Utilização de glicerol na dieta de suínos em crescimento e terminaçãoAo amigo José Aparecido Moreira, pela inestimável ajuda e sugestões;Aos novos e grandes amigos Amanda, Rogério, Fernando e Nina, pela amizade e momentos vividos;À minha querida Tatá, que dedicou vários anos da vida à mim e à minha família, diariamente, com muito carinho e atenção; À querida Malu, pela atenção e incentivo à mim e dedicação e amor ao meu pai durante todos esses anos; À todos que de maneira direta ou indireta contribuíram para a realização desse trabalho muito importante em minha vida , MUITO OBRIGADO!
Com este trabalho objetivou-se avaliar os efeitos de níveis de nucleotídeos em dietas para leitões recém-desmamados sobre o desempenho, a morfometria de órgãos e a histologia do epitélio intestinal. Foram utilizados 144 leitões desmamados aos 21 dias de idade e com peso médio inicial de 5,80 ± 0,16 kg em um experimento inteiramente ao acaso, com seis dietas, seis repetições por dieta e quatro animais por baia (unidade experimental). As dietas foram: Am (antimicrobiano) _ dieta basal com inclusão de 40 ppm de sulfato de colistina, assim como dieta basal contendo 0, 150, 300, 450 e 600 ppm de nucleotídeos. Ao final do experimento, foi abatido um animal de cada baia para coleta das amostras e avaliação da morfometria de órgãos e da histologia do epitélio intestinal. No período de 1 a 14 dias de experimentação, houve piora linear das características de desempenho e, no período total de 34 dias, redução linear do peso final dos animais com o aumento dos níveis de nucleotídeos na dieta. Os leitões alimentados com a dieta contendo colistina apresentaram maior comprimento do intestino delgado e menor relação altura de vilosidade:profundidade de cripta (AV:PC) no duodeno em comparação àqueles que receberam nucleotídeos. Foram observados, também, aumento linear no peso relativo do baço e na relação AV:PC e redução linear da profundidade de cripta no duodeno dos animais com a adição de nucleotídeos na dieta. Assim, embora não tenha promovido melhora no desempenho, a adição de até 600 ppm de nucleotídeos em dietas complexas melhora a morfometria de órgãos e a histologia do epitélio intestinal de leitões recém-desmamados.
RESUMO -Objetivou-se avaliar três níveis de utilização de glicerol (0, 3, 6 e 9%), um subproduto da produção de biodiesel, na dieta de suínos em crescimento e terminação sobre o desempenho, as características de carcaça e a qualidade da carne desses animais. Foram utilizados 64 animais Topigs com peso inicial de 33,27 ± 4,66 kg, distribuídos em 32 baias de acordo com o peso inicial, em um delineamento em blocos casualizados com oito repetições (blocos) por nível de glicerol. Em cada uma das três fases -crescimento 1 (33,27 a 65,00 kg), crescimento 2 (65,00 a 85,00 kg) e terminação (85,00 a 99,97 kg) -, os animais receberam rações isonutritivas e água à vontade. Ao atingirem o peso vivo médio de 99,97 ± 1,92 kg, os animais foram abatidos e as carcaças avaliadas quanto ao rendimento de carcaça quente, ao comprimento de carcaça, à espessura de toucinho, à área de olho-de-lombo e quanto à relação gordura/carne. Amostras do músculo longissimus dorsi foram retiradas para medição do pH, da cor e da perda de água por gotejamento. A adição de glicerol na dieta promoveu redução apenas no ganho diário de peso durante os períodos de crescimento 1 e 2. De modo geral, o glicerol pode ser utilizado como ingrediente energético em rações para suínos em crescimento e terminação, pois em níveis de até 9%, não influencia o desempenho, as características de carcaça e a qualidade da carne.Palavras-chave: biodiesel, carcaça, carne, desempenho, subproduto Use of glycerol in growing and finishing pig dietsABSTRACT -The purpose of this work was to evaluate three levels of use of glycerol (0, 3, 6 and 9%) a byproduct of biodiesel production, in the diets of growing and finishing swines on performance, on carcass traits and on meat quality.A total of sixty-four Topigs pigs