O presente artigo tem como principal objetivo compreender o motivo pelo qual o crescimento populacional é visto como uma “ameaça” ao equilíbrio ambiental e ao bem-estar da população. Do ponto de vista metodológica, o artigo fez uso de pesquisa do tipo exploratória-qualitativa. Isso posto, foi possível concluir que os resultados alcançados através do processo de transição demográfica no mundo, bem como o nível populacional alcançados no cenário atual, indicam favorecimento a teoria proposta por Ester Boserup em oposição aos pressupostos teóricos de Thomas Robert Malthus. Isso é assim, entre outros motivos, devido a queda da mortalidade humana, o que possibilitou um aumento populacional considerável. Na verdade, a teoria de Boserup, além de constituir-se uma das grandes divergências à teoria do crescimento populacional malthusiana, tornou-se importante ao atestar que o crescimento populacional implica em crescimento para o setor agrícola culminando em aumento na produção de alimentos, o que impulsiona o avanço tecnológico por meio do aperfeiçoamento técnico-produtivo e do “cultivo intensivo” e minimiza, por si só, os impactos sobre os recursos naturais e a biodiversidade ao promover o uso sustentável da terra.
RESUMOO papel designado a Amazônia tem ocasionado inúmeros impactos sobre os seus recursos ambientais. Deste modo, este ensaio tem por objetivo analisar os impactos da expansão da monocultura do dendê na Região do Baixo Tocantins na Amazônia Paraense, buscando verificar quais os mecanismos que possibilitaram tal expansão e ver de que forma a vida das populações vem sendo transformadas, além de entender a ação das políticas públicas no processo de expropriação da riqueza nesses locais. Para dar conta da pesquisa, será utilizado a pesquisa de caráter qualitativo, além do estudo bibliográfico. O estudo possibilitou verificar que a dendeicultura vem trazendo inúmeros impactos para a região, além de degradação e ameaça a vida dos habitantes dessas áreas.
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