O presente texto trata da tecnologia como um conceito em construção, incluída no universo da educação, a relação que se estabelece entre ela e o professor, bem como das quatro tendências de formação de professores na atual realidade brasileira. É parte da revisão de literatura e de discussões realizadas nas aulas do Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM. O objetivo é fomentar a discussão sobre tecnologia na educação escolar e na formação docente na contemporaneidade. Para tanto, além da introdução e das considerações finais, este artigo está constituído em três seções: na primeira discorre-se sobre o termo tecnologia; na segunda, sobre presença da tecnologia no espaço escolar e sua relação com o docente; e, por fim, na terceira seção, a discussão se faz sobre a formação docente frente à realidade educacional dinâmica e incerta. O percurso teórico teve como principais autores Peña (2003), Pinto (2005), Cantini et al. (2006), Chagas et al. (2006), Silva (2007, 2013), Ghedin (2009) e Imbernón (2011). Como consequência, o texto aponta para emergência em como se utilizar a tecnologia em sala de aula - construção de conhecimento -, a partir de uma reflexão sobre o termo, e como se pensa na formação do professor no momento presente dada a realidade de constante transformação na área científica, nos meios de comunicação e na própria tecnologia.
Este texto traz relatos da experiência da implementação de produto educacional voltado para a Formação Continuada de Professores à luz do Letramento, no Curso de Especialização em Investigações Educacionais (CEIE) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) – Campus Manaus Centro (CMC), lato sensu, durante a ministração da disciplina Oficina de Produção Textual, no período de 05 a 10 de novembro de 2018, sendo os professores em formação os acadêmicos do curso. Destaca-se que o objetivo da disciplina foi a construção de memoriais de formação, nos quais os participantes pudessem se enxergar como partícipes da construção e comunicação de conhecimento, bem como agentes de seu próprio saber. Desta maneira, para exposição dos relatos, dá-se ênfase à contextualização de como a ação foi planejada, ao conceito de memorial e sua relação com a formação de professores, bem como à narrativa dos acontecimentos pertinentes. Do processo formativo, pode-se inferir que os frutos resultaram no conhecimento pelos participantes de quem são, de seu papel em sociedade e de sua agência como profissionais. Assim, como consequência, se pôde constatar a produção do gênero textual/discursivo memorial como possibilidade de processo formativo significativo para os professores, pois esses encontros/aulas fez com que eles refletissem sobre suas práticas e ressignificá-las.
O texto trata da pesquisa fundamentada em trabalhar a narrativa pelo viés da reflexividade do vivido, na construção de uma representação do sentir-se professor, com base na mediação da consciência-eu/consciência-nós, no estudo da ação narrativa do sujeito sobre o mundo, em um movimento relacional que o indivíduo constrói ao ser no mundo, como construção epistemológica e ontológica, partilhada entre os envolvidos da/na pesquisa, distanciando-se da concepção de conhecimento científico como uma produção que delimita hierarquicamente o papel do pesquisador e do pesquisado. Tem como alicerce teórico perceber o sujeito em sua universalidade singular, tecida no universo da história humana e na singularidade de seu projeto de vida. Assim, objetiva o texto analisar como se constrói a formação do professor pelo viés da narrativa dos professores de Língua Portuguesa. Por percurso metodológico optou-se pela História Oral, sob o olhar da história oral de vida, por meio da análise da narrativa de si como parte do processo de formação desses profissionais, o que direcionou o olhar para a literatura narrativa como ponto de partida para a geração de dados. Do observado constatou-se que refletir sobre os processos de formação de professores pelo viés da sua história de vida manifesta-se em uma proposta de construção do conhecimento científico que considera como substância elementar a construção de si, ou seja, manifesta-se na perspectiva epistemológica em que a preocupação com o sujeito é, também, ontológica, pois considera-o como um agente sociopolítico.
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