O final do século XX representou uma época de profundas transformações na economia mundial, como também no setor bancário. Tal mudança resultou em uma rede de cobranças que desequilibra e influencia a realidade profissional de gerentes bancários, incidindo ainda, em aspectos de suas vidas pessoais e familiares. Assim, este estudo objetiva compreender de que forma os gerentes de um banco privado conciliam a prática gerencial e a vida pessoal. A coleta de dados se deu através de entrevistas em profundidade com gerentes de uma agência na cidade de João Pessoa, PB, a partir de roteiros semiestruturados. Os dados foram analisados sob a análise de conteúdo e, após caracterizadas a função do gerente bancário, observou-se o dinamismo entre carreira pessoal e profissional, bem como também foram identificadas as estratégias de equilíbrio entre vida pessoal e desempenho profissional. Os resultados evidenciaram que a forma como os gerentes são cobrados refletiu em uma série de sentimentos que merecem cada vez mais atenção por parte das organizações. O fator ‘tempo’ apresentou-se como um ponto chave da análise e foram encontradas como estratégias de conciliação: a busca por apoio social, gerenciamento do tempo e estabelecimento de atividades.
A vida urbana, por sua relevância para a sustentabilidade do planeta, é alvo dos ambiciosos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organizações das Nações Unidas (ONU), participando também da Agenda 2030 brasileira. Nesse trabalho, propomos refletir acerca desse intento, uma vez que vivenciamos um cenário de racismo estrutural e sistêmico. Olhamos para a mulher negra, pois sua condição envolve três variáveis que agem em interseção definindo sua existência: o gênero, a raça e a classe social; nos ocupamos de uma prática: a vivência capilar nos espaços cotidianos, por sua importância para a constituição identitária. Nos questionamos: Como as vivências urbanas da mulher negra com o seu cabelo sinalizam dificuldades para o cumprimento dos ODS da Agenda 2030 brasileira? Apoiados na pesquisa qualitativa, nosso corpus formado por 60 documentos coletados em redes sociais e por entrevistas em grupo focal com 4 mulheres negras. Baseados em uma análise de discurso, procedemos as três principais etapas da análise qualitativa: a) o agrupamento em categorias; b) análise das funções dos atos de fala; c) a triangulação e chegada às linhas de significação. Nossos resultados indicaram que os espaços urbanos evidenciam uma face ameaçadora e que espaços compartilhados se prestam para a construção da representatividade. Concluímos que para reduzir a desigualdade, empoderando e promovendo a inclusão social, econômica e política de todos, políticas públicas devem se ocupar, especificamente, do racismo.
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