Concomitant injuries, hepatic and other organs, associated with ISS > 50 presented higher possibility of complications and death.
INTRODUÇÃO: A tromboflebite séptica da veia porta ou pileflebite é evento raro e associado com alta mortalidade e seu diagnóstico requer a demonstração de trombo portal. RELATO DO CASO: Mulher de 19 anos com história de dor abdominal há 40 dias com piora há 10 foi admitida no hospital. Referia dor de forte intensidade em hipocôndrio direito, vômitos, febre, e calafrios. No exame físico de entrada tinha sinais e sintomas de sepse abdominal. Submetida à laparotomia exploradora foi encontrado abscesso hepático e apêndice ileiocecal rôto e bloqueado. Realizada apendicectomia e drenagem de abscesso, que evoluiu com necessidade de re-laparotomia no 6º dia e drenagem de novos abscessos hepáticos. Após longa internação, recebeu alta e no seguimento de 6 meses estava bem. CONCLUSÃO: A pileflebite é complicação rara, porém grave, devendo ser rapidamente diagnosticada e o seu manejo multidisciplinar instituído prontamente.
A associação entre fístula coledocociana e coledocolitíase foi observada em três pacientes (60%). Quanto à classificação, encontrou-se dois pacientes com tipo I e um paciente em cada um dos tipos II, III, IV. A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes, sendo parcial em três (60%). A anastomose coledocoduodenal foi realizada em dois pacientes, sendo do tipo látero-lateral. A coledojejunoanastomose ocorreu em um único caso (tipo IV). Evolução pós-operatória sem alterações ocorreu em dois casos (40%) recebendo alta em boas condições. Um paciente apresentou sepse no pós-operatório secundário a abscesso subhepático evoluindo ao óbito no 2° dia de pós-relaparotomia. Conclusão -Apesar do diagnóstico pré-operatório ser raro nos pacientes com síndrome de Mirizzi, ela deve ser suspeitada na colelitíase crônica e prontamente identificada no intra-operatório para evitar lesões biliares inadvertidas. Apesar da era da colecistectomia laparoscópica, o método aberto deve ser o de escolha. DESCRITORES -Injúria do ducto biliar. Bypass biliar. Mirizzi. Colecistectomia. Cirurgia biliar. ABCD Arq Bras Cir DigArtigo Original 2008;21(2):51-4 MAnEJO CIRÚRGICO DA SÍnDROME DE MIRIZZI Surgical management of Mirizzi syndromeOlival Cirilo Lucena da fONSECA-NETO, Maria das Graças Lapenda PEDROSA, Antonio Lopes MIRAnDA InTRODUçãO A síndrome de Mirizzi é a obstrução do ducto hepático comum secundária a compressão extrínseca devido a impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula1. É complicação não-usual da doença litíasica da vesícula biliar e ocorre em aproximadamente 1% de todos os pacientes com colelitíase 20 .A importância dela deriva do alto risco de lesões do ducto biliar durante os procedimentos cirúrgicos. Soma-se a esse fato a dificuldade do diagnóstico antes da operação. Em pacientes ictéricos ou não, operações de emergência e escassos recursos radiológicos proporcionam condição propícia para lesões iatrogênicas da via biliar.O objetivo deste estudo é descrever uma série de cinco pacientes com síndrome de Mirizzi, submetidos a tratamento cirúrgico, e comentar os aspectos etiopatogêni-cos e apresentação clínica, enfatizando o diagnóstico e o tratamento dessa complicação da litíase biliar.
BackgroundThe cystic dilatation of the biliary tract is a rare disease and uncertain origin. It is recognized more frequently in children; however, its incidence comes increasing in adults, representing 20% of the cases.AimTo evaluate morbimortality rates, evolution and handing of patients with cystic dilatation bile ducts in adults.MethodsWere evaluated, retrospectively, five adults who had the diagnosis of choledochal cyst and that had been submitted to some surgical procedure.ResultsAbdominal pain was the commonest complain to all patients. Jaundice was present in 80%. Ultrasound scanning was done in all the cases as initial examination. CT scan, magnetic resonance imaging and endoscopic retrograde cholangiopancreatography were also done in some patients; however, the diagnosis was established intra-operatively in all cases. The cyst resection with reconstruction of the biliary tract was done in 60%; the cystojejunostomy in 20%; and in 20% biliary tract drainage.ConclusionsBiliary tract cystic dilatation is a rare disease. However, its incidence is increasing in the adult population, so, it must be thought as differential diagnosis when facing obstructive jaundice.
InTRODUÇÃOO primeiro relato de trauma pancreático foi descrito por Travers, em 1827, e desde então séries de artigos vêm sendo publicadas abordando esse tema. A lesão pancreática é pouco freqüente após traumas abdominais fechados ou penetrantes, e tem sido relatada entre 0,2% e 12% dos traumas abdominais fechados graves e entre 5% e 7% dos traumas penetrantes. A maioria das lesões pancreáticas ocorre em homens jovens e está associada com alta incidência de lesões a órgãos adjacentes e estruturas vasculares importantes 5 . Em relação às feridas abdominais, o mecanismo da lesão é dependente do agente da agressão, arma branca ou projétil de arma de fogo. Os objetos contundentes produzem o trauma diretamente no órgão, tendo como porta de entrada o abdômen superior. Quanto aos traumatismos resultantes por projétil de arma de fogo, a lesão pode ser conseqüente ao impacto direto, ou provocada por ondas de choque. Ainda em relação às feridas por arma de fogo, a lesão resultante é dependente do calibre da arma, da ABCDDV/517Fonseca-Neto OCL, Anunciação CEC, Miranda AL. Estudo da morbimortalidade em pacientes com trauma pancreático. ABCD Arq Bras Cir Dig 2007; 20(1):8-11. RESUMO -Racional -A lesão pancreática é pouco freqüente após traumas abdominais fechados ou penetrantes, e tem sido relatada entre 0,2 a 12% dos traumas abdominais fechados graves e em cinco a 7% dos traumas penetrantes. A maioria das lesões pancreáticas ocorre em homens jovens e está associada a alta incidência de lesões a órgãos adjacentes e estruturas vasculares importantes. Objetivo -Avaliar a morbimortalidade dos pacientes com trauma pancreático, o manuseio aplicado a esses pacientes e sua evolução. velocidade do projétil e se o mesmo foi desviado antes de atingir o alvo. Os traumatismos abdominais abertos são responsáveis por dois terços dos traumatismos do pâncreas 3 . Nas contusões abdominais o mecanismo mais comum que produz lesão, resulta da compressão do corpo pancreático contra o corpo vertebral produzindo fratura do órgão, associado à lesão duodenal ou não. Outro mecanismo que pode levar ao trauma pancreático é a desaceleração súbita na região periampular podendo levar à desinserção dos elementos vasculares, do colédoco e da própria cabeça de pâncreas 8 . Dentre as várias classificações existentes para graduar a lesão pancreática, a mais comumente utilizada é a da Associação Americana para a Cirurgia do Trauma (AAST) . Ela freqüentemente é usada porque enfoca tanto a localização anatômica e a extensão da lesão, quanto à condição do ducto pancreático. A graduação adequada utilizando as definições da AAST ajuda a determinar o tratamento a ser realizado de acordo com o grau da lesão 4 . O tratamento do trauma pancreático varia desde estratégias não cirúrgicas até ressecções cirúrgicas amplas ou mesmo controle de danos, dependendo da gravidade e do local da lesão
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