica. Visa-se, assim, demostrar o grau de eficácia e segurança terapêuticas da droga na regressão dos sinais e sintomas neurológicos.
OBJETIVO: Descrever o perfil psiquiátrico, destacando os transtornos em co-morbidade entre os adolescentes em conflito com a lei da Casa de Acolhimento ao Menor (CAM), Salvador-BA, em 2003. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, de caráter censitário, em população de 290 jovens cumprindo medidas de privação de liberdade. Utilizaram-se questionário para identificar dados demográficos, sinais e sintomas psicopatológicos e entrevista semi-estruturada para o exame dos adolescentes. RESULTADOS: Perfil sociodemográfico: 89,3% sexo masculino; 63,9% entre 15 e 18 anos incompletos; 95,1% com ensino fundamental incompleto ou analfabeto; 67,6% com renda familiar menor que um salário mínimo e 54% naturais da capital do estado da Bahia. Dos 290 indivíduos, 24,8% não apresentaram transtornos mentais e 75,2% preencheram critérios para um ou mais transtornos psiquiátricos de acordo com a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Entre os 218 jovens portadores de patologia, 47,7% apresentaram transtornos em co-morbidade.Aassociação de patologia mais prevalente foi entre transtornos de conduta e transtornos por uso nocivo de substância psicoativa (13,4%). Transtornos hipercinéticos só foram freqüentes quando associados a outras condições (10,7%). O uso nocivo de substância psicoativa foi identificado em combinação com os diversos quadros psiquiátricos. CONCLUSÃO: Observou-se alta taxa de co-morbidade psiquiátrica, sugerindo a necessidade de estratégias terapêuticas específicas entre jovens portadores de transtornos mentais envolvidos com a justiça.
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