Contexto: A herpes zóster (HZ), causada pelo vírus varicela zoster (VZV), é a forma secundária da doença da varicela, que é adquirida ainda na infância, durante a qual fica latente nos nervos, surgindo apenas posteriormente. A partir do envolvimento do vírus VZV com o nervo oftálmico, primeira divisão do nervo trigêmeo, a doença passa a ser conhecida como herpes zoster oftálmica (HZO), caracterizando-se como a forma mais grave de HZO. Essa, por sua vez, representa de 10 a 20% dos casos de HZ. Tal patologia pode ter apresentação sintomatológica de casos leves a graves, como a perda irreversível da visão. Objetivo: Analisar os aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e clínicos do herpes zoster oftálmica. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa com abordagem quanti-qualitativa e de natureza aplicada. A pesquisa foi realizada por meio das bases virtuais da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Para isso, selecionou-se, por meio de busca na base DeCS (Descritores em Ciência da Saúde), os descritores mais adequados para o estudo, sendo eles: “herpes zoster”, “oftalmologia” e “herpes zoster oftálmica”. Principais resultados: O estudo elucidou um aumento gradativo de Herpes Zoster de forma proporcional ao aumento da idade, fato que talvez possa ser explicado pela diminuição da imunidade mediada por células específicas do Varicela-Vírus nas pessoas com idade mais avançada. No que tange ao sexo, a maioria dos pacientes-alvo dos estudos nos resultados era masculino. Um dos primeiros achados do envolvimento ocular nos herpes zoster é a presença da ceratite pontilhada superficial que geralmente aparece dois dias após as erupções cutâneas. Além disso, as complicações oculares podem incluir conjuntivite, ceratite, irite, uveíte, episclerite, esclerite, perivasculite retiniana, necrose e neurite óptica. Conclusões: Os pesquisadores observaram uma escassez de estudos em relação ao acometimento ocular do herpes zóster, pois a maioria dos estudos trazia como foco principal um conceito geral, mais encontrado dentro do cotidiano e da realidade hospitalar. Portanto, é válido mencionar a importância de se pesquisar o assunto em outras tangentes, visto que, a aparição não rara de acometimento ocular, deve ser analisada e tratada de forma precoce e adequada pelos profissionais da saúde.
Introdução: Essa revisão integrativa da literatura tem como objetivo demonstrar os benefícios da cirurgia minimamente invasiva em pacientes ginecológicos, tendo em vista que, quando comparada ao método cirúrgico tradicional, as cirurgias laparoscópica e robótica podem oferecer algumas vantagens. Método: Caracteriza-se como uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, de abordagem qualitativa e natureza aplicada. A busca dos artigos foi realizada por meio do acesso à base de dados PubMed. Para isso, utilizou-se de descritores, contidos no MeSH (Medical Subject Headings), condizentes à temática da pesquisa e referentes aos termos: “minimally invasive surgery”, “gynecologic” e “benefits”. Tais descritores, empregados em português, inglês e espanhol e associados aos operadores booleanos “AND” e “OR” proporcionaram a elaboração da fórmula de pesquisa utilizada. Resultados: Foram analisados 19 estudos, dentre eles a fração mais significativa correspondeu aos estudos de coorte retrospectivo, 68,42% (n=13). Desses, 69,23% (n=9) foram sobre a abordagem ao câncer de endométrio, 7,69% (n=1) sobre a abordagem ao câncer cervical, 7,69% (n=1) sobre a abordagem ao câncer de ovário, 7,69% (n=1) sobre a abordagem à miomas. Os demais se dividiram entre ensaio clínico randomizado, 10,53% (n=2), onde um estudo falou sobre a abordagem ao câncer de endométrio e o outro falou sobre a abordagem à endometriose; estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego, 10,53% (n=2), onde um estudo falou sobre a abordagem ao câncer cervical e um sobre as histerectomias; estudo caso-controle retrospectivo, 5,26% (n=1), onde este estudo falou sobre a abordagem ao câncer de endométrio; e estudo prospectivo comparativo, 5,26% (n=1), onde falou sobre as histerectomias. Conclusão: Os estudos avaliados envolvendo cirurgia minimamente invasiva em ginecologia demonstraram inúmeros benefícios dessa abordagem. Entre eles, destacam-se menores complicações no peri e pós-operatório, menor tempo de internação hospitalar e re-intervenções, além de menores taxas de transfusão sanguínea e de tromboembolismo venoso relacionado à cirurgia. No entanto, a videolaparoscopia e a cirurgia robótica ainda são procedimentos de custo elevado, tornando limitante o acesso de populações com condição socioeconômica mais baixas, a esse procedimento. Como também, verifica-se que há pouca evidência justificando uma indicação segura dessa abordagem dentro da ginecologia oncológica, demandando mais estudos nessa área.
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