O objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico dos acidentados por serpentes botrópicas e os fatores ambientais que facilitam os encontros dos humanos com essas serpentes, que são popularmente conhecidas como jararacas. O perfil epidemiológico foi realizado para subsidiar o entendimento da dinâmica desse agravo no estado do Tocantins, com dados de 2007 a 2019, obtidos da plataforma TabWin-SINAN. Os dados para correlacionar os fatores ambientais com os acidentes foram obtidos a partir de dados disponíveis no site do IBGE e no INMET, para as cidades de maior notificação: Araguaína, Palmas e Porto Nacional. Nesse período foram registrados 7.906 acidentes botrópicos, constatou-se o predomínio do sexo masculino (76,7%), com idade entre 20-59 anos (62,0%). A maioria dos acidentes foram classificados como leve e moderado (89,6%), com óbito de 0,4% dos casos. As variáveis ambientais de temperatura do ar, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica foram fatores determinantes para os acidentes, com correlações significativas, contudo, a correlação com o avanço agrícola não foi observada. Portanto, os acidentes botrópicos no estado do Tocantins atingem a faixa etária mais ativa da população, com predominância para o sexo masculino, sendo a pluviometria, temperatura do ar e umidade relativa do ar fatores importantes para o monitoramento desses acidentes.
O avanço dos sistemas urbanos sobre a natureza aumentou a frequência dos encontros entre seres humanos e animais venenosos peçonhentos. O objetivo deste estudo foi diagnosticar o conhecimento prévio de uma comunidade escolar sobre sua relação ambiental com os animais venenosos peçonhentos. Houve pesquisa-ação, com realização de oficinas didático-pedagógicas para crianças, aplicação de questionários e observação não participante. O público se confundiu para classificação dos animais como venenosos peçonhentos e mostrou-se indiferente aos ambientes modificados, entre outros resultados. Concluiu-se que as oficinas foram eficientes para fixar informações morfofisiológicas e ineficazes para sensibilizar as crianças quanto à sua interação ambiental com esses animais.
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