The article aims at an introductory exploration of the theme of sustainability in Brazilian floriculture, both in its segment of cut flowers and foliage and in landscaping. The study is based on bibliographic review, data collection and interpretation on the recent performance of the flower and ornamental plants market in Brazil, with emphasis on the role played by the importation of genetic material from exotic species to support commercial activity in the country. From this phenomenon and the productive and distributive concentration of the flowers and plants in the State of Sao Paulo (Holambra, Santo Antônio de Posse, Campinas, Atibaia and Mogi das Cruzes), discusses the national homogenization of taste and consumption habits and requirements for adapting exotic species. In the end, the research points to future ways of investigating the potential of native species exploration in favor of better results for the environmental and socioeconomic sustainability of the floriculture and ornamental plants sector in Brazil. Keywords: sustainability, native plants, ecological landscaping, consumption. RESUMO Sustentabilidade na floricultura brasileira: apontamentos introdutórios para uma abordagem sistêmicaO artigo visa à exploração introdutória do tema da sustentabilidade na floricultura brasileira, tanto no seu segmento de flores e folhagens de corte e envasadas, quanto no paisagismo. O estudo parte de revisão bibliográfica, coleta e interpretação de dados sobre o desempenho recente do mercado de flores e plantas ornamentais no Brasil, com ênfase no papel desempenhado pela importação de material genético de espécies exóticas para a sustentação da atividade comercial no país. A partir desse fenômeno e da concentração produtiva e distributiva das flores e plantas no Estado de São Paulo (Holambra, Santo Antônio de Posse, Campinas, Atibaia e Mogi das Cruzes), discute a homogeneização nacional do gosto e dos hábitos de consumo e as exigências ecológicas para a adaptação de espécies exóticas. A pesquisa aponta, ao final, caminhos futuros para a investigação do potencial da exploração das espécies nativas em favor de melhores resultados para a sustentabilidade ambiental e socioeconômica do setor de floricultura e plantas ornamentais no Brasil. Palavras-chave: sustentabilidade, plantas nativas, paisagismo ecológico, consumo.
The Brazilian consumption of flowers and ornamental plants reproduces the main typical conditions of developing countries, which it shares with other nations of Latin America, Asia and Africa. These include low per capita consumption rates, the centralization of purchases in a few traditional items, and the concentration of demand on dates and special occasions of the national calendar of celebrations. However, in recent decades, strong growth rates have been observed for this sector, signaling a potent and promising market for producers, wholesalers, retailers, floral designers, landscapists and other professionals working in the floral segment. This article analyzes original quantitative research data applied throughout Brazil, from 2014 to 2016, by the market intelligence firm Hórtica Consultoria and by the Union of the Retail Trade of Flowers and Ornamental Plants of the State of São Paulo (Sindiflores), revealing preferences, habits, practices and tendencies for the consumption of flowers and ornamental plants in Brazil. Keywords: consumption, flowers and ornamental plants, Brazilian retail market. RESUMOConsumo brasileiro de flores e plantas ornamentais: hábitos, práticas e tendências contemporâneas o consumo brasileiro de flores e plantas ornamentais reproduz as principais condições típicas de países em desenvolvimento, as quais compartilha com outras nações da América Latina, Ásia e África. Entre essas, destacam-se os baixos índices e consumo per capita, a centralização das compras em poucos itens tradicionais e a concentração da demanda em datas e ocasiões especiais do calendário nacional de celebrações. Contudo, nas últimas décadas, têm se observado índices de crescimento vigorosos para esta cadeia produtiva, sinalizando para um mercado potente e promissor tanto para produtores, quanto para atacadistas, varejistas, designers florais, paisagistas e outros profissionais atuantes no segmento. O presente artigo analisa dados originais de pesquisas quantitativas aplicadas em todo o Brasil, no período de 2014 a 2016, pela empresa de inteligência de mercado Hórtica Consultoria e pelo Sindicato do Comércio Varejista de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo (Sindiflores), revelando preferências, hábitos, práticas e tendências para o consumo de flores e plantas ornamentais no Brasil. Palavras-chave: consumo, flores e plantas ornamentais, mercado varejista brasileiro.
A floricultura empresarial brasileira vem adquirindo notável desenvolvimento nos últimos anos e se caracteriza já como um dos mais promissores segmentos da horticultura intensiva no campo dos agronegócios nacionais. Observase, em todo o Brasil, um movimento marcado por fortes índices de crescimento da base produtiva e inclusão de novos pólos geográficos regionais na produção de flores e plantas ornamentais. Segundo estimativas, nos últimos anos, a atividade passou a agregar 5.152 produtores, os quais cultivam uma área de 8.423 hectares. A sustentação econômica essencial da atividade é garantida pelo vigor do mercado interno que atingiu, em 2007, a movimentação anual de US$ 1,3 bilhão. As exportações, ainda que conquistando sucessivos recordes observados ao longo da presente década, ainda pouco ultrapassa a cifra U$ 35 milhões em vendas anuais, ou o equivalente a 2,7 % do valor total da produção, com crescentes embarques para a Holanda, EUA, Japão, Espanha, França e mais outros 30 diferentes destinos em todo o mundo. Apesar disso, o mercado interno de flores e plantas ornamentais no Brasil deve ser entendido no contexto dos padrões de consumo dos países em desenvolvimento, nos quais predominam: baixo índice de consumo per capita; mercado com pequeno número relativo de compradores freqüentes; compras centradas em produtos bastante tradicionais e forte concentração sazonal da demanda em datas especiais e comemorativas, como Dia das Mães, Finados, Namorados, entre poucas outras.
