O aleitamento materno exclusivo é o melhor alimento para o recém-nascido no período neonatal; e, quando estendido para 6 meses, está associado a estado nutricional adequado, redução de infecções e menor mortalidade. Apesar da superioridade nutricional e imunológica do leite materno, há altas taxas de desmame precoce devido a diversos fatores como dificuldades relacionadas à amamentação e falta de conhecimento da mãe sobre os benefícios do leite materno, entre outros. Nesse contexto, este estudo objetivou avaliar as evidências científicas acerca dos fatores associados ao desmame precoce. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura de artigos publicados no período de 2016 a 2021 disponíveis nas bases de dados BVS, PubMed e SciELO. Foram incluídos 12 estudos, dos quais, 25% foram realizados no Brasil. A prevalência de desmame precoce variou de 7% a 85,7%, com menores prevalências observadas no Brasil. Os principais fatores associados ao desmame precoce foram idade e baixo nível educacional da mãe, parto cesáreo, uso da chupeta, retorno ao trabalho e percepção materna de baixa quantidade de leite, evidenciando que tanto os fatores sociodemográficos e obstétricos quanto os fatores inerentes aos conhecimentos da mãe influenciam diretamente na duração do aleitamento materno exclusivo. No entanto, é necessário investigar variáveis comportamentais e doenças psiquiátricas graves para compreender os reais determinantes do desmame precoce, possibilitando aos profissionais de saúde desenvolverem ações focando principalmente na educação em saúde.
Objetivo: Abordar a magnitude e os fatores associados da violência por parceiro íntimo contra a mulher na pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada por meio da busca na base de dados MEDLINE, utilizando os descritores “violence”, “woman” e “COVID-19”, associados ao operador booleano AND. Foram incluídos estudos disponíveis na íntegra, publicado no recorte temporal compreendendo o período de março/2020 e abril/2021 e nos idiomas português, inglês e espanhol, resultando em uma amostra de 10 artigos. Resultados: A partir da amostra selecionada, pôde-se constatar que a pandemia de COVID-19 aumentou a frequência e a gravidade dos atos violentos cometidos pelo parceiro íntimo contra a mulher, sendo que a violência psicológica, física e sexual foram os tipos mais relatados por elas. Além disso, o período pandêmico desencadeou o surgimento de novas formas de abusos. O aumento do tempo com o abusador no domicílio, fatores econômicos e a interrupção ou dificuldade de acesso aos serviços de apoio foram apontados como os principais responsáveis pela ocorrência e/ou agravamento da violência perpetrada pelo parceiro íntimo contra mulher durante a pandemia de COVID-19. Conclusão: As informações referentes a magnitude e os fatores associados à violência por parceiro íntimo contra a mulher durante a pandemia poderão auxiliar no desenvolvimento de estratégias preventivas/combate a ocorrência deste tipo de violência, além de colaborar para o planejamento de ações que assegurem a assistência das mulheres em outras situações de emergência semelhante.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica. Sua causa é o Mycobacterium leprae, uma bactéria ácido-alcoólica francamente gram-positiva e resistente que pode infectar os nervos periféricos. Este estudo teve como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos da hanseníase no município de Caxias-MA. Trata-se de um estudo documental, descritivo, retrospectivo e quantitativo, realizado no período de 2013 a 2017, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Este estudo avaliou 349 casos de hanseníase no período de 2013 a 2017 no município de Caxias do estado do Maranhão. Os coeficientes mais elevados foram registrados no ano de 2013 (6,15/10000) e 2015 (5,03/10000), Quanto ao perfil dos pacientes identificados houve prevalência do sexo masculino com 191 (54,7%) dos casos, em que houve predominância da faixa etária de 50 a 59 ano (18,6%), a avaliação da classificação operacional mostra que a forma multibacilar foi a mais frequente (74,5%); quanto ao percentual de lesões cutâneas em decorrência da hanseníase o maior índice são de duas a cinco lesões com 151 (43,3%) dos casos, e com relação ao esquema terapêutico, 260 (74,5%) receberam tratamento poliquimioterápico multibacilar (PTQ/MB) de 12 doses. A hanseníase ainda é considerada uma doença negligenciada, apesar de existir politicas púbicas voltadas para erradicação da mesma, ainda estamos numa longa e lenta trajetória para eliminação da doença. Mas muitas ações e atividades de rastreamento veem se intensificando para o diagnóstico e tratamento precoce da hanseníase com objetivo de reduzir as altas taxas de casos multibacilares.
Desenvolver uma ferramenta de avaliação do pé diabético na Atenção Primaria à Saúde em uma unidade de saúde do leste maranhense. Trata-se de um estudo metodológico, realizado na Estratégia de Saúde da Família (ESF), desenvolvido em três etapas: 1) Construção com base na revisão bibliográfica; 2) Aplicação do instrumento para o pré-teste com o público-alvo; 3) Aplicação do conteúdo pelos profissionais de nível superior, o pós-teste. Na fase pré-teste, identificou-se 53 pacientes; a primeira versão do instrumento foi constituída de 8 itens, e ao final do pré-teste, adaptou-se os itens de identificação, avaliação dos fatores de risco, estratificação de risco e capacidade de autocuidado; a última etapa de construção e validação desse instrumento foi a aplicação pelos profissionais de nível superior da ESF Pirajá. O uso de uma tecnologia nos serviços de saúde contribui para adequação e aprimoramento da assistência prestada.
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