Introdução: Quando exposto a quimioterapia, o paciente onco-hematológico esta suscetível a varias complicações físicas e respiratórias, associadas aos efeitos colaterais dessas substancias. Objetivo: Avaliar o impacto de forca muscular respiratória quando comparada com os níveis de normalidade e sintomatologia de fadiga, durante recebimento do tratamento quimioterapêutico de pacientes onco-hematológicos. Método: Pesquisa observacional do tipo transversal, realizada por meio de questionário referente aos dados sociodemográficos e de manovacuometria com dispositivo analógico. Resultados: A pesquisa foi constituída por uma população composta de 19 pessoas, 57,9% mulheres e 42,9% homens. A idade média foi de 51,3 anos. A predominância diagnostica foi leucemia, seguida por linfoma e mieloma. Entre as queixas, a dispneia esteve presente em 31,6% dos casos, sendo a quimioterapia o protocolo escolhido para todos os participantes. Durante a avaliação, 52,6% relataram cansaço e, entre eles, 70% relataram sentir-se melhor quando em repouso, seguidos por 50% impedidos de realizar suas atividades diárias. Ex-fumantes representaram 70% da população pesquisada e 84,2% não praticavam atividades físicas. Na amostra, 62,4% apresentaram frequência respiratória normal, predominando o padrão respiratório apical e o tórax longilíneo. Foram observados resultados significativos na diminuição de Pimáx e Pemáx, com valores estatisticamente conclusivos de p<0,001 nas duas variáveis. Conclusão: O quadro da doença, os tratamentos utilizados e as internações a que essa população foi submetida provocaram a diminuição da forca muscular respiratória e o aumento dos sintomas de fadiga.
Introdução: O cuidado paliativo tem como objetivo minimizar o sofrimento tanto do paciente como de seus familiares, por meio de um trabalho multiprofissional. As doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de sofrimento e incapacidade, levando-os aos cuidados paliativos. A fim de amenizar o sofrimento, a extubação paliativa é um procedimento que evita prolongar a morte, por intermédio da retirada de medidas invasivas respiratórias, como a intubação orotraqueal. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa e analisar/apresentar o impacto da extubação paliativa em pacientes terminais. Método: Trata-se de um estudo de revisão de literatura e, para sua realização, foi realizada uma busca nas bases de dados PEDro, LILACS e PubMed, utilizando os descritores: airway extubation, palliative care e hospice care. Resultados: Para a realização deste estudo, foram encontrados 41 artigos, sendo 15 relevantes para a revisão. Estudos mostraram que a extubação paliativa é benéfica para o paciente e seus familiares, mesmo que o tempo de morte possa variar de acordo com a doença existente. Conclusão: Apesar do pequeno número de estudos, foi possível observar que a extubação paliativa se mostrou eficaz no tratamento, mediante relatos de familiares, proporcionando melhor qualidade de vida e uma morte mais tranquila e sem mais sofrimentos.
Introdução: Apesar do exercício físico não retardar o crescimento do câncer, é considerado um componente chave para controlar complicações oriundas do tratamento. Contudo, é importante ressaltar que, apesar dos benefícios dos exercícios físicos, poucos pacientes aderem e se exercitam após o diagnóstico de câncer (CA), principalmente quando se trata de doença em estadiamento avançado. Objetivo: Apresentar o efeito dos exercícios fisioterapêuticos em pacientes oncológicos com doença avançada. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada por meio dos bancos de dados eletrônicos PEDro e PubMed, utilizando os descritores: exercise therapy, exercise, palliative care e hospice care. Foram selecionados apenas estudos registrados no clinical trials e publicados posteriormente à 2015. Resultados: Foram encontrados onze estudos com concordância de que a atividade física imposta ao paciente com câncer avançado é extremamente importante, reduzindo efeitos adversos do tratamento e principalmente da qualidade de vida atual. No entanto, muitos pacientes estão incapazes de realizar esta conduta devido evolução da doença. Conclusão: Os exercícios fisioterapêuticos em pacientes oncológicos com doença avançada são benéficos para diversos fatores, os quais podemos destacar a fadiga, dor e principalmente qualidade de vida. A este grupo de pacientes, a qualidade de vida é um fator primordial no que diz respeito ao conforto e dignidade quanto à fase da doença que está vivenciando. Entretanto, são necessários novos estudos com estratégias de adaptação para comuns limitações encontradas nesse grupo de pacientes.
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