RESUMOO Sudeste piauiense vem se destacando no cenário agrícola nacional, sendo considerado a última fronteira agrícola do país. A região apresenta boa disponibilidade hídrica subterrânea, que tem possibilitado o desenvolvimento da agricultura irrigada, sendo necessário o conhecimento da evapotranspiração de referência (ETo) para o cálculo da necessidade hídrica das culturas. Assim sendo, objetivou-se com a realização deste trabalho, avaliar, para as condições climáticas de Bom Jesus, PI, diferentes métodos de estimativa da evapotranspiração de referência (Hargreaves-Samani, Ivanov, Camargo, Priestley-Taylor e Jensen-Haise), comparando-os com o método padrão de Penman-Monteith-FAO. Foi utilizado um conjunto de dados diários de treze anos (2000 a 2013) de temperatura do ar, velocidade do vento, umidade relativa do ar e insolação. Os dados foram obtidos na estação meteorológica convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), situada no município de Bom Jesus. A estimativa da ETo foi feita para o período anual, chuvoso (novembro a abril) e o seco (maio a outubro). Os métodos de Jensen-Haise (JH) e Priestley-Taylor (PT) apresentaram os melhores desempenhos no período anual, chuvoso e seco, porém, com superestimativa do método de Priestley-Taylor. Os piores desempenhos, por sua vez, foram constatados para os métodos de Ivanov (IVN) e Camargo (CM). Com isso, para as condições climáticas do município de Bom Jesus, PI, recomenda-se o uso da equação de Jense-Haise para a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), quando não se dispõe de dados para o cálculo por PM.Palavras-chave: agrometeorologia, Penman-Monteith, Jense-Haise, planejamento de irrigação COMPARISON REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE METHODS IN MUNICIPALITY OF BOM JESUS, PI
COMPARAÇÃO ENTRE DADOS METEOROLÓGICOS OBTIDOS POR ESTAÇÕES CONVENCIONAIS E AUTOMÁTICAS NO ESTADO DO PIAUÍ, BRASIL* AURELIANO DE ALBUQUERQUE RIBEIRO1; ADERSON SOARES DE ANDRADE JÚNIOR2; EVERALDO MOREIRA DA SILVA3; MARCELO SIMEÃO4 E EDSON ALVES BASTOS2 1Doutorando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará, Av. Mister Hull, s/n - Pici, bloco 804, 60455-760, Fortaleza - CE, alburibeiro@hotmail.com2Pesquisador Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI, aderson.andrade@embrapa.br, edson.bastos@embrapa.br3 Professor Adjunto II da Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI, everaldo@ufpi.edu.br4 Mestre em Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas, Universidade Federal do Piauí, Campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI, marcelosimeao16@gmail.com*Extraído da dissertação de mestrado do primeiro autor 1 RESUMOO registro de elementos climáticos é efetuado por estações meteorológicas convencionais e automáticas. Porém, por questões operacionais e de custo, as estações automáticas estão substituindo as convencionais. Contudo, para que as séries de dados dessas estações sejam únicas, há a necessidade de estudos comparativos entre as duas estações. O estudo teve como objetivo comparar dados meteorológicos obtidos por estações convencionais (EMC) e automáticas (EMA) em municípios do Estado do Piauí (Paulistana, Picos, São João do Piauí, Floriano, Parnaíba e Piripiri). Os elementos meteorológicos avaliados foram: temperaturas do ar máxima (°C) mínima (ºC) e média (ºC), umidade relativa média do ar (%), velocidade do vento a 10 m (m s-1), precipitação pluviométrica (mm) e pressão atmosférica média (hPa). As comparações dos dados foram feitas por meio dos seguintes indicadores estatísticos: precisão (R2), erro absoluto médio (EAM), coeficiente de correlação (r), índice de concordância de Willmott (d) e índice de confiança (c). Os melhores ajustes dos dados foram constatados para a precipitação e pressão atmosférica; intermediários, para a temperatura do ar, umidade relativa do ar média e os piores, para a velocidade do vento. A umidade relativa média do ar foi o elemento analisado que mostrou as maiores diferenças entre a EMC e a EMA. Palavras-chave: Agrometeorologia, elementos climáticos, sensores. RIBEIRO, A. A.