A harmonização orofacial é uma especialidade atual na odontologia, que possibilita o equilíbrio entre a relação estética e funcional da boca com a face. Nesse mesmo âmbito, existem várias substâncias utilizadas, entre as mais difundidas, está a Toxina Botulínica que pode ser utilizada para a correção do sorriso gengival, assimetria facial com origem muscular, atenuação de linhas de expressão do rosto, bruxismo, entre outras funções. O objetivo desse estudo é apresentar uma revisão narrativa da literatura atual e discutir a importância da harmonização associada à toxina botulínica. Os artigos compilados nesse estudo foram selecionados por meio das bases de dados: PubMed, Bireme e Scielo. O levantamento limitou-se aos artigos publicados nos idiomas inglês, português e espanhol, relacionados nos últimos 10 anos. Em razão da crescente procura pelos procedimentos estéticos no consultório odontológico, decorrente dos efeitos da mídia social, essa especialidade tem sido bastante requisitada, ressaltando a importância dos cirurgiõesdentistas no sentido de ofertar tratamentos conservadores com eficácia e segurança ao seu paciente.
Introdução: O transplante dentário consiste numa técnica de transferência do dente de um alvéolo ao outro na maxila ou mandíbula, sendo uma boa opção terapêutica para pessoas que perderam o dente de forma precoce. Para a prática clínica o transplante de interesse é o autógeno, ou seja, um dente do próprio indivíduo. Para isso existem alguns critérios, como o bom estado de saúde geral e local do paciente, o sítio receptor sem danos na estrutura e compatível com o dente doador e deve ter boa parte da raiz desenvolvida. Objetivo: relatar um caso clínico de transplante dentário autógeno como opção de reabilitação oral natural e mais econômica. Relato de caso: Paciente do gênero feminino, 20 anos, compareceu a clínica para exodontia do dente 47, com queixa de incomodo e realização prévia de tratamento endodôntico. Ao exame clínico e de imagem foi possível constatar que o elemento dentário 47 estava impossibilitado de restaurar e que o 48 era compatível com tamanho do 47. Em seguida foi realizado exodontia dos dois elementos e exercido o transplante do elemento 48 no sítio do elemento 47, previamente preparado. Após 12 meses de acompanhamento foi possível observar nova formação de ligamento periodontal. Conclusão: Com isso, foi observado que o transplante dentário se torna uma opção terapêutica viável devido ao seu baixo custo e o dente pertencer ao próprio indivíduo.
Introdução: O cisto odontogênico calcificante (COC) surge na cavidade bucal como uma tumefação de crescimento lento, normalmente indolor, com prevalência na região anterior de maxila e mandíbula sem predileção por gênero, acometendo idade média de 30 anos. Objetivo: O objetivo desse trabalho é relatar a importância do diagnóstico junto a abordagem cirúrgica minimamente invasiva para patologias de grandes dimensões. Relato de caso: Paciente de 14 anos de idade, com queixa de aumento de volume progressivo do lado esquerdo da face próximo ao nariz, há cerca de 01 (um) ano, sendo submetido a marsupialização e biópsia incisional como abordagem cirúrgica inicial para o tratamento. Discussão: O relato de caso possui características semelhantes ao encontrado na literatura sobre COC até o presente momento, concordando com diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-cirúrgico. Conclusão: A marsupialização realizada mostrou regressão do tamanho da lesão e formação de áreas de calcificação da lesão, trazendo benefícios para o paciente.
Introdução: A miíase é uma condição patológica caracterizada pela infestação de larvas dípteras em tecidos vivos ou cavidades necróticas, essas larvas se desenvolvem como parasitas sendo alimentadas pelos tecidos do hospedeiro. Tal afecção pode ser classificada em primária, que consiste no desenvolvimento das larvas a partir do tecido vivo (biófago), ou secundária, que é caracterizada por seu desenvolvimento a partir do tecido morto (necrófagos). Objetivo: relatar um caso de miíase submandibular em região direita, tratada com ivermectina posteriormente à terapia cirúrgica. Relato de caso: Paciente do gênero masculino, 46 anos, compareceu ao Hospital Geral do Estado com queixa de lesão em região submandibular. Ao exame clínico e de imagem foi possível confirmar o diagnóstico de miíase. Em seguidao o paciente foi conduzido ao centro cirúrgico, onde foi realizado a remoção mecânica das larvas, seguida de desinfecção da lesão e prescrição medicamentosa. A lesão respondeu bem ao tratamento com ivermectina 150 μg/kg, administrada por via oral, em dose única. Conclusão: Com isso, foi observado que a remoção de todas as larvas associada à terapia antibiótica, consiste em um bom tratamento para paciente com miíase em região oral e maxilofacial.
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