Justificativas e objetivos: as infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS) são um grave problema de saúde pública mundial. Ocorrem principalmente nos Centros de Terapia Intensiva (CTI), onde a estrutura física e insumos não favorecem a adesão da higienização das mãos (HM) entre os profissionais de saúde. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo descrever e avaliar a estrutura física e de insumos destinados à prática de HM em um CTI de um hospital público oncológico da região Norte, Pará, Brasil. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, observacional e transversal com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de um questionário baseado no Guia para a Implementação da Estratégia Multimodal da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Melhoria da Higiene das Mãos. Resultados: o estudo identificou que existiam 17 leitos funcionantes e 6 interditados, além de 11 pias no local, porém apenas 5 possuíam sabão líquido e papel toalha, todas com água. Foram identificados 10 dispensadores de álcool, porém apenas 7 estavam funcionantes e reabastecidos. Nenhum dos profissionais encontrados possuíam frasco alcoólico de bolso. Conclusão: o estudo concluiu que a estrutura física e os insumos encontrados no CTI investigado estão parcialmente adequados para a realização da prática de desinfecção das mãos. Contudo, devem ser implementadas melhorias nessas estruturas, bem como auditorias periódicas e atividades de educação permanente em saúde, visando relembrar os profissionais sobre a prática de HM de forma correta.
Introdução: A pandemia do COVID-19, ocasionada pelo SARS-CoV-2, provoca desde infecções assintomáticas até a síndrome respiratória aguda grave, que por vezes, pode ser fatal, necessitando de enfrentamento. Objetivo: Analisar a epidemiologia da COVID-19 nas seis mesorregiões do estado do Pará, correlacionando-a com Índice de Desenvolvimento Humano Médio (IDHm) e o Percentual de Tratamento de esgoto do Estado. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, realizado através do levantamento de dados secundários dos casos de COVID-19, coletados no período de 07 de março a 30 de maio de 2020, e dados sócio-demográficos das seis mesorregiões do estado do Pará. Resultados: Foram notificados 267.700 casos confirmados da COVID-19 em todo o estado do Pará. As mesorregiões do Sudeste paraense e da Região Metropolitana de Belém, apresentaram os maiores valores, com 81.556 e 71.117, respectivamente. Não houve diferença de número de casos entre os gêneros, porém as duas faixas etárias mais acometidas pela infecção estão entre 30 a 39 anos (64.138 casos) e 40 a 49 anos (51.535 casos). Dentre as comorbidades mais prevalentes estão as Cardiopatias e o Diabetes. Conclusão: As maiores taxas de incidência da COVID-19 estão concentradas nas mesorregiões com grande fluxo de pessoas, havendo uma tendência dos aspectos sociodemográficos se relacionarem com a epidemiologia da COVID-19 nas mesorregiões do estado do Pará.
Objetivo: Relatar a experiência sobre o processo de construção de cartilhas educativas de temas relacionados à saúde do idoso, visando à promoção de práticas de autocuidado para o aumento da qualidade de vida e da longevidade da pessoa idosa. Relato de experiência: Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, referente à produção e divulgação de cartilhas educativas em saúde da pessoa idosa, resultado de um programa de extensão da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Pará. Nesse contexto, as tecnologias educativas em saúde foram produzidas com apoio de equipe multidisciplinar e possuem linguagem dialogada, simples e direta, a fim de fomentar o autocuidado da população idosa. As ilustrações foram criadas para favorecer a transmissão de informações acerca de enfermidades comuns na população-alvo. A publicação das cartilhas foi potencializada pelas redes sociais e mídia televisiva. Considerações finais: As tecnologias educativas do tipo cartilha podem ser utilizadas para promoção do autocuidado de doenças crônicas não transmissíveis da população idosa.
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