Introdução: A sífilis é uma das infecções transmissíveis de maior impacto global. Quando acomete em gestante é denominada sífilis gestacional, que pode ocasionar resultados fetais graves e também a sífilis congênita, que tem sido uma das principais responsáveis pela alta carga de morbimortalidade de recém-nascidos. Por conta disso, a sífilis gestacional tem atraído ações mundiais em prol do seu combate, porém, apesar dos esforços, há um aumento persistente, ano após ano dessa infecção, principalmente no Nordeste brasileiro. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional no Nordeste brasileiro, entre os anos de 2014 e 2018. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, realizado por meio de dados secundários de casos confirmados de sífilis em gestante entre os anos de 2014 a 2018, em todos os Estados do Nordeste brasileiro. As variáveis investigadas são referentes ao perfil sociodemográfico materno (idade, escolaridade e cor/raça), à idade gestacional e à classificação clínica da sífilis. Resultados: No período investigado foram notificados 41.605 casos de sífilis em gestantes, com aumento expressivo de quase 287% do ano de 2014 (5.137 casos) para 2018 (14.507 casos). Entre os Estados nordestinos, os números foram mais alarmantes, respectivamente, em: Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Observou-se, entre os casos, predomínio de mães na faixa etária de 20 a 29 anos, com ensino fundamental incompleto, de raça parda e diagnosticadas no 3º trimestre com sífilis primária. Conclusões: O estudo demonstrou que os casos de sífilis cresceram gradativamente, o que indica a necessidade de intervenções precoces tanto no rastreio como no tratamento das gestantes e dos seus parceiros, a fim de minimizar os casos de sífilis congênita.
Objetivo: analisar o perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos com Diabetes Mellitus em Teresina, Piauí. Método: estudo observacional e retrospectivo, realizado a partir de dados secundários do Sistema HiperDia, de 2003 a 2012, extraídos em maio de 2020. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: foram analisados 1.486 casos novos de Diabetes Mellitus, com maior frequência do tipo 2, em mulheres, entre 40 e 59 anos. Predominou indivíduos com o tipo 1 que não fumava, nem era sedentário e nem apresentava sobrepeso. Quanto ao tipo 2, a maioria era sedentária, não fumante e não estava com sobrepeso. Entre as complicações, a doença renal foi mais prevalente, no tipo 1, e o Acidente Vascular Cerebral, no tipo 2. Conclusão: o conhecimento da situação epidemiológica do Diabetes Mellitus aponta a necessidade do desenvolvimento de ações para prevenção de fatores de risco evitáveis e de complicações.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.