Objetivo: Descrever as manifestações orais provenientes do diabetes mellitus. Revisão bibliográfica: O diabetes mellitus é o distúrbio metabólico mais comum, causador de repercussões multiviscerais e classificado em tipo 1 e tipo 2. Quando descontrolado pode gerar uma série de complicações renais, oculares e vasculares e outras sistêmicas, incluindo manifestações orais, às quais podem atingir uma ocorrência de 80%. As lesões orais mais comuns incluem: xerostomia, cárie dentária, lesões periapicais, gengivite, doença periodontal, candidíase oral, síndrome da ardência bucal, alterações no paladar, língua geográfica, líquen plano oral e estomatite aftosa recorrente. O diabetes mellitus, assim como as suas complicações na cavidade oral, na maioria das vezes pode ser prevenido principalmente por meio da prática de atividades físicas, do controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol, dos problemas emocionais, além da redução do peso corporal, enquanto, o tratamento tem como finalidade principal, a manutenção do controle metabólico e glicêmico do paciente. Considerações finais: A plena compreensão e o domínio do conhecimento da fisiopatologia, das manifestações e do próprio manejo dos diferentes tipos de infecções orofaciais relacionadas ao diabetes mellitus pelo endocrinologista e pelo cirurgião-dentista são essenciais para otimizar o atendimento dos pacientes diabéticos.
Em dezembro de 2019, uma nova cepa de Coronavírus surgiu e foi responsável por um surto epidêmico de caráter respiratório, altamente contagioso, capaz de promover uma pneumonia acentuada aos infectados, e que em decorrência de sua rápida disseminação evoluiu de forma acelerada para nível pandêmico. Diante dos agravantes associados a pandemia, em território nacional, destaca-se que o atendimento odontológico foi significativamente afetado, sobretudo, na Atenção Primária à Saúde (APS), o qual necessitou de uma eficaz reorganização na coordenação do cuidado à saúde no Brasil. A pesquisa tem por objetivo entender, por meio da análise literária, os impactos ocasionados pela COVID-19 nos atendimentos odontológicos, no âmbito da Atenção Primária. O trabalho se trata de uma Revisão Narrativa da Literatura (RNL), que apresenta um caráter amplo, com o intuito de descrever o desenvolvimento de um determinado assunto através da análise e interpretação dos resultados científicos existentes. A pesquisa foi realizada devido à necessidade de uma maior abordagem sobre a temática. Com ela, constatou-se que, embora a Odontologia se mostre fundamental na Atenção Primária à Saúde (APS), existem muitos aspectos deficientes no atendimento odontológico em APS, os quais sofreram, consideravelmente, maiores impactos no contexto da pandemia da COVID-19. Com isso, para reduzir os índices de contaminação entre o cirurgião dentista e paciente, a APS precisou desenvolver medidas preventivas, sobretudo, novas normas de biossegurança e protocolos de atendimentos odontológicos, restringindo-os à urgência e emergência.
Introdução: Grande parte das doenças periodontais possuem etiologia de caráter infecciosa frequentemente relacionadas às bactérias periodontopatogênicas. O sistema imunológico age contra essas patologias periodontais de origem microbiota. No entanto, sua ação depende da severidade da doença, podendo desencadeando uma estimulação complexa entre a imunidade inata e adquirida do indivíduo. Objetivo: Abordar acerca da influência do sistema imunológico frente as doenças que afetam o periodonto. Metodologia: O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura narrativa, na qual foram feitas pesquisas por artigos científicos disponíveis nas bases de dados indexadas pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), vale destacar que os trabalhos selecionados tiveram como critérios de inclusão: texto completo, gratuito e disponibilidade no idioma português. Resultados: A participação do sistema imune nas desordens e patologias periodontais está relacionado coma a severidade da doença, tendo o envolvimento da resposta imune inata correspondendo a primeira linha de defesa do organismo, onde mecanismos efetores são ativados de forma rápida, enquanto a imunidade adquirida, por sua vez, apresenta ação tardia, sendo mais específica, dividindo-se em celular e humoral. Na resposta inata cita-se as principais células de defesa que respondem a agressão tecidual: células de Langerhans cd83+ da mucosa oral; macrófagos teciduais; neutrófilos; células dendríticas da lâmina própria gengival ou periodontal e células mesenquimais, na imunidade humoral destaca-se a participação das hemoglobinas, observando-se um aumento na produção de imunoglobulinas da classe G (igG), que está relacionado com a presença de antígenos bacterianos. Considerações finais: O estudo concluiu que nos casos de longas exposições aos patógenos periodontais o sistema imune é ativado dispondo de células de defesa que respondem a agressão tecidual.
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