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; SILVA, E.M.; SIMEÃO, M.; BASTOS, E.A.COMPARISON OF METEOROLOGICAL DATA RECORDED BY CONVENTIONAL AND AUTOMATIC STATIONS IN PIAUÍ STATE, BRAZIL 2 ABSTRACTClimatic elements are recorded by both conventional and automatic weather stations. However, due to cost and operational issues, automatic stations are replacing the conventional. So that data sets from these stations are unique, there is a need for comparative studies between the two types of stations. The aim of this study was to compare meteorological data obtained by conventional and automatic stations in towns of the State of Piauí, Brazil (Paulistana, Picos, São João do Piauí, Floriano and Piripiri).The meteorological elements evaluated were: maximum (°C) minimum (°C) and average (°C) air temperature, average relative humidity (%), wind speed at 10 m (m s-1), rainfall (mm) and average atmospheric pressure (hPa). Data comparison was by the following statistical indicators: precision (R2), mean absolute error (EAM), Pearson correlation coefficient (r), Willmott’s index of agreement (d) and confidence index (c). The best data adjustments were observed for rainfall and atmospheric pressure; intermediates for the air temperature, average relative humidity and worst for the wind speed. The air average relative humidity was the analyzed element that showed the greatest differences between EMC and EMA. Keywords: Agrometeorology, meteorological elements, sensors
The nitrogen fertilization, in general, minimizes the effects of salinity on plants, but the mitigating action depends on plant species, cultivar, soil texture and plant age, among other factors. The objective of this study was to evaluate the effects of irrigation water salinity and nitrogen fertilization on maize physiology and growth (Zea mays) in soils with different textures. The experiment was carried out in a greenhouse in Fortaleza City, CE, Brazil, in PVC soil columns (100 x 20 cm). The design was completely randomized using the factorial 2 x 2 x 4, referring to two soils, an Ultisol and a Quartzipsamment, nitrogen doses of 105 and 210 kg ha-1, under irrigation with saline water of 0.5, 2.0, 4.0 and 6.0 dS m-1, with four repetitions. With the exception of stem diameter, salinity of water impaired plant growth and leaf gas exchanges. The Ultisol provided better growth and physiological responses compared to the Quartzipsamment. The nitrogen doses did not mitigate growth variables except root biomass. The gas exchanges increased with the highest nitrogen dose, without interaction with the salinity.
The aim of this study was to evaluate the accumulation of salts in the soil from irrigation water and of N and K from fertilization. The experiment was conducted in PVC columns (20 cm in diameter and 100 cm in height), filled with non-saline soil, and cultivated with maize. A completely randomized block design in a 4 x 4 factorial was used, with four levels of salinity (0.5, 2.5, 5.0 and 7.5 dS m-1), four N rates, and five replicates. Nitrogen was applied as urea and potassium nitrate at the following rates: N1: N recommendation for maize (2.6 g column-1); N2: 0.3 times (0.78 g column-1) the recommended N1 dose; N3 and N4 with N based on N1 and N2 doses, respectively, reduced proportionally based on the evapotranspiration reduction caused by salinity. After 74 days from sowing, root and soil samples were collected at different soil depths. The electrical conductivity of the saturated extract (ECe) and the concentration of ions (Ca2+, Na+, and Cl-) increased as a function of salinity and soil depth. The opposite was observed for the root system. The increase in salinity also resulted in K+ and NO3- accumulation in the soil column, mainly in treatments with higher N rates (N1 and N3). At the end of the experiment, 88% of the NO3- applied at the highest salinity treatment (7.5 dS m-1) and the highest N rate (N1) was below 20 cm soil depth, evidencing a N loss process caused by leaching.
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