with 33.27 ± 4.66 kg initial body weight were distributed in 32 pens accordingly to the initial weight in a complete random block design with eight replicates (blocks) per level of glycerol. In each of the three phases: growth 1 (33.27 to 65.00 kg), growth 2 (65.00 to 85.00 kg) and finishing (85.00 to 99.97 kg), the animals were fed isonutritional rations and water ad libitum. When the animals reached 99.97 ± 1.92 kg body weight, they were slaughtered and the following carcass traits were evaluated: hot carcass yield, carcass length, backfat thickness, loin eye area and fat/meat ratio. Samples of longissimus dorsi were taken for pH measurement, color and water drip loss. The addition of glycerol into the diet reduced only the daily weight gain during growth periods 1 and 2. Generally, glycerol can be used as energetic ingredient in diets for growing and finishing pigs up to 9% with no effect on performance, carcass quality and meat quality. IntroduçãoNa suinocultura, assim como em outros segmentos da produção animal, a alimentação é um dos fatores fundamentais de produção, representando de 70 a 75% dos custos totais da atividade (Nunes et al., 2001).Entretanto, em razão de o milho e o farelo de soja serem os ingredientes mais utilizados nas rações de suínos no Brasil, q...
Context Sorghum (Sorghum bicolor (L.) Moench) grain with low tannin content may be suitable as an alternative to maize (Zea mays L.) grain in ruminant diets in terms of input costs and drought tolerance, and effects on growth performance and mitigation of methane (CH4) emissions. Aims The study aimed to evaluate the effects of substitution of maize with sorghum grain at different rates on ruminal microbial protein synthesis, CH4 formation and liveweight gain in growing ruminants. Methods Twenty-five Santa Inês lambs (bodyweight 19.0 ± 1.5 kg) were randomly divided into five dietary treatments. Control diet components (on a dry matter basis) were Tifton-85 hay (400 g/kg), maize (405 g/kg), soybean meal (165 g/kg) and commercial mineral supplement (30 g/kg). Sorghum diets comprised the basal diet with the maize grain proportionately substituted with sorghum grain at 25%, 50%, 75% and 100% (diets S25–S100). Lamb feed intake, growth performance, nutrient digestibility, nitrogen balance, microbial protein synthesis and CH4 emission were measured during an experimental period of 70 days. Key results Negligible variations of chemical composition were observed among the experimental diets, although numerical increases in condensed tannins were observed with increasing levels of sorghum replacement. There was no significant effect of level of sorghum inclusion on feed intake. Partial substitution of maize with sorghum grain increased lamb average daily gain linearly (P = 0.02) and quadratically (P = 0.002) compared with diets based on either grain alone, with the S50 lambs having the highest values. A linear decrease in dry matter digestibility (P = 0.02), organic matter (P = 0.02) and acid detergent fibre (P = 0.002) was observed for lambs receiving sorghum diets compared with the control. A significant linear (P = 0.023) effect was observed for retained nitrogen (g/day), with lambs fed S25 and S50 having higher values than those in other treatments. All partially substituted diets (S25, S50 and S75) reduced CH4 per unit bodyweight gain in a linear trend (P = 0.03), by 35%, 29% and 33%, respectively, and tended to increase (linear effect, P = 0.09) the calculated amounts of absorbed microbial protein compared with the control diet. Conclusions Low tannin sorghum grains can replace maize grains by up to 75% to maximise ruminal microbial biomass production for optimal lamb growth performance and reduced CH4 emission. Implications Animal productivity can be enhanced while mitigating the environmental impact of livestock production through the partial substitution of maize by low tannin sorghum grains in ruminant diets.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.