Os níveis de ruído hospitalares encontram-se excessivamente elevados, especialmente no ambiente de UTI, em decorrência dos inúmeros alarmes e equipamentos, além da conversação da própria equipe hospitalar. Diante disso, esse ambiente, que deveria ser silencioso e tranqüilo, torna-se ruidoso, transformando-se em um grande fator de estresse e podendo gerar distúrbios fisiológicos e psicológicos tanto nos pacientes como nos funcionári-os dessa unidade. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar o nível de pressão sonora equivalente em uma UTI geral, procurando estabelecer o período de maior exposição e comparando os resultados com as recomendações nacionais e internacionais. Forma de estudo: Estudo observacional. Material e Método: Medição do ruído ambiental da UTI do Hospital São Paulo através do analisador de ruído modelo 2260 (Brüel & Kjaer), em período total de 6.000 minutos e aferições a cada 27 segundos, configurado da seguinte forma: tempo de resposta rápido (Fast), medindo em decibel o nível de pressão sonora e usando a ponderação em freqüência A, de setembro de 2001 a junho de 2002 e sem o conhecimento dos funcionários do setor. Resultados: O nível de pressão sonora equivalente (L eq ) apresentou média de 65,36 dB(A) variando de 62,9 a 69,3 dB(A). Durante o período diurno a média do L eq foi de 65,23 dB(A) e para o período noturno, 63,89 dB(A). O L FMax encontrado foi de 108,4 dB(A) e o L FMin de 40 dB(A). Conclusões: O nível de ruído encontrado nessa UTI está acima do recomendado pela literatura em todos os períodos analisados. Dessa forma, as fontes produtoras de ruído excessivo precisam ser melhor identificadas para que possam ser tomadas as devidas medidas para atenuação desse ruído e tornar esse ambiente um local mais silencioso, beneficiando a função laborativa dos profissionais e a recuperação dos pacientes.
The ease of use of LLLT, high patient acceptance, and the positive results achieved, make this therapy feasible for the prevention and treatment of OM in young patients.
A exposição de um indivíduo a duas línguas diferentes poderia trazer benefícios ao desenvolvimento auditivo. OBJETIVO: Analisar o comportamento auditivo em testes de reconhecimento de padrões temporais (Teste de Padrão de Freqüência e de Duração) e de escuta dicótica de dissílabos familiares (Teste Dicótico de Dígitos) e não-familiares (Teste Dicótico de Dissílabos Alternados/ SSW em português) em descendentes de japoneses, que moram no Brasil, falantes ou não da língua japonesa, comparando-os ao desempenho de brasileiros não-descendentes de orientais e que não possuem contato com o idioma japonês. MÉTODO: 60 sujeitos, com idade entre 17 e 40 anos, escolaridade superior ao terceiro ano do Ensino Médio, reunidos em três grupos: GJJ, descendentes de japoneses falantes do português Brasileiro e do Japonês; GJP, descendentes de japoneses falantes do português e não-falantes do Japonês; GBP, não-descendentes de orientais falantes do português. Foram submetidos a um questionário e aos testes de processamento temporal quanto à freqüência (TPF) e duração (TPD), teste dicótico de dígitos (TDD) e SSW. RESULTADOS: GJJ e GJP apresentaram melhor desempenho no TPF em relação ao TPD e tiveram no TPF média de acertos maior do que o grupo GBP. O grupo GJJ, no teste SSW apresentou média de acertos significantemente superior ao GJP e ao GBP. CONCLUSÃO: A experienciação auditiva fornecida pelo bilingüismo (idioma japonês e português brasileiro) facilitou o desempenho no SSW.
Introdução:A tomografia computadorizada tem sido cada vez mais utilizada para a identificação e avaliação das variações anatômicas das cavidades nasais que podem levar às sinusites. Objetivo: Avaliar, por meio da tomografia computadorizada, a incidência de espessamento mucoso nos seios paranasais de pacientes com sintomas de sinusite e a correlação entre sinusopatias e presença de célula de Haller, concha média bolhosa e desvio de septo nasal localizado no meato médio. Forma de Estudo: Clínico retrospectivo. Material e Método: Foram avaliadas retrospectivamente 150 tomografias computadorizadas de seios paranasais de pacientes com idade igual ou superior a 13 anos, realizadas no Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de São Paulo -Escola Paulista de Medicina, no período de julho de 1999 a outubro de 2001. Foram excluídos os exames de pacientes com pós-operatório de cirurgias de seios paranasais e de base de crânio, além dos portadores de lesões tumorais envolvendo estas regiões. Resultados: 70% dos pacientes apresentavam espessamento mucoso em pelo menos um dos seios paranasais. Observou-se a freqüência de 52,7% de sinusopatia maxilar, 28,0% de etmoidal, 13,0% de esfenoidal e 8,3% de frontal. Concha média bolhosa foi encontrada em 33,3% das cavidades nasais, desvio de septo nasal localizado no meato médio em 23,3% e célula de Haller em 9,3%. Conclusões: Os seios paranasais mais freqüentemente acometidos foram, em ordem decrescente: maxilar, etmoidal, esfenoidal e frontal. Não foi observado correlação entre sinusopatias e presença de célula de Haller, concha média bolhosa e desvio de septo nasal localizado no meato médio.
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