O desenvolvimento deste pertencimento pode e deve ser construído desde a formação inicial na graduação, a fim de que seja uma prática eminentemente constante em sua futura prática docente. Justifica-se assim, a necessidade de formação sólida, consistente, embasada no domínio dos conceitos científicos para que o ensino de ciências, seja trabalhado por estes profissionais, de maneira a incentivar os alunos a incorporar conceitos práticos de vivência cotidiana e com desempenho de papeis sociais, possibilitando ao aluno que ele passe a refletir e agir frente os problemas e fatos diários contextualizados a sua vida. Desta maneira é que está embasado o objetivo deste artigo: Possibilitar uma reflexão acerca da formação inicial ainda na graduação (licenciatura em pedagogia) de maneira que eles possam perceber como estratégia para o ensino de ciências na perspectiva CTS.
O artigo apresenta uma pesquisa qualitativa, de natureza interpretativa de intervenção, desenvolvida numa turma de 5° ano do ensino fundamental, numa escola pública da cidade de Ponta Grossa. Realizada no decorrer do ano de 2018, nas aulas de ciências, onde, identificadas as concepções prévias dos estudantes sobre o tema solo, e, desenvolvidos, aplicados e analisados 10 (dez) planejamentos de aula sobre o tema solo, num enfoque CTS. Os dados coletados foram agrupados em 2 (duas) categorias de análise: a) concepções prévias: o que os estudantes sabem sobre o solo, e, b) educação ambiental e valores éticos:que objetivaram uma ACT voltada para a formação cidadã. Promoveu práticas educativas vindas ao encontro do ativismo social, tendo como intuito o incentivo à mudança de atitudes de maneira a encorajar o estudante a ter uma postura ativa na sociedade, no que se refere à consciência do uso e cuidados com o solo.
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