Estudos recentes têm avaliado o efeito do uso de biofilmes como recobrimento em frutas e hortaliças, pretendendo reduzir o metabolismo respiratório e a transpiração dos mesmos. Logo, objetivou- se avaliar a qualidade pós-colheita de frutos do umbuzeiro submetidos ao recobrimento com fécula de mandioca e PVC. Os frutos foram colhidos na cidade de Campo Redondo-RN e transportados ao IFRN, campus Currais Novos. Os frutos foram sanitizados e submetidos após a secagem aos recobrimentos com fécula de mandioca a 3% e filme PVC. Em seguida os frutos foram armazenados a temperatura de 24°C e umidade relativa de 44%. Analisou-se perda de massa, aparência externa, coloração da casca, diâmetro longitudinal e transversal, pH, acidez titulável, sólidos solúveis e ratio. Verificou-se que a aplicação do recobrimento com PVC nos frutos apresentou efetividade maior em comparação ao revestimento com fécula proporcionando melhor aparência dos frutos, menor perda de água e menor teor de sólidos solúveis ao final do armazenamento. O uso do revestimento com fécula de mandioca a 3% não se mostrou eficiente em reduzir a perda de massa, causou maior redução no diâmetro e atrasou o amarelecimento dos frutos. A vida útil dos frutos recobertos com fécula de mandioca a 3% foi de 3 dias, enquanto os frutos recobertos com PVC e os frutos controle foi de 4 dias.
<p>Este estudo verificou a influência da adição da farinha de amêndoa castanhola (<em>Terminalia catappa L</em>.) no processo fermentativo do pão, analisando atributos como: volume, peso, coloração e sabor. As ações foram coordenadas de maneira remota, em ambiente doméstico, na cidade de Fortaleza (Ceará, Brasil) devido às restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Foram coletados cerca de 2 kg de castanhola e o processo de beneficiamento contou com lavagem, extração da polpa, secagem, torra e quebra do endocarpo. Os ingredientes foram dispostos em um <em>bowl</em> e homogeneizados até incorporar completamente, seguindo o processo de: sova, descanso, sova, modelagem, fermentação e cocção. Para o estudo, a avaliação realizada foi em quadruplicada, com quatro amostras de cada massa, sendo estas nomeadas de Pão Base (PB) e Pão de Castanhola (PC). A massa demonstrou um crescimento entre os minutos 0 e 60, entretanto, houve uma regressão entre os minutos 90 e 120. É possível observar que a massa atingiu seu pico de fermentação entre 30 e 60 minutos. As amostras de PB demonstraram uma coloração dourada externa e miolo branco ocasionadas pela Reação de Maillard, possivelmente da manteiga adicionada, e possuíam pequenos alvéolos. A amostra PB apresentou sabor neutro, porém salgado. Não foi observado interferência do processo fermentativo do pão com a adição de farinha de castanhola.</p>
Reconhecida como uma das bebidas mais antigas consumidas pelo homem, o hidromel, fermentado alcoólico elaborado a partir do mel de abelhas, sofreu diversas adaptações em sua tecnologia de produção ao longo da história, possibilitando a elaboração de bebidas com maior complexidade sensorial por meio da adição de frutas ou especiarias. Deste modo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da pimenta calabresa no processo fermentativo de hidromel artesanal com acompanhamento em ambiente doméstico. O mosto para fermentação foi elaborado a partir da diluição do mel de abelhas em água potável. Foram adicionados, diretamente, 10 g de levedura de panificação (Dr. Oetker) a um volume total de 1,8 L de mosto. Posteriormente, retirou-se o volume correspondente a 50% (0,9 L) do mosto, ao qual foram adicionados 0,2% (1,8 g) da especiaria pimenta calabresa. O processo fermentativo foi acompanhado diariamente durante o período de 8 dias, sendo avaliados os parâmetros peso, formação de bolhas, presença de espuma, formação de sedimento e cor. Os resultados obtidos demonstram o impacto positivo da especiaria no metabolismo das leveduras, proporcionando maior velocidade na conversão de açúcares durante as 48h iniciais do processo fermentativo, fato este comprovado devido à maior taxa de decaimento do parâmetro peso das amostras que continham a especiaria em sua composição quando comparadas as amostras controle. Por fim, a pimenta calabresa demonstrou ser uma especiaria viável para a elaboração de hidromel, contribuindo para uma fermentação mais rápida, bem como a geração de um produto inovador para o setor apícola.
A manga possui uma grande aceitação no mercado, é consumida mundialmente, tanto in natura quanto na forma de sucos, sorvetes, polpas, néctares e sobremesas em geral. É altamente nutritiva, rica em fibras, polifenóis, minerais, vitamina B2 (riboflavina) e é uma fonte de provitamina A (caroteno) e vitamina C. A manga é um dos mais importantes frutos tropicais, sendo muito apreciada por seu sabor, aroma, e coloração característica foram utilizadas mangas (Mangifera indica) da variedade Rosa, obtida no comércio local em estádio de maturação fisiológica. Ambas as variedades foram submetidas a imersão em quitosana a 3%, fécula de mandioca a 3%, quitosana + fécula de mandioca a 3% e o tratamento controle. Em seguida as mangas foram colocadas em bandejas de isopor e armazenadas sob temperatura ambiente de 28,4 ºC e 48% de UR. As mangas foram avaliadas no início do experimento e após 10 dias. Foram avaliadas as características perda de massa, sólidos solúveis, acidez e aparência externa. Para as variedades de manga, observou-se diferenças significativas entre os recobrimentos utilizados, para a acidez. Os frutos revestidos com fécula de mandioca apresentaram melhor aparência externa. Para a perda de massa, o extrato vegetal de fécula de mandioca na concentração 3% mantive a perda de massa abaixo de 10%, no 10° dia de armazenamento para ambas as variedades. Não se observou diferença entre os tratamentos para os teores de sólidos solúveis.
A colheita se dá principalmente pelo extrativismo, apresentando grande potencial agroindustrial, entretanto, por se tratar de um fruto climatérico apresenta vida útil pós-colheita curta. Em busca de alternativa para se prolongar o armazenamento, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento pós-colheita dos umbus (Spondias tuberosa L.) submetidos ao revestimento com cera de abelha e fécula de mandioca. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado composto pelos tratamentos cera de abelha 4%, fécula de mandioca 3% e cera de abelha + fécula de mandioca 2% e controle armazenados à temperatura média de 27°C e UR 43% durante 8 dias. Os frutos foram avaliados quanto à variável de perda de massa, diâmetro longitudinal e transversal, aparência externa, coloração da casca, acidez titulável, vitamina C, pH, sólidos solúveis e ratio. Os frutos recobertos com cera de abelha 4% apresentaram menor perda de massa. Quanto à coloração da casca, o recobrimento da fécula de mandioca 3% proporcionou maior intensidade da coloração verde. Os revestidos com a cera de abelha 4% apresentaram melhor aparência externa. Os recobertos com fécula de mandioca 3% isoladamente e associados à cera de abelha 2% apresentaram, ao final do armazenamento, maiores teores de sólidos solúveis e vitamina C. O revestimento de cera de abelha 4% apresentou melhores resultados por diminuir a perda de massa dos frutos e manter boa aparência até o final do experimento. O revestimento de fécula 3%+ cera de abelha 2% foi efetivo para realizar a manutenção dos teores de vitamina C e sólidos solúveis.
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