O texto apresenta um diálogo entre as premissas epistemológicas da pesquisa (auto)biográfica e a metodologia de história oral temática, com o objetivo de debater sobre as aproximações desses dois eixos de pesquisa. As considerações sobre o método (auto) biográfico parte dos estudos realizados pela pesquisa narrativa -que enfatiza o papel do relato no processo de construção do conhecimento -e a metodologia de história oral temática, abordando a relevância da entrevista na construção de práticas sociais silenciadas pelas memórias hegemônicas da história. Este texto conclui com uma sugestão de que a história oral temática e o método (auto)biográfico dialogam no que se refere à geração de fontes que revelam elementos do cotidiano que redimensionam o vivido humano.Palavras-chave: Método (Auto)biográfico, História oral temática.
O objetivo deste texto é refletir sobre a formação docente por meio de narrativas de professores que atuam na educação, a fim de contribuir para o debate acadêmico a respeito do papel da história de vida na ação pedagógica. As narrativas de professores são consideradas, aqui, como práticas formativas e método de pesquisa, centrando-se nas experiências narradas pelos sujeitos, nas histórias de suas vidas como fenômeno do processo formativo. Apresenta-se, inicialmente, um panorama da investigação pela abordagem biográfica, destacando a formação do sujeito como um ser histórico que produz conhecimento sobre si, sobre a sua formação e sobre o mundo, especificando, ainda, a metodologia utilizada para o trabalho, que se baseia no uso de cartas. Em seguida, procura-se contextualizar a escola como espaço de cruzamentos de culturas e de reconhecimento das diferenças culturais existentes em seu interior, para analisar as narrativas dos professores/autores. Conclui-se, com este trabalho, que a formação e a prática dos professores são resultados das relações intra e interpessoais que eles desenvolvem ao longo de suas vidas.
O presente texto trata da tecnologia como um conceito em construção, incluída no universo da educação, a relação que se estabelece entre ela e o professor, bem como das quatro tendências de formação de professores na atual realidade brasileira. É parte da revisão de literatura e de discussões realizadas nas aulas do Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM. O objetivo é fomentar a discussão sobre tecnologia na educação escolar e na formação docente na contemporaneidade. Para tanto, além da introdução e das considerações finais, este artigo está constituído em três seções: na primeira discorre-se sobre o termo tecnologia; na segunda, sobre presença da tecnologia no espaço escolar e sua relação com o docente; e, por fim, na terceira seção, a discussão se faz sobre a formação docente frente à realidade educacional dinâmica e incerta. O percurso teórico teve como principais autores Peña (2003), Pinto (2005), Cantini et al. (2006), Chagas et al. (2006), Silva (2007, 2013), Ghedin (2009) e Imbernón (2011). Como consequência, o texto aponta para emergência em como se utilizar a tecnologia em sala de aula - construção de conhecimento -, a partir de uma reflexão sobre o termo, e como se pensa na formação do professor no momento presente dada a realidade de constante transformação na área científica, nos meios de comunicação e na própria tecnologia.
Este texto traz relatos da experiência da implementação de produto educacional voltado para a Formação Continuada de Professores à luz do Letramento, no Curso de Especialização em Investigações Educacionais (CEIE) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) – Campus Manaus Centro (CMC), lato sensu, durante a ministração da disciplina Oficina de Produção Textual, no período de 05 a 10 de novembro de 2018, sendo os professores em formação os acadêmicos do curso. Destaca-se que o objetivo da disciplina foi a construção de memoriais de formação, nos quais os participantes pudessem se enxergar como partícipes da construção e comunicação de conhecimento, bem como agentes de seu próprio saber. Desta maneira, para exposição dos relatos, dá-se ênfase à contextualização de como a ação foi planejada, ao conceito de memorial e sua relação com a formação de professores, bem como à narrativa dos acontecimentos pertinentes. Do processo formativo, pode-se inferir que os frutos resultaram no conhecimento pelos participantes de quem são, de seu papel em sociedade e de sua agência como profissionais. Assim, como consequência, se pôde constatar a produção do gênero textual/discursivo memorial como possibilidade de processo formativo significativo para os professores, pois esses encontros/aulas fez com que eles refletissem sobre suas práticas e ressignificá-las.
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