A ssumir a fase de comercialização é uma maneira decisiva do agricultor aumentar sua rentabilidade econô-mica e a própria sobrevivência enquanto produtor. O desconhecimento do mercado pode causar uma remuneração inferior ou mesmo prejuízo total por ocasião da venda. Cabe ao produtor investir para deixar de ser produtor rural e tornar-se empresário agrícola. Entretanto, assumir a fase de comercialização sozinho é muito difícil, porque exige conhecimento de mercado, ações de investimento e negociações constantes e profissionais. A melhor maneira de ter sucesso também na fase de comercialização é através da associação de produtores com interesse comum em associações ou cooperativas e passar a atuar como grupo.No presente trabalho são discutidas formas de agregar valor e serviço, e consequentemente aumentar a rentabilidade econômica, às hortaliças com ênfase em atender a demanda do mercado crescente e cada vez mais interessado em alimentação saudável e práti-ca. Convém registrar a participação crescente das mulheres no mercado de trabalho fora de casa também, sobrando menos tempo para o trabalho dentro de casa, onde alimentação tem participação grande, e daí a necessidade de alimentos de preparo mais rápido, aliada RESUMOConhecimento insuficiente das práticas de mercado pode ser causa de uma remuneração inferior ou mesmo causa de prejuízo total por ocasião da venda. No presente texto são discutidas formas de agregar conveniência e serviço, e consequentemente aumentar a rentabilidade econômica, às hortaliças com ênfase em atender à demanda do mercado crescente e cada vez mais interessado em alimentação saudável e prática. Serão analisados diferentes segmentos de mercado para hortaliças, a saber: hortaliças não-convencionais, hortaliças supergeladas e congeladas, hortaliças minimamente processadas, hortaliças enlatadas e em conservas, hortaliças desidratadas e liofilizadas e hortaliças orgânicas. Palavras-chave: comercialização, distribuição, agregação de valor. ABSTRACT Value addition to vegetable products.Poor profits and even complete production loss can be caused by insufficient market understanding. In the present article some ways to add convenience and service are discussed with the aim of creating opportunities to increase profitability to the horticultural industry that is attending a demand of consumers with an increasing level of dietary healthy awareness. We will consider non-traditional vegetables, frozen vegetables, fresh-cut vegetables, canned vegetables, liofilizied vegetables and organic vegetables. Keywords: commercialization, distribution, value-added products.(Aceito para publicação em 11 de maio de 2.000) ao aumento do número de refeições realizadas fora de casa. Assim, serão discutidos nichos de mercados de hortaliças não convencionais, hortaliças supergeladas e congeladas, hortaliças minimamente processadas, hortaliças enlatadas e em conservas, hortaliças desidratadas e liofilizadas e hortaliças orgânicas.Segmento das hortaliças não-convencionais.Existe hoje um crescente interesse do consumidor...
O trabalho consitui parte integrante do Projeto “Elaboração do Plano Estratégico de <i>Marketing</i> para Exportações de Flores e Plantas Ornamentais do Brasil (<b><i>FloraBrasilis</i></b> - Convênio Ibraflor/APEX-Brasil, 2003/2004) e visou a uma análise comparada dos principais resultados recentes da evolução das exportações brasileiras de flores e plantas ornamentais, dos pontos devista das características, vocações e estratégias comerciais dos diversos pólos de produção da floricultura nacional, conforme identificados pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). O estudo baseou-se, metodologicamente, na análise e interpretação dos dados divulgados, mensalmente, pela Secretaria de Comércio Exterior sobre a evolução das exportações setoriais, levando em conta os valores exportados,segundo origem e destino dos principais grupos de mercadorias. Incorporaram-se informações adicionais obtidas pelo Diagnóstico da Produção de Flores e Plantas Ornamentais Brasileira (Ibraflor/FloraBrasilis 2002) e entrevistas publicadas com as principais lideranças de cada pólo da floricultura nacional no <i>Informativo Ibraflor</i> (<i>Ibraflor/FloraBrasilis</i>, vários anos). Os resultados permitiram concluir que os 12 pólos nacionais de produção florícola possuem não apenas dados comparados bastante díspares quanto aos valores efetivos concretizados anualmente no mercado de exportação, mas também potenciais exportadores consideravelmente diferenciados quanto aos itens exportáveis, mercados-alvo e estratégias comerciais. Nesse sentido, o estudo permitiu a classificação dos pólos nacionais de produção de flores e plantas ornamentais em três categorias distintas: a) pólos com inserção definida e estratégias efetivas de crescimento no mercado internacional (São Paulo - Pólos I e II; Santa Catarina e Pólos Nordestinos - Pernambuco, Alagoas e Ceará); b) - pólos com inserção parcial e em fase de definição de estratégias efetivas de crescimento no mercado internacional (Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e c ) - pólos com foco prioritário na consolidação da floricultura local e no auto-abastecimento (Paraná, Goiás e Distrito Federal, Bahia e Espírito Santo, e Região Norte - Pará e Amazonas).
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