Quatrocentos e vinte pintos de corte Cobb 500, machos de 1 dia de idade, foram distribuídos aleatoriamente em 15 tratamentos com 4 repetições, em teste utilizando baterias (7 aves/gaiola), com duração de 21 dias, para determinar a biodisponibilidade relativa de fósforo (BRP) em três ingredientes, com duas características genéticas (baixo fósforo fítico ou convencional). Utilizou-se uma dieta basal semipurificada, à base de milho e farelo de soja, adicionada de cevada convencional, cevada com baixo fósforo fítico, milho convencional, milho com baixo fósforo fítico, farelo de soja convencional, farelo de soja com baixo fósforo fítico e de fosfato bicálcico em substituição ao amido de milho, de modo a fornecer 0,05 ou 0,10% de fósforo suplementar, totalizando 15 dietas [(3 × 2 × 2) + 3]. Semanalmente foram avaliados o peso vivo, o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar por parcela experimental. Ao final do experimento, aos 21 dias de idade, foram abatidas 3 aves por unidade experimental para remoção das tíbias esquerdas para análise do conteúdo de cinzas ósseas. A biodisponibilidade de fósforo do milho, da cevada e do farelo de soja convencionais foram de 18,5; 50,9 e 34,4% respectivamente, enquanto, para a do milho, da cevada e do farelo de soja com baixo fósforo fítico foram de 93,5; 132,9 e 90,9% respectivamente. O consumo de ração, o ganho de peso e a mineralização óssea das aves alimentadas com as dietas com baixo fósforo fítico foram superiores aos daquelas alimentadas com as dietas convencionais.