Perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos com Diabetes Mellitus em Teresina, Piauí / Sociodemographic and clinical profile of individuals with Diabetes Mellitus in Teresina, Piauí

Abstract

Objetivo: analisar o perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos com Diabetes Mellitus em Teresina, Piauí. Método: estudo observacional e retrospectivo, realizado a partir de dados secundários do Sistema HiperDia, de 2003 a 2012, extraídos em maio de 2020. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: foram analisados 1.486 casos novos de Diabetes Mellitus, com maior frequência do tipo 2, em mulheres, entre 40 e 59 anos. Predominou indivíduos com o tipo 1 que não fumava, nem era sedentário e nem apresentava sobrepeso. Quanto ao tipo 2, a maioria era sedentária, não fumante e não estava com sobrepeso. Entre as complicações, a doença renal foi mais prevalente, no tipo 1, e o Acidente Vascular Cerebral, no tipo 2. Conclusão: o conhecimento da situação epidemiológica do Diabetes Mellitus aponta a necessidade do desenvolvimento de ações para prevenção de fatores de risco evitáveis e de complicações.

Estilo de vida de pessoas com Diabetes mellitus na Atenção Primária à Saúde

“…SegundoArrais et al, (2020) o DM tipo 2 atinge aproximadamente de 90 a 95% dos portadores, e, a tipo 1 de 5 a 10%, e isto se deve pela baixa produção de insulina pelo organismo ou a ineficácia da resposta. Diante do estudo ficou evidenciado que se tem o predomínio do DM tipo 2 na população estudada com 91,5% e a tipo 1 com 8,5%.…”

Perfil Epidemiológico Dos Portadores De Diabetes Mellitus Cadastrados Em Uma Unidade Básica De Saúde Do Município De Sousa-Pb

“…Ao analisar as complicações crônicas, o pé diabético (10%) e a amputação por pé diabético (2%) apresentam taxas moderadas de ocorrência, sendo relatadas apenas no diabetes tipo 2. Em estudo realizado em Teresina-PI, essas comorbidades foram encontradas em 1,2% e 1,1% dos casos, respectivamente (ARRAIS et al, 2020). Outra pesquisa mostrou que 9,4% das pessoas tinham pé diabético (MORESCHI et al, 2018).…”

“…Dos sujeitos incluídos neste estudo, 50% se identificaram como pardos, 44%como brancos e 6% como pretos, enquanto a raça amarela e indígena não estava representada.A situação conjugal foi majoritariamente composta por indivíduos casados ou em união estável, perfazendo 58%. Em uma pesquisa de Gomes(2021), que examinou o impacto do estado civil na qualidade de vida de pessoas com diabetes, 68,3% dos portadores estavam em um relacionamento conjugal.As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como o diabetes mellitus, concentram-se acentuadamente nas camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira(MALTA et al, 2017). Este fato traz um impacto significativo no tratamento da patologia, principalmente devido à necessidade de aquisição de medicamentos e ingestão de uma dieta nutricionalmente balanceada(CALDEIRA et al, 2020).Em termos de escolaridade, grande parte dos diabéticos (45%, n=45) possuía ensino fundamental incompleto.…”