Apesar do aumento do volume de publicações inerentes ao esporte, infere-se a necessidade progressiva de novos estudos que possam comprovadamente auxiliar na qualidade de tal prática devido ao proporcional aumento da procura de mudança de estilo de vida e saúde. Desde questões conceituais, como por exemplo, o fato de ainda não haver concordância, até mesmo no âmbito médico, da distinção entre “atleta” e “desportista”; até mais práticas, como a paradoxal relação entre o aquecimento e a lesão durante a prática esportiva. Neste contexto, o presente estudo, de caráter observacional e transversal, utilizou de um questionário previamente autorizado como instrumento de autoavaliação para lesões desportivas, para coletar e analisar dados autodeclarados. Foram entrevistados 1695 participantes, através do questionário com a plataforma Survey Monkey, em uma competição esportiva do oeste paulista. Dentre estes, maiores de 18 anos, com uma amostra predominantemente masculina e de faixa etária entre 20 e 40 anos. Além da prevalência de auto denominados não atletas sobre atletas; foi observada maior probabilidade de comorbidades dentro os desportistas (62,4%) do que nos atletas (37,6%). Em contrapartida, evidencia-se que a prevalência de lesões decorrentes da prática demonstrou-se superior nos autodeclarados atletas. Nesse diapasão, nota-se que apesar do esporte promover saúde e bem-estar, os dados obtidos corroboram que o alto nível de treino pode levar a problemas ortopédicos e outros traumas
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