A Organização Mundial de Saúde afirma que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Nesse contexto, os idosos constituem o grupo de maior risco. A relação entre transtornos depressivos e envelhecimento se torna o elemento causal mais associado ao suicídio nesta faixa etária, embora acometimentos no desempenho ocupacional sejam apontados como fatores de risco. Com a finalidade de identificar as circunstâncias que levam os idosos ao suicídio, foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados Web of Science, PubMed e PsycINFO, incluindo estudos que utilizaram como método a autópsia psicológica em idosos. O percurso metodológico baseou-se na recomendação PRISMA e os artigos selecionados foram avaliados a partir do instrumento CASP, além de terem sido submetidos à estratégia bola de neve. Os resultados apontam que o prejuízo funcional ocasionado por doença física foi precursor potencial para o agravamento de transtornos mentais outrora controlados. Corroborando com outras literaturas, o suicídio de idosos foi identificado como consequência de uma série de fatores, tornando inviável apontar uma causa primária única. Sugere-se que novos estudos assumam caráter preventivo com esta população, identificando as características precursoras do suicídio antes ou durante a fase de ideação, quando há maior possibilidade de remissão da dor emocional.
Relacionar os sintomas depressivos e o nível de pobreza de mulheres mães que vivem em uma comunidade da cidade do Recife. Método: Estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa, conduzido na cidade do Recife, que utilizou dados secundários do projeto primário intitulado "Fatores parentais associados ao desenvolvimento infantil e à qualidade da estimulação domiciliar", entre os meses de janeiro de 2016 a julho de 2017. Foi realizada a análise descritiva dos dados resultantes do programa SPSS, bem como a análise com componente analítico. Para a análise da associação entre variáveis categóricas, foram utilizados os testes de Qui-quadrado (Yates e de tendência) e exato de Fisher quando indicado, adotando-se como nível de significância de 5%. Resultados: Amostra de 108 mulheres, caracterizada por uma predominância na faixa etária entre 20 e 30 anos (55,6%), com maior parte tendo 7 anos ou mais de estudo (50,9%) e sem desempenhar atividades remuneradas (74,1%). Verificou-se que a renda familiar per capita exerceu impacto negativo e estatisticamente significante sobre os sintomas depressivos maternos. Conclusões: Mães em idade fértil desempregadas, e de menor renda necessitam de atenção especial dos programas de saúde mental. Esforços em pesquisas sobre o perfil dessas mulheres e suas situações socioeconômicas são potenciais facilitadores de futuras estratégias de resolução desse problema público.
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