Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.a ResumoAços API-5CT grau K55 são especificados para tubos de revestimento de poços de exploração de óleo e gás. Eles podem ser fabricados por laminação sem costura, seguida de têmpera e revenimento (processo clássico). No entanto, diversos segmentos industriais têm apontado a utilização de microestruturas bifásicas (ferrita-martensita) como uma alternativa para melhorar a relação resistência mecânica-tenacidade de diversos produtos. Considerando a possibilidade de obtenção de um tubo bifásico por meio da aplicação de têmpera após austenitização intercrítica, este estudo pioneiro investigou o efeito da temperatura de austenitização intercrítica sobre as frações de fases e a cinética de transformação martensítica de um aço API-5CT grau K55. Concluiu-se que, para este aço, a faixa de temperatura de austenitização intercrítica está compreendida entre 750 °C e 820 °C. Verificou-se um aumento significativo nas temperaturas M s e M f , assim como da fração de martensita com a elevação da temperatura de austenitização. Em relação à cinética de transformação martensítica, concluiu-se que o efeito autocatalítico no início da transformação é mais atuante quanto maior a temperatura de austenitização. Modelos de previsibilidade que descrevem a evolução das temperaturas M s e M f , assim como da cinética de transformação martensítica, em função da condição de austenitização, foram aplicados com sucesso. Palavras-chave: Aço API grau K55; Temperatura de austenitização intercrítica; Transformação martensítica; Evolução microestrutural.
O presente trabalho realizou um estudo da atual situação do curso de Engenharia Metalúrgica no Brasil a partir de dados disponíveis pelo cadastro e-MEC. Os parâmetros analisados durante o trabalho foram: disposição dos cursos no território nacional; número de vagas; carga horária; história dos cursos; situação de funcionamento e índices de avaliações do MEC. A partir dessas análises, foi possível identificar a real situação dos cursos de Engenharia Metalúrgica no Brasil, constatando que estes podem ser otimizados. Entre outras conclusões, destacam-se a relação entre a localização das instituições e a demanda de profissionais disponíveis para suprir as necessidades do curso; o equilíbrio entre o número de instituições públicas e privadas; a superioridade dos cursos públicos em relação aos privados nas avaliações do Enade e a crescente média das instituições privadas no exame ao longo dos anos.
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