A desigualdade permeia diversos setores da realidade brasileira, de modo que atinge também a saúde. No que tange às pessoas com deficiência, a assimetria é ainda mais latente. Esta pesquisa procurou identificar, em produções científicas, as dificuldades enfrentadas por pacientes com deficiência no Brasil, no âmbito do acesso à saúde, o que, na prática, acentua a sua vulnerabilidade. Dessa forma, por meio da associação dos descritores “saúde”, “pessoa” e “deficiência”, realizou-se uma busca de publicações de 2009 a 2018 nas bases de dados Periódicos Capes, Lilacs e scielo Brasil. Da análise de 29 artigos, emergiram quatro categorias: a) preparação profissional para o atendimento de pacientes com deficiência; b) barreiras à acessibilidade à saúde; c) comunicação entre paciente com deficiência e médico/equipe; e d) dupla vulnerabilidade da mulher com deficiência. As respec- tivas categorias foram estudadas sob a perspectiva da bioética devido à interdisciplinaridade do tema e demonstraram as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência. Como sugestões de melhorias, é possível destacar a modificação na atuação médica, a capacitação dos profissionais e o aprimoramento de políticas de saúde que visem à garantia do direito fundamental à saúde e à autodeterminação dos pacientes.
A abordagem dos cuidados paliativos cresce no Brasil, à medida em que as discussões sociais sobre o assunto fim de vida se tornam mais efetivas. Dessa forma, os serviços de atenção domiciliar são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ao levar atendimento de equipes multiprofissionais para continuidade dos cuidados hospitalares na residência do paciente, de forma integrada com a Rede de Atenção à Saúde. Método: a pesquisa proposta tem como fundamento a análise das políticas públicas brasileiras voltadas para a atenção domiciliar e cuidados paliativos. Trata-se de revisão de Portarias do Ministério da Saúde, programas do governo e outras normas que regulamentem o assunto.
O câncer no Brasil representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer [1]. Ao mesmo tempo em que pode haver boa chance de sobrevivência quando a doença é detectada precocemente, de outra parte a recidiva do câncer é impactante. Nesse momento de recomeço, a mãe do paciente possui papel de destaque, pois sabe-se que os indivíduos envolvidos nesse contexto são vulneráveis e que prevalecem sentimentos de falta de controle da situação, perplexidade e ansiedade. Percebe-se o caráter multidisciplinar (da psicologia, da bioética, da saúde) e pluralista do assunto, tal como preceituado no artigo 2° da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, da UNESCO. Método: a pesquisa proposta tem como fundamento a análise do papel da mãe no tratamento da criança com recidiva de câncer. Trata-se de um ensaio reflexivo sobre o tema, à luz da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, da UNESCO.
Os hospitais públicos devem consolidar uma gestão que trabalhe com os padrões de auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e que atue com ferramentas estratégicas, entre elas, os indicadores. Esta pesquisa tem como objetivo identificar quais indicadores utilizados na auditoria de hospitais públicos podem ser implantados na auditoria de um hospital público universitário federal do Paraná. Mediante revisão integrativa, com 16 artigos, identificaram-se 43 indicadores utilizados na auditoria de hospitais universitários federais, de ensino e públicos. Após método comparativo e pesquisa documental, constatou-se que, desses 43, 31 (72,09%) já eram utilizados pela organização estudada. Os demais 12 indicadores ainda não trabalhados foram analisados conforme critérios de implantação e, assim, 10 (83,33%) foram selecionados para a proposta de implantação no hospital estudado. Ainda, definiram-se também 12 indicadores já trabalhados na instituição paranaense e não mencionados nos hospitais das amostras dos artigos selecionados.
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