The Paraiba do Sul River delta, a South America east coast system, presents deposits recording complex sedimentary dynamics in the deltaic plain during the Little Ice Age (LIA). The use of optically stimulated luminescence (OSL) dating, sediment grain-size characterization, and morpho-chronological analysis showed that from ∼450 to 100years (LIA period), both in lower to upper deltaic plain, remodeling occurred in conjunction with the coastline regression. The freshwater and sediment influx increases due to the moisture enhancements during the LIA resulted in the intensification of the fluvial dynamic, channel downcutting on the marine terrace, and sedimentary environments remodeling. Further, the base-level changes occasioned by the coastline regression strengthen the geomorphological dynamics associated with the recent changes in the Paraiba do Sul delta. Currently, the coastal erosion problem found in the area seems to reflect the coupling between climate dynamic (rainfall rates decrease) and multiple-scale anthropic intervention. Results show a high sensitivity of humid tropical deltaic systems to short-time climate events, further contribute to broadening discussions on the complexity of this delta system’s morphosedimentary evolution during the Late Holocene.
O paradigma da complexidade permite a reinterpretação de conceitos clássicos da geomorfologia e a inclusão de novos conceitos provenientes de pesquisas sobre sistemas complexos em várias áreas do conhecimento, agregando-os em um arcabouço teórico comum que garante uma nova abordagem no estudo da evolução dos sistemas geomorfológicos. O objetivo do artigo é mostrar essa complexidade, especialmente no que se refere ao estudo da estabilidade desses sistemas. Inicialmente, são apresentadas as características e propriedades fundamentais dos sistemas complexos e discutidos os diferentes tipos de estabilidade que esses sistemas podem exibir. Os conceitos de estabilidade e equilíbrio são aqui tratados especificamente em relação aos sistemas geomorfológicos complexos e a bacia hidrográfica é usada como exemplo para ilustrar as implicações do paradigma da complexidade para estudo desses sistemas. A noção de estabilidade proposta nesse trabalho, entendida como a capacidade do sistema manter seu padrão de organização mesmo quando submetido a distúrbios ambientais, amplia o significado do conceito conforme normalmente este é empregado na geomorfologia. A estabilidade é uma propriedade do sistema como um todo e o auto-ajuste entre os elementos do sistema é um mecanismo que garante a preservação de sua organização e, portanto, sua estabilidade; porém, o auto-ajuste em si não é a estabilidade. O entendimento de que a organização dos sistemas complexos surge do jogo entre ordem e desordem permite compreender que sua estabilidade é relativa e dinâmica e que a evolução desses sistemas comporta elementos em diferentes estados (equilíbrio, desequilíbrio e não equilíbrio) que convivem e interagem nas várias escalas espaço-temporais. Assim, fenômenos contraditórios que acontecem durante a evolução da paisagem, antes vistos pela geomorfologia como excludentes, podem agora ser integrados em um arcabouço teórico comum, surgido da aplicação do paradigma da complexidade aos estudos dos sistemas geomorfológicos.
Resumo:O objetivo do presente trabalho constitui-se na análise geocronológica em terraços fl uviais, tendo como área de estudo o alto curso da bacia hidrográfi ca do rio Corumbataí. Para atingir este objetivo foram identifi cados e selecionados alto, baixos terraços e aluviões recentes, onde foram coletadas amostras dos materiais de recobrimento das coberturas superfi ciais, material de origem dos solos, para realização de análises laboratoriais. Resultados obtidos a partir da análise granulométrica foram interpretados por meio do diagrama textural, que permitiu a classifi cação textural dos sedimentos, fornecendo subsídios para determinação do ambiente deposicional. Foram realizadas datações absolutas por meio de Luminescência Opticamente Estimulada (LOE), onde foi possível determinar o momento da deposição do material, fornecendo dados para interpretação da evolução dos terraços fl uviais. Os resultados permitiram relacionar a ocorrência dos mesmos com oscilações climáticas ocorridas durante o Holoceno. Períodos mais secos ocorridos há aproximadamente 5.060 anos A.P., 2.570 anos A.P. e 1.070 anos A.P. defi niram os níveis de alto e baixos terraços. Em fase climática úmida houve entalhamento da rede de drenagem para o nível atual, possibilitando a deposição de aluviões recentes há aproximadamente 200 anos A.P. Concluiu-se que os resultados foram fundamentais no auxílio da caracterização paleoclimática e evolutiva da bacia hidrográfi ca do rio Corumbataí, na Depressão Periférica Paulista durante Holoceno.
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