Foi realizada caracterização e análise das principais estratégias de comunicação desenvolvidas pelos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento de Covid-19 no Brasil. Consideraram-se websites, Twitter, Youtube, Instagram e Facebook, coletivas de imprensa, aplicativos e boletins epidemiológicos, totalizando 35 estratégias. Apesar da comunicação ser um dos eixos fundamentais em resposta à pandemia, parte significativa das estratégias não abordou adequadamente as temáticas de vigilância, assistência, promoção e educação em saúde. Observou-se predomínio do modelo de comunicação utilitarista, centralizador e funcional, com foco na transmissão de informações. O Estado tem o dever de promover uma comunicação comunitária e emancipatória, considerando a diversidade de sujeitos, o contexto local e o desenvolvimento de redes comunicativas, respeitando o direito humano e social à comunicação, à informação e à voz, segundo os princípios e diretrizes do SUS.
Objetivo: Discutir sobre a medicina tradicional indígena em tempos de pandemia da COVID-19. Revisão bibliográfica: Apesar de difundida nos últimos anos, a implementação da medicina tradicional indígena no sistema oficial de saúde ainda é precária e carente de iniciativas mais eficientes. Em tempos de pandemia da COVID-19, os povos indígenas podem enfrentar algumas dificuldades nas suas práticas culturais, sobretudo na utilização da sua medicina tradicional, a qual deve ser respeitada conforme a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Considerações finais: A medicina tradicional indígena, objeto da política indigenista de saúde, está sendo utilizada como prática preventiva e de tratamento da COVID-19, na forma de práticas espirituais e uso de plantas medicinais por exemplo. Contudo, algumas dificuldades são evidenciadas como: manter o isolamento social, preocupações com os hábitos e cultura da população, associação entre a medicina tradicional com o modelo biomédico e o manejo dos cadáveres.
The socio-historical process in Brazil is crossed by racism and the agrarian issues, as both are part of the same structural dimension. Thus, the understanding of racism is essential to apprehend the social determination process of racial inequalities in health. This action research had as general objective to analyze the interference of racism in the health-disease-care process of rural black families and, more specifically, to describe the children’s group intervention activities. Primary data were used: field diaries and other documents prepared by the Resident Team; and secondary data: the Participatory Rural Appraisal as a tool of systematization in territorialization. This shared action between professionals residents in Family Health Care and settlement dwellers, located in Caruaru (PE), was developed from the popular health education focusing on health promotion and facing racism as a transversal axis. In this sense, the Family Health team is a powerful tool for promoting Healthy and Sustainable Territories by confronting racism in its non-biocentered issues, with the use of low technology, transdisciplinary, strengthening black identities and building health as recommended in health policies and the Sustainable Development Goals.
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