Cidadãos peregrinos: os "usuários" do SUS e os significados de sua demanda a prontos-socorros e hospitais no contexto de um processo de reorientação do modelo assistencial Travelling citizens: the "users" of the Brazilian Unified Health System and the meanings of its demand to the health care emergency services in the context of a process of assistential model reorientation
O presente artigo discute os motivos que levaram à adoção de uma política de medicamentos no Brasil. Para tanto busca, através de uma revisão bibliográfica, fazer um resgate histórico dos múltiplos fatores que interferiram na construção dessa política. Além de traçar a trajetória deste processo, o artigo procura assinalar algumas de suas características no Brasil contemporâneo. Enfatiza-se, aqui, a política de saúde como uma política universalista e igualitária, reclamando a responsabilidade do Estado na efetivação do direito à saúde preconizado na Constituição de 1988. Nesse contexto, apontam-se as razões para que a política de medicamentos seja parte integrante da política de saúde, com o objetivo de se obter um acesso mais próximo do integral, entendendo que o campo da saúde é também um espaço onde a cidadania deva ser buscada de modo pleno.
Objetivos: determinar os fatores associados à insatisfação corporal entre estudantes de uma escola pública de um município da Zona da Mata mineira.
Métodos: foi realizado um estudo transversal, descritivo, analítico e exploratório. A amostra foi constituída por escolares entre oito e doze anos. Utilizou-se uma escala de figuras de silhuetas para avaliar a insatisfação corporal. Os dados foram analisados através do Statistical Software for Professional (STATA), versão 12.0. A medida de associação utilizada foi a Razão de Prevalência (RP), determinada através da regressão de Poisson com estimador de variância robusta. Foi considerado um nível de significância de 5% para definição do modelo final.
Resultados: observou-se frequência de insatisfação corporal de 86,5% e sua associação significativa com a porcentagem de gordura corporal, duração da atividade física, escolaridade materna e trabalho materno.
Conclusões: a infância e a adolescência são períodos em que se adquirem hábitos que poderão ser levados por toda a vida, além de representarem um público propenso a atitudes inadequadas. Assim, destaca-se a importância em se realizar pesquisas com esses indivíduos, especialmente relativas à imagem corporal, já que a insatisfação com o corpo traz pensamentos e sensações negativas, influenciando a saúde emocional, a qualidade de vida e o convívio social.
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