A Ciência da Informação é um estrado interdisciplinar, sobretudo, preocupada em coletar, tratar, analisar, classificar, armazenar, recuperar e disseminar a informação. Trata-se de uma ciência que se propõe a estudar a informação desde a sua origem até o processo de transformar dados em informação. A Ciência da Informação é uma área do conhecimento que também se propõe a pesquisar o patrimônio cultural imaterial considerando este um elemento capaz de salvaguardar os fatos pertinentes a memória da sociedade. Esta pesquisa objetiva analisar as produções científicas acerca do patrimônio cultural imaterial, apresentadas no Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (Enancib) entre os anos de 2010-2016, especificamente, as expostas no Grupo de Trabalho informação e memória, instituído no ano de 2010, além de apresentar os títulos dos trabalhos com seus respectivos autores e as conclusões que os mesmos sinalizam nas suas pesquisas. O arcabouço teórico-metodológico pautou-se na análise de conteúdo sob a perspectiva de Bardin (2011) e Franco (2012). As produções científicas acerca do patrimônio cultural imaterial presentes nos Anais do Enancib são relevantes na reconstrução da memória cultural, porém estas ainda são incipientes para atender as perspectivas da sociedade da informação.Palavras-chave: Patrimônio cultural imaterial. ENANCIB. Produção científica. Ciência da Informação.Link: http://racin.arquivologiauepb.com.br/edicoes/v5_n2/racin_v5_n2_artigo07.pdf
RESUMO Aborda o patrimônio digital, sua constituição na memória social de determinados grupos, sua possível constituição identitária e a razão de sua preservação e disseminação, baseada na cultura e na significação atribuídas aos patrimônios tomados pela informação digital na modernidade líquida. Tem como objetivo problematizar os limites (in)existentes para disseminação e para a preservação das informações em meio digital, com foco na salvaguarda e perpetuação da memória social dos referidos patrimônios. Circunscritos em um regime de informação singular no ambiente da cultura virtual, ou cibercultura, os patrimônios digitais, por meio da informação digital, atuam como um sistema condicionado e condicionante dos sujeitos contemporâneos, impondo à busca por identidade um vínculo diferente e multifacetado do ordinário. Utilizou-se da rede social Instagram como objeto de estudo e a aplicação do questionário para coletar informações sobre a utilização do Instagram para fins memoriais através do perfil selecionado (geração Y e Z). Como resultado, foi identificado o impacto cotidiano da rede social Instagram nos sujeitos e suas relações, suas práticas de divulgação de espaços culturais, a intencionalidade das postagens e na constituição de suas memórias.
RESUMO Reflete sobre o histórico da criminalização do uso da maconha abordando aspectos culturais e jurídicos, através de uma linha tênue entre a informação e a memória. Aponta alguns registros de proibição da planta, pontuando como a memória social foi construída em torno de uma atmosfera proibicionista e repressiva ao uso da droga e como isso reverberou por longos anos. Frisa como a onda de proibicionismo e repressão contribuiu para a construção de uma memória social preconceituosa e descriminatória. Elenca os principais avanços advindos com a chegada do século vinte e um, e os principais marcadores históricos nesta caminhada, assim como enfatiza a mudança da conjuntura social no tocante ao seu ponto de vista em relação à questão da legalização da maconha para fins medicinais, concluindo que, é necessário ainda muita luta e resistência para que os avanços sejam realizados de modo a abranger todas as camadas sociais de forma efetiva.
Realiza uma reflexão sobre o Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, que regulamenta a Lei de Acesso a Informações no âmbito do Poder Executivo Federal, apresentando uma visão sobre os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classificação de informações quanto ao grau e prazo de sigilo. O estudo busca questionar aspectos relativos à como viabilizar o acesso a informações com vistas a possibilitar ao atendimento das necessidades do referido acesso pelo usuário, destacando a relevância dos arquivos para o acesso a informações uma vez que está ligado à importância do resgate da memória da história do Brasil, por envolver períodos em que foi cerceado o acesso a informações pela sociedade, como no caso dos arquivos da Ditadura Militar. O seu objetivo é assegurar o acesso a informações de posse do Estado e evitar o abuso destes direitos, conduzindo a discussões sobre política de acesso no que tange ao procedimento de acesso e classificação da informação, apresentando-se as respectivas características, abrangência ao tratar dos órgãos da administração direta e indireta e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União; transparência ativa, por ser o Brasil reconhecido internacionalmente como referência em matéria de divulgação espontânea de informações governamentais à sociedade; e passiva ao referir-se aos casos em que a administração Pública divulga informações sobre pleito, em atendimento às solicitações da sociedade; bem como responsabilidades do agente público, no que se refere às infrações administrativas apontando as sanções a serem aplicadas nos casos específicos. Como metodologia tratase de uma pesquisa qualitativa, exploratória e documental. Assume um caráter qualitativo, por investigar um problema que não se pode quantificar, trabalhando com um universo de significados e valores; bibliográfica devido à necessidade de se verificar material já elaborado, e, documental pela necessidade de se averiguar materiais que ainda precisam ser reelaborados. Ao final, conseguiu-se estruturar o conteúdo da pesquisa de modo a facilitar a consulta a uma breve reflexão sobre o Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, bem como mostrar a viabilização do acesso a informações com vistas a possibilitar ao atendimento das necessidades do referido acesso pelo usuário, destacando a relevância dos arquivos para o acesso a informações.Palavras-chave: Acesso à informação. Arquivo permanente. Transparência.Link: http://racin.arquivologiauepb.com.br/edicoes/v4_n2/racin_v4_n2_artigo05.pdf
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