Introdução: A síndrome coronariana aguda está cada vez mais presente na rotina de pronto socorros em todo mundo. Tendo em vista sua alta incidência procuram-se medidas terapêuticas que comprovadamente assegure maior sobrevida no atendimento emergencial deste paciente. Objetivo: descrever os resultados que a literatura tem apresentado sobre a função e interações da morfina com antiagregantes plaquetários no tratamento do infarto agudo do miocárdio. Metodologia: foram feitas pesquisas no banco de dados da Scielo e Pubmed em fevereiro de 2019 em torno do uso e interação da morfina com inibidores da agregação plaquetária dependentes da ação da adenosina difosfato (ADP). Discussão e Conclusão: os resultados indicam que a associação destas duas medicações leva a um prejuízo final do prognóstico e sobrevida do paciente, bem como a utilização isolada do analgésico não parece fornecer benefícios tão evidentes que justifiquem seu uso.Descritores: Morfina, Síndrome coronariana aguda, Inibidores de agregação de plaquetas, Infarto do miocárdioABSTRACT Introduction: Acute coronary syndrome is increasingly present in the emergency room routine worldwide. In view of its high incidence, therapeutic measures are sought that are coming to ensure longer survival in emergency care of this patient. Objective: To describe the results that the literature has presented on the function and interactions of morphine with antiplatelet agents in the treatment of acute myocardial infarction. Methodology: Research was conducted in the Scielo and Pubmed database in February 2019 on the use and interaction of morphine with adenosine diphosphate-dependent platelet aggregation inhibitors (ADP). Discussion and Conclusion: The results indicate that the combination of these two medications leads to a final impairment of prognosis and patient survival, and the use of analgesic alone does not seem to provide such obvious benefits that justify its use.Keyword: Morphine, Acute coronary syndrome, Platelet aggregation inhibitors, Myocardial infarction
Introdução: O infarto agudo do miocárdio é considerado como uma das principais condições clínicas causadoras de mortes no mundo. Sua prevalência denota sua importância e diversos motivos podem culminar na obstrução repentina do lúmen coronariano. Objetivo: determinar a influência da tensão de cisalhamento para a detecção precoce de placas de ateroma sujeitas a riscos de ruptura ou erosão, tornando-se possível prever o infarto nestas situações. Metodologia: artigos foram selecionados nos bancos de dados PubMed, Lilacs, Medline, SciELO e Google Scholar, utilizando descritores DeCS e MeSH para homogeneizar os resultados. Por serem recentes as descobertas neste campo de estudo, não foram utilizados filtros para a pesquisa, empregando linearmente os mencionados artigos acima, para embasamento desta revisão. Resultados / discussão: Os modelos trazidos da mecânica dos fluídos associados a medidas químicas/biológicas de detecção por exames laboratoriais e de imagem têm apontado a tensão de cisalhamento patológica como um estímulo para lesão de placas de ateroma e consequente exposição à possibilidade de obstrução abrupta de lúmen coronariano. Conclusão: Muitos dos ensaios atuais vêm apontando para esse possível pilar de investigação, entretanto, diversas variáveis envolvem o tema, ainda sendo necessário um aprofundamento nos estudos teóricos e práticos para fortalecimento e mapeamento dos detalhes deste aspecto mecânico, em relação consequente ao infarto.
Introdução: a taquicardia supraventricular é uma arritmia frequente com prevalência de 2,29 a cada 1000 pessoas. Tratamentos medicamentosos e elétrico já são bem delineados em diretrizes como da American Heart Association, porém, acompanhados de risco de efeitos incomodativos ao paciente como falta de ar e sensação de compressão torácica. A estimulação não medicamentosa do nervo vago, como a manobra Valsalva convencional, apresenta pouco efeito colateral, porém, baixa eficácia com cerca de 17% de conversões. Neste cenário, um novo método de estimulação parassimpática tem sido promissor na terapia inicial não medicamentosa: a manobra de Valsalva modificada. Esta consiste na elevação dos membros inferiores após uma expiração contra resistência, visando atingir um maior grau de estimulação vagal. Objetivo: avaliar a taxa de sucesso na reversão de taquicardias supraventriculares pela manobra modificada, por análise dos resultados da execução desta manobra, bem como comparando-a com a manobra de Valsalva convencional. Metodologia: foram feitas pesquisas no banco de dados da Scielo e PubMed pelos termos “tachycardia AND modified Valsalva maneuver”. Artigos publicados 2005 a 2020 foram selecionados e passaram por uma filtragem individual de seus conteúdos (título, abstract e metodologias) buscando homogeneizar assim os resultados. Resultados e Discussão: o artigo apresentado pela Scielo não condizia com este tipo de estudo, e dentre os 29 relacionados pelo PubMed, após filtragem de tempo e critérios de análise individual, 9 trabalhos foram compilados nesta revisão, sendo que 3 fazem uma avaliação isolada da manobra modificada enquanto 6 demonstram uma comparação direta entre as manobras. Todos apontam uma maior eficácia na cardioversão da arritmia pela manobra modificada em comparação com a convencional, sendo uma média das porcentagens de resolução de 48,3% contra 19,6%, respectivamente, sem diferenças significativas nos eventos adversos. Conclusão: A manobra Valsalva modificada gerou uma maior reversão da arritmia do que aqueles que utilizaram a convencional, sem acréscimos de efeitos colaterais e expondo menor número de pacientes a terapias medicamentosas ou cardioversões elétricas.
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