Percebe-se que os discentes das escolas públicas brasileiras apresentam dificuldades em relação aos conteúdos de matemática em geral, mas este estudo, trata-se, especificamente dos conteúdos de geometria, com foco nos saberes populares e os processos de ensino e de aprendizagem das ciências, especialmente da matemática, como fonte de atenção diferenciada nas práticas pedagógicas escolares. Tem-se como escopo principal a apreensão dos conteúdos de matemática, com foco na geometria por meio de metodologias emergentes que se apoiam no uso de jogos, e se fundamentam em saberes populares, abalizados na Etnomatemática. Objetiva-se analisar os saberes populares da Etnomatemática como uma alternativa metodológica para compreensão de problemas existentes no cotidiano escolar, sobretudo no ensino fundamental, a partir da realidade do discente. A pesquisa foi do tipo exploratório-descritiva, de abordagem qualitativa e de método prevalecente de pesquisa-ação com análise empírica. O lócus deste estudo foi uma Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental na cidade Redenção, no estado do Ceará. Os sujeitos sociais são os alunos do 8.º ano do Ensino Fundamental. A proposta metodológica se deu por meio do uso de recursos educacionais (jogos) voltados para o ensino de Geometria. Os resultados apontaram que o uso de jogos trouxe significado para os discentes, sujeitos da pesquisa, e, portanto, considera-se que a proposta aliada ao jogo foi eficaz para um ensino mais significativo de geometria.
Este artigo é um estudo descritivo-exploratório, do tipo relato de experiência e objetiva apresentar os resultados obtidos na oficina: “Origami, Geometria e Diversão”, realizada no VIII Diálogos da Matemática com a Pedagogia (DIMA). O procedimento metodológico dessa oficina foi pautado de acordo com os pressupostos da metodologia Sequência Fedathi (SF), com base em suas fases: Tomada de posição, Maturação, Solução e Prova; e se deu por meio da investigação em sala de aula, utilizando como técnicas de coleta de dados, a observação dos sujeitos e aplicação de um questionário avaliativo. Como principais resultados, observou-se que na Tomada de Posição, com a situação-problema proposta, os participantes, principalmente os estudantes do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, tiveram dificuldades em identificar os conceitos geométricos nos Origamis e que na fase da Prova, constatou-se que foi determinante a confecção de origamis em formato de cubo para a compreensão dos conceitos geométricos trabalhados. Depreendeu-se que o objetivo da oficina foi alcançado, tendo em vista que os participantes compreenderam a relação entre as formas produzidas em Origami e o ensino de Geometria, além disso, os mesmos, se sentiram interessados a usar essa técnica durante as suas práticas em sala de aula.
A matemática do ensino médio presente nos livros didáticos deixa lacunas em relação ao desenvolvimento de alguns conteúdos, principalmente os relacionados às Progressões. O objetivo desse trabalho é apresentar uma situação didática com o uso do software GeoGebra na interpretação geométrica das Progressões Aritméticas e Geométricas, possibilitando a visualização matemática a partir dos gráficos gerados. A metodologia de pesquisa adotada foi a Engenharia Didática, associada ao método de Descartes. Como resultados, constatou-se que a situação didática vivenciada com os professores, possibilitou a visualização simultânea dos gráficos referentes às progressões aritmética e geométrica, assim também como o reconhecimento da necessidade da mesma para a compreensão do conteúdo apresentado. Concluiu-se que esse estudo fomenta uma discussão sobre a importância da utilização de ferramentas digitais como o software GeoGebra, para abordar conteúdos de matemática pouco explorados pelos livros didáticos, possibilitando ampliação de sua utilização nas práticas docentes com a interpolação aritmética e geométrica
A pandemia de COVID-19 causou uma grande mudança no sistema educacional mundial e as aulas deixaram de ser presenciais e passaram a ser remotas. Nesse contexto foi preciso recorrer a recursos tecnológicos possíveis. Assim, o objetivo deste artigo foi apresentar o software GeoGebra como um recurso pedagógico para a interpretação gráfica das progressões aritméticas e geométricas. A pesquisa foi realizada a partir de um experimento com estudantes de duas turmas de ensino médio subsidiada pela Metodologia Engenharia Didática, de acordo com suas quatro fases: análises preliminares, análises a priori, experimentação e análises a posteriori e validação. Observou-se uma dificuldade em compreender os conceitos básicos das sequências e das operações relativas aos cálculos matemáticos e que a mediação do professor pesquisador teve papel fundamental para o desenvolvimento da resolução do Problema Olímpico (PO). Constatou-se também que os estudantes aprovaram o uso do GeoGebra e que este contribuiu de forma significativa para a compreensão do conteúdo. Considerou-se que o uso do software abre possibilidades para uma melhor interação entre os sujeitos, além de facilitar a compreensão geométrica do conteúdo trabalhado.
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