RESUMOO objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento de uma amostra da população sobre zoonoses. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online, semi-estruturado, com 19 questões sobre zoonoses, com foco nas doenças: raiva, toxoplasmose, leishmaniose e leptospirose; durante o mês de setembro de 2015. O software utilizado para coleta e tabulação de dados foi o formulário do Google Drive. As respostas foram analisadas por estatística descritiva. Participaram da pesquisa 235 pessoas das mais diversas localidades do Brasil, da Flórida e de Lisboa. Dos respondentes, 74,5% afirmaram saber o que é zoonose, e destes, 80% responderam corretamente quando questionados sobre o que era. Quando indagados se o cão podia passar alguma doença ao ser humano, 89,4% disseram que sim, e 89,8% afirmaram o mesmo em relação ao gato. Não ouviram falar sobre a raiva, 0,9% das pessoas, e 92,61% e 93,61% acertaram, respectivamente, os modos de transmissão e prevenção da doença. Acreditam que a raiva possa atingir o ser humano, 91,1% dos respondentes, e citaram os cães (92,8%), morcegos (83%) e gatos (73,2%) como principais transmissores, e 20,4% citaram outros animais como bovinos, cavalos e animais selvagens. Sobre a leptospirose, 95,7% já ouviram falar, sendo que 92,53% acertaram os modos de transmissão e 79,57% de prevenção. Nunca ouviram falar sobre leishmaniose 21,7%, sendo que 75,19% acertaram os modos de transmissão e 55,74% de prevenção. Sobre toxoplasmose, 82,6% já ouviram falar sobre a doença, sendo que 74,09% acertaram os modos de transmissão e 51,06% de prevenção. Observa-se falta de conhecimento em relação à toxoplasmose e leishmaniose, enquanto que a população parece conhecer aspectos relacionados à leptospirose e à raiva. Programas de promoção de educação em saúde em redes sociais, de forma interativa, devem ser estimulados e são uma forma de transmitir informações adequadas para a população.
O estudo objetivou avaliar o conhecimento de manipuladores de carne do município de Jaboticabal, estado de São Paulo, sobre o complexo teniose-cisticercose e sobre as Boas Práticas de Manipulação dos alimentos. Participaram do estudo 25 estabelecimentos, dos quais nove de pequeno porte, dez de médio porte e seis de grande porte. A coleta de dados foi feita por aplicação de questionários estruturados com 21 questões fechadas que contemplaram dados quantitativos e qualitativos. Cada questão foi considerada como uma variável e as respostas foram analisadas descritivamente e pelo método de Análise de Correspondência. Através dos resultados pôde-se verificar que os profissionais entrevistados desconheciam o assunto, sinalizando falta de capacitação para identificar possíveis perigos, como a cisticercose. Numericamente, as empresas de porte médio foram as que apresentaram melhor nível de conhecimento sobre boas práticas de manipulação, apesar de não ter sido constatada diferença estatística relevante no nível de conhecimento sobre o complexo teniose-cisticercose em relação ao porte da empresa. Conclui-se que há necessidade de um trabalho de educação sanitária direcionado a esses profissionais.
A presença dos animais de companhia domésticos nas famílias são cada vez mais frequentes e a convivência mais estreita. O objetivo desse trabalho foi avaliar a percepção de uma amostra da população sobre guarda responsável. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online, semi-estruturado, com 18 questões sobre o perfil do proprietário, animais e hábitos relacionados à guarda responsável; durante o mês de setembro de 2015. O software utilizado para coleta e tabulação de dados foi o formulário do Google Drive. As respostas foram analisadas por estatística descritiva. Participaram da pesquisa 235 pessoas, sendo 76,6% do gênero feminino, com faixa etária entre 14 e 70 anos, sendo que 98,3% tinham o 2º grau completo e/ou estavam cursando ou concluído o ensino superior. Eram das mais diversas localidades do Brasil, da Flórida e de Lisboa. Possuem animais de estimação 89,4%, sendo 344 cães, 155 gatos, 86 aves e 70 outros. Afirmaram levar seus animais ao veterinário 91,2%, sendo 12,8% para rotina, 13,3% vacinação, 20,9% quando o animal fica doente e 53,1% devido a todos os motivos apresentados. Sobre a vermifugação, nos últimos 6 meses, 74,1% afirmaram ter administrado algum medicamento. Além disso, 78,4% vacinaram seus animais no último ano, sendo que 88,6% para raiva e 74,1% polivalente. Somente 28,9% afirmaram dar a vacina de raiva em campanhas do município e 36,6% dos proprietários não levam seus animais para o reforço anual da vacina polivalente. A castração (82,4%) é o método mais utilizado para animais não terem cria. Dos cães que tem acesso à rua (66,2%), 75,5% saem com guia. Foi observado que os proprietários possuem percepção sobre o assunto, e dessa forma, podem assegurar o bem estar dos animais e colaborar para a prevenção das principais zoonoses e de outras doenças, evitando riscos para a saúde pública.
RESUMOO convívio do ser humano com animais de estimação vem se tornando cada vez mais estreito, o que pode levar à disseminação de zoonoses, trazendo riscos para a Saúde Pública. Portanto, estudos sobre o perfil dos proprietários auxiliam nas ações na área de educação em saúde. O trabalho objetivou traçar o perfil dos proprietários de cães e/ou gatos do bairro Jardim das Rosas, no Município de Jaboticabal/SP, com relação ao conhecimento sobre a transmissão de zoonoses e à guarda responsável de seus animais. Os dados do estudo foram obtidos por meio de entrevistas nas residências do bairro no mês de outubro de 2014. Utilizaram-se questionários semiestruturados com perguntas a respeito de zoonoses e cuidados que costumam ter com os animais de estimação. As informações foram organizadas em uma planilha de dados no programa Microsoft Excel® e foram realizadas as análises necessárias ao estudo. Entrevistou-se 159 residências (1pessoa/residência); destas, 120 munícipes possuem cães e/ou gatos; 23% (36/159) já sofreram algum tipo de agressão por cão e/ou gato, e desses, 44% (16/36) receberam algum tipo de tratamento contra a raiva. 81% desses proprietários levam seu animal ao médico veterinário. 16% (27/159) cuidam de algum animal de rua. No bairro, há 215 cães (proporção 2cães/residência) e 64 gatos (0,5gato/residência); E morreram 45 animais no último ano, sendo 47% (21/45) por alguma doença. Quando questionados sobre a possibilidade de cães e gatos transmitirem doenças, 73% dos entrevistados afirmaram que "sim". É possível observar o desconhecimento da população sobre a importância da prevenção de zoonoses transmitidas por cães/gatos e, portanto, a necessidade de promoção de programas de educação em saúde para os moradores no município. Os dados permitem apontar os principais problemas e auxiliar os Serviços de Vigilância em Saúde e Epidemiológica, contribuindo de forma ativa para a promoção de saúde e prevenção de enfermidades